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A VOZ DOS TRABALHADORES NA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

A VOZ DOS TRABALHADORES NA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

Estimados trabalhadores! Camaradas e companheiros!

No dia 1 de Outubro de 2017, vão realizar-se eleições para as autarquias, a que vou concorrer como candidato à presidência da Câmara Municipal de Loures, nas listas do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP).

As razões da minha Candidatura á Câmara Municipal de Loures:

Uma das minhas prioridades é a defesa dos trabalhadores do Município. Conheço bem o Concelho de Loures e as questões que dizem respeito aos trabalhadores.

Actualmente, como delegado sindical, é meu dever defender os meus colegas de trabalho e lutar por melhores condições de vida dos trabalhadores do Município.

Como Presidente da Câmara, tentarei fazer ainda mais, porque, enquanto trabalhador, não esqueço as minhas origens.

Defendo um mandato popular, onde os trabalhadores terão uma palavra a dizer na defesa dos seus interesses e de uma maior proximidade com os seus camaradas trabalhadores, mais contactos regulares nos locais de trabalho, por que na minha opinião o actual presidente Bernardino Soares tem primado pela ausência.

Quero ser o Presidente que vai estar presente nos locais de trabalho a ouvir as reivindicações dos trabalhadores. Quero dar a “Cara” pela resolução dos problemas. Como trabalhador do SIMAR, tal como vós, não vemos o atual Presidente da Câmara há algum tempo.

A Câmara Municipal de Loures e o SIMAR de Loures e Odivelas recorrem frequentemente a adjudicações directas e ajustes, o tal Livro de cheques sempre a trabalhar…

Vemos negociatas como a do Aluguer dos Camiões do Lixo e EGEO, e do Sarado Aluguer dos Camiões do Lixo, que não são do SIMAR, e com preocupação vemos em Loures a perda da matriz ideológica, marxista-leninista, em que nada distingue esta Câmara das outras Câmaras do Pais geridas por outros partidos.

Os empreiteiros privados substituem condutas de água, da rede pública, e os Administradores do SIMAR dão-se ao luxo de tirarem fotos a visitar essas empreitadas ao serviço do SIMAR, mas que são obras privadas.

Nos 900 quilómetros de estrada que o concelho de Loures tem, assistimos recorrentemente a empreitadas de privados, quando as nossas Brigadas de Asfaltamento precisam de mais meios e mais pessoal o que traria mais eficácia e poupança. Na renovação da sinalização horizontal nas estradas, continuamos a recorrer a privados, até para fazer obras na própria Câmara, esta tem que recorrer a empreiteiros privados, onde depois ocorreu aquela lamentável cena de retiraram os cacifos para fora dos Balneários e os despejar na Nave das oficinas do Fanqueiro em Loures.

Vimos graves acidentes de trabalho, como os do ano 2015, com consequências dramáticas, designadamente a morte de trabalhadores, ferimentos, e até o cado de um colega que ainda não recuperou.

Existem trabalhadores a exercer a sua profissão em condições deploráveis de trabalho, a conduzir viaturas com 15 anos, sem condições para operar com segurança.

Assuntos como o subsídio de deslocação, de almoço, ou de risco, caíram no esquecimento, quando deviam ter sido enquadrados dentro da lei. Onde estão os defensores que antes levantavam a sua voz e que agora se calam defendendo o patrão e esta política de miséria da coligação CDU/PSD na Câmara de Loures?

Porque não se fazem plenários, com mais regularidade?

Tivemos colegas que dizem que o atual Presidente prometeu a sua reposição se fosse eleito, muito embora o próprio tenha desmentido essa promessa.

É necessário aumentar as verbas para o CDD, que se possa refletir nos preços dos Bares e do Refeitório, e discutirmos o papel social que precisa de ser maior.

Porque é que os trabalhadores municipais nas escolas têm que pagar um preço mais alto por refeição? Mesmo que a diferença seja o preço de um café por dia, isso demonstra bem a insensibilidade deste executivo, que deveria ter nivelado por baixo a igualdade do preço das refeições para todos, mas há anos que não resolvem nem se preocupam.

Vemos descontentamento nos nossos colegas em muitas situações, vemos que por vezes os trabalhadores andam a completar o trabalho de empreiteiros, vemos pessoas desanimadas, temos que inverter está situação negativa.

Temos operários qualificados com anos de experiência em fase final de carreira, que não estão a transmitir esses conhecimentos a outros trabalhadores, e que com a sua aposentação vão fazer falta nesses setores. São conhecimentos de anos que se vão perder, porque não são transmitidos.

Assistimos a candidatos incendiários com ideias perigosas, baseadas no populismo mais primário, que obviamente não vêm para ser o Presidente que vai unir os trabalhadores nem os Lourenses. Vivemos tempos difíceis, o próximo mandato vai ser exigente e decisivo. Temos que lutar pelo nosso futuro

Criou-se pela primeira vez no SIMAR uma Comissão de Trabalhadores, e foi eleito um membro independente na Higiene e Segurança no Trabalho, reflexo de que muitos trabalhadores não se revêm no modelo actual de representatividade.

Compreendo o nosso descontentamento, pois muitos trabalhadores ficaram desiludidos com este Presidente e o seu Executivo, que na minha opinião não fazem dos trabalhadores uma prioridade. É por isso preciso dar voz aos trabalhadores.

Estarei sempre ao vosso dispor, com o Mandato Popular, uma voz dos trabalhadores. Espero contar com o apoio de todos os trabalhadores para elegermos um trabalhador com vontade de lutar e unir os trabalhadores do município, para lutar por melhores salários e condições de trabalho. Defenderei o Serviço Público, a Administração Local, A Gestão Publica, do Saneamento, da Água e dos Resíduos Sólidos.

Contem comigo! Conto convosco e com o vosso voto para a minha eleição e para dar força a esta Candidatura Democrática e Popular do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses - PCTP/MRPP.

João Resa

Candidato à Câmara de Loures