Realizou-se, no passado dia 19 de Setembro a primeira greve dos trabalhadores da Rodoviária do Alentejo que contou, também, com a adesão dos trabalhadores da empresa de transportes públicos de Évora – a TREVO -, greve de 24 horas, que se iniciou às 03h00 desse dia.
De acordo com dirigentes sindicais, a greve obteve uma adesão de 85 por cento.
Os trabalhadores da Rodoviária do Alentejo e da empresa de transportes públicos de Évora cumpriram assim uma greve de 24 horas contra os seus baixíssimos salários – uma autêntica provocação, quando comparado com o “salário” do presidente desta empresa que é de 23 mil euros brutos, mensais, e, sobretudo, contra os sistemáticos ataques ao Acordo de Empresa.
Este combate tem de se inserir na luta mais geral, que deve ser a imposição de uma Greve Geral a sério, tendo como objectivo primacial, o derrube deste governo e pela formação de um governo de ampla unidade popular democrático patriótico em torno de um programa democrático, cuja primeira decisão seja a da suspensão imediata do pagamento da dívida. O tempo urge!