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13 de Março de 2024

Os governos são títeres e até podem ser dispensados! 

Os resultados das eleições antecipadas de 10 de Março deixaram muito claro  o repúdio  do povo português às políticas que  conduziram as suas vidas a uma degradação crescente, que se traduz na inexistência dos direitos mais básicos, como a saúde, a habitação e mesmo, o não acesso a bens alimentares, obrigando a escolhas cada vez mais apertadas.

E esta é a realidade que os partidos que estiveram até hoje no poder criaram, pela qual são responsáveis.

A verdade é que após quatro meses de campanha eleitoral contínua, cheia de promessas que supostamente seriam a resposta  às  sucessivas crises dos governos nacional e regionais e que os próprios criaram, da devassa de milhões de euros em campanhas de propaganda  e manipulação, de autênticas feiras de ofertas, a instabilidade governativa vai continuar, com o anúncio antecipado de uma nova crise!

Nem o PS nem a AD venceram estas eleições (talvez o Costa seja efectivamente, o vencedor)! Ambos ficaram reféns das promessas que fizeram, sendo obrigados a estabelecer um pacto: eu não faço alianças e tu também não fazes, pensando que, para já, este contrato lhes salva a pele e a face. Neste contexto, as muletas do PS que se preparavam para, mais uma vez, se sentarem à mesa do orçamento, negociando com o PS, manietando os trabalhadores, ficaram sem o pouco chão que tinham e o mais que se verá.

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Opinião

Candidaturas Autárquicas do PCTP/MRPP - Loures

Loures: Uma Grande Desilusão

Nas últimas eleições autárquicas, o nosso Partido elegeu em Loures um vereador para a assembleia municipal do concelho e um outro vereador para a assembleia da união de freguesias de Camarate-Unhos-Apelação. Isto para já não falar na eleição do camarada Alberto Lopes para a mesma assembleia municipal nos anos noventa do século passado, assento onde nos últimos quatro anos tem pontificado o camarada João Alexandre.

Com vista às eleições autárquicas do próximo dia 1 de Outubro, apresentou o nosso Partido no tribunal judicial local de Loures, no passado dia 7 de Agosto, as candidaturas do PCTP/MRPP aos seguintes quatro órgãos autárquicos do concelho: câmara e assembleia municipal, e assembleia das uniões de freguesias de Moscavide e Portela e de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e Bobadela.

Ora, o município de Loures tem actualmente dez assembleia de freguesia e de uniões de freguesias e o nosso Partido, com dois vereadores nos últimos quatro anos, candidatou-se agora apenas à assembleia de duas freguesias, deixando oito freguesias ou uniões de freguesias sem concurso, e para mais e pior não concorrendo à assembleia da união de freguesias de Camarate-Unhos-Apelação, na qual dispôs até agora de um vereador.

Estamos perante um exemplo típico do que é a linha capitulacionista no trabalho autárquico: a incapacidade de definir um programa político comunista para o município de Loures e seus respectivos órgãos autárquicos; a incapacidade de denunciar e combater a política local da coligação da CDU com o PSD na gestão do concelho; a incapacidade de defender as massas populares e de ligar-se a elas, vivendo no seu seio como o peixe na água.

Ora, a verdade é que os liquidacionista sempre lidaram com o trabalho autárquico do Partido como oportunistas revisionistas e social-fascistas que eram e são, desde a maneira como recrutavam os candidatos do Partido para campanhas eleitorais até à maneira como abandonaram as lutas das massas e as massas, uma vez eleitos para os órgãos autárquicos.

É certo que neste último quadriénio a célula do Partido em Loures perdeu três dos seus melhores militantes, de morte por doença: os camaradas Fino Elias, Farinha e Velez de Matos. Mas a infelicidade dessas perdas não justifica as incapacidades presentes na nossa organização.

As consequências nefastas da linha liquidacionista saltam à vista, pois o Partido nunca cresce, nem durante o processo de constituição das listas, nem durante a gestão dos interesses das massas, quando os nossos candidatos são eleitos para os órgãos autárquicos.

Esperamos que este ano a linha comunista do Partido saiba esmagar a linha liquidacionista e abra uma nova frente na luta dos comunistas para aproveitar-se das campanhas eleitorais autárquicas e do trabalho político nos órgãos das autarquias, no sentido do reforço do movimento operário comunista e do seu Partido marxista-leninista.

A lista para a câmara municipal de Loures é constituída por onze candidatos efectivos e cinco candidatos suplentes, e presidida pelo camarada João Vladimiro Soares Resa, um distinto e combativo trabalhador da maior empresa do concelho de Loures, a SIMAR, Serviços Intermucipalizados de Água e Resíduos.

A lista candidata à assembleia municipal, por seu turno, é presidida pelo camarada João Alexandre, no último quadriénio vereador da referida assembleia municipal, e constituída por trinta e três candidatos efectivos e onze candidatos suplentes.

Nas nossas listas concorrentes às duas assembleias de freguesias, ficaram alinhados trinta e dois candidatos efectivos e catorze suplentes.

No total, os camaradas da célula de Loures mobilizaram e organizaram nas quatro lista cento e quatro homens e mulheres. Tudo muito pouco para um Partido que tem elegido sucessivamente camaradas para órgãos autárquicos colegiais, num dos mais importantes municípios do País.

O sorteio efectuado ditou que, nos boletins de voto do sufrágio autárquico do dia 1 de Outubro deste ano, as listas do nosso Partido surgirão nas posições a seguir indicadas: câmara e assembleia municipal em 2º lugar; assembleias de freguesias de Moscavide/Portela e de Santa Iria da Azóia/São João da Talha/Bobadela, em 1º lugar.

09Ago17

 

 

 

 

 

 

 

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