Opinião

Entrevista ao cabeça de lista do PCTP/MRPP às eleições europeias de 2019

Entrevista ao cabeça de lista do PCTP/MRPP

às eleições europeias de 2019

(RTP 3, programa 360º, dia 1.º de Maio) 

Em todos os actos eleitorais burgueses, há uma tentativa de silenciamento, por parte dos órgãos de “comunicação social” nas mãos da burguesia, dos pontos de vista que o PCTP/MRPP defende. 

Para não perder a máscara de “democratas”, o sistema lá vai abrindo “generosamente” a mão a alguns minutos de “tempo de antena”. Foi o que aconteceu com a entrevista que a RTP 3, no seu programa 360º, emitido no dia 1º de Maio, fez ao cabeça de lista do nosso Partido, o camarada Luis Júdice, às eleições para o Parlamento Europeu que terão lugar no próximo dia 26 de Maio. 

Cerca de 8 minutos de entrevista ao único Partido e ao único cabeça de lista que exige a saída de Portugal da União Europeia e do euro e que denuncia de forma vigorosa e indesmentível como é que são as grandes potências imperialistas, com a Alemanha à cabeça, os únicos beneficiários dos diversos Tratados Europeus e da moeda única, uma moeda forte para economias frágeis como a de Portugal.

Único Partido e único cabeça de lista que demonstra com clareza meridiana como é que, só saindo da União Europeia e do euro, Portugal retomará a sua soberania e poderá levar a cabo uma política independente, baseada no respeito pela soberania de cada estado e pela reciprocidade de vantagens, recuperar o seu tecido produtivo e estabelecer relações políticas, económicas e diplomáticas, não só com os restantes países europeus, mas com os países de África e da América do Sul, como integrando e ampliando a sua participação no projecto da Nova Rota da Seda. 

Num contexto em que as televisões, rádios e imprensa dedicam horas de emissão a partidos e coligações que, no essencial, estão de acordo com a ideia de que Portugal deve fazer parte de uma União Europeia e de uma moeda única que captura a sua soberania e sufoca a sua economia, uma entrevista cujo visionamento e audição vos propomos é um grito de coerência política no meio de um pantanal de traição aos interesses da classe operária e do povo português, que os candidatos desses partidos e coligações advogam.