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Partido

Das Contradições no Interior do Partido

e da Maneira de as Superar  

No interior de um partido comunista existem classes, pontos de vista de classe, contradições de classe e luta de classes. Essas contradições constituem aliás o motor do desenvolvimento do próprio partido. 

A crítica e a autocrítica são o método adequado para superar essas contradições. 

A crítica deve fazer-se a tempo. É necessário desembaraçarmo-nos desse hábito de só criticar depois de consumados os factos. 

A autocrítica deve também processar-se a tempo, imediatamente após a prática dos erros cometidos. 

A crítica deve ser objectiva, descrevendo e denunciando os factos susceptíveis de prejudicar o fortalecimento da linha política do partido, a sua ideologia, a sua organização e a teoria do marxismo. 

Relativamente aos nossos sucessos no nosso trabalho político nunca nos devemos contentar com eles. Devemos refrear continuamente a nossa autossatisfação e criticar constantemente as nossa falhas e os nossos erros. 

A crítica no interior do partido é uma arma que serve para fortalecer a linha política e a organização do partido e elevar a sua capacidade de combate. 

Na crítica dentro do partido deve evitar-se o subjectivismo, a arbitrariedade e a banalização da crítica. E deve centrar-se a crítica nos factos concretos e não em suspeições ou dúvidas. 

Não devemos ter medo nem da crítica nem da autocrítica. Ambas devem ser sérias e consequentes. 

A finalidade da crítica e da autocrítica é fortalecer a unidade do partido e a unidade do partido com a classe operária. 

Tanto na crítica como na autocrítica devemos ser sérios e firmes procurando corrigir os erros cometidos e evitar repeti-los no futuro. 

Na luta contra o liquidacionismo e o revisionismo, devemos fazer da crítica e da autocrítica uma arma acutilante. O revisionismo e o liquidacionismo nunca submetiam a respectiva actividade à observação crítica nem nunca se autocriticavam dos erros que cometiam. 

Esta errónea compreensão e aplicação da crítica e da autocrítica ainda permanecem e são dominantes nas nossas fileiras. Há que voltar ao uso da crítica e da autocrítica para reforço permanente do nosso partido, da sua unidade e da sua ligação às massas.

03JUL18

Espártaco

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