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Partido

Madeira 

Homenagem ao Camarada Arnaldo Matos 

Decorreu, ontem, na Reitoria da Universidade da Madeira, terra que o viu nascer e crescer, a primeira homenagem ao Camarada Arnaldo Matos. 

A sessão foi apresentada e presidida pela camarada Cidália Guerreiro, sua companheira nos últimos anos. 

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Num ambiente de grande emotividade, numa sala que se encheu , muitos foram os que se quiseram associar a esta cerimónia, onde estiveram presentes camaradas de Partido, familiares, amigos de infância, colegas e amigos de liceu e de faculdade, de profissão, amigos pertencentes aos mais variados sectores da sociedade, todos unidos na admiração, no reconhecimento e no respeito que sempre sentiram pelo homem de inteligência superior, de raciocínio rápido, dotado de um humor muito fino, alegre, autêntico, firme, determinado, incapaz de fazer cedências no campo das ideias políticas, que nunca se vendeu e lutou até ao fim pela causa da revolução e de servir a classe operária – O Camarada Arnaldo Matos. 

É certo que a vida e obra do camaradas Arnaldo Matos é demasiado Grande para caber num vídeo, mas esta foi a forma encontrada para dar início ao evento e divulgar, partilhar e reviver alguns dos momentos mais marcantes do seu percurso e que aqui deixamos aos nossos leitores.

Seguiu-se um conjunto de intervenções, a que o camarada Carlos Paisana deu início, e que para além de destacar a inteligência superior, insuperável no domínio da dialéctica e da lógica e da teoria do marxismo, a ironia fina e o sarcasmo corrosivo na defesa da classe operária que sempre serviu, lembrou que foi talvez o único dirigente que conhecia profundamente as particularidades e características do povo português e das classes no nosso país, bem como as aldeias, as serras, os rios, as plantas e os animais do continente e das Ilhas. Terminou, recordando palavras proferidas por Engels no túmulo de Marx que o nome de Arnaldo Matos continuará a viver por muitos e muitos anos e tudo faremos para que a sua obra também. 

Marcolino Pereira, que o conheceu no âmbito da profissão da advocacia, fez questão de tomar a palavra, salientando que pela sua forma de estar, pelo seu carácter, pelo magnetismo que irradiava, conhecê-lo transformou-se num ápice em amizade e admiração, pelo que seria impossível não estar nesta sessão para dar o seu testemunho. 

A passagem pela Universidade de Coimbra e pela república estudantil Rás-te-Parta foi recordada por Quinídio Correia, também ele raspartino que se referiu ao cognome de crista–galli dado ao Camarada na referida República exactamente pela sua capacidades de direcção e de liderança. 

Recordou também a Associação Nau sem Rumo de que é actualmente comandante e as várias tentativas que fez para levar o amigo Arnaldo Matos às sessões da associação, e do gosto que tinha que esse convite ficasse nos registos da Nau sem Rumo. 

Manteve sempre uma amizade e ligação ao Camarada, tendo-se inclusivamente disponibilizado para o ajudar nos estudos que este estava a fazer sobre o novo Hospital da Madeira. 

A juventude passada na Madeira foi evocada pelo colega de liceu José Maria de Freitas Branco, que fez parte do núcleo de estudantes, tal como o Eng. Mendonça, também presente na sessão , de apoio à campanha de Humberto Delgado organizado, na altura, pelo Camarada Arnaldo Matos. 

Com muito entusiasmo e vivacidade, relembrou os passeios, os acampamentos e festas feitos em tempo de férias, pelas serras, veredas e levadas da Madeira, na Ribeira Brava, na Ponta do Sol, em casa de amigos, referindo que , esses trajectos eram muito difíceis, pelo que iam muitas vezes de barco e que, nesse caso “ o Arnaldo era o mais penalizado, porque depois de chegar ao Funchal , ainda tinha de ir para Santa Cruz.” 

O Professor Raimundo Quintal , como quem conta uma história, enalteceu, a partir de uma belíssima selecção de fotografias relativas a participações do Camarada em passeios e actividades desenvolvidas no âmbito da Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal, a sua grande e inesgotável curiosidade intelectual, o prazer de conhecer e perceber a natureza e o ambiente, salientando também  o apoio pessoal e jurídico imediato e incondicional que o Camarada deu à Associação quando o governo de Cafôfo autorizou o gado a invadir o Parque Ecológico ( ver tuítes sobre esta matéria). Apoio que se concretizaria também numa participação activa e entusiástica na primeira plantação do ano no Cabeço da Lenha. No final, recorda como foi criado o grupo Rosa Verde, sugerido pelo Camarada, no momento em que ao grupo é apresentada pelo Camarada Pedro Pacheco , uma Rosa rara, verde e a única rosa sem pétalas. 

Por fim, e em nome do Comité Central, falou o camarada José Cruz, cuja intervenção publicamos na íntegra.  O PESO DA MONTANHA

Esteve ainda presente o Dr. Cristiano de Sousa em representação do Dr. Irineu Barreto, Representante da República na Madeira. 

Após as intervenções teve lugar um momento de confraternização junto de uma exposição sobre o Camarada Arnaldo Matos, organizada pelo camarada António Rodrigues, professor e escultor madeirense. 

Integraram também a delegação do Comité Central os camaradas José Camões e Maria Paula Matos.

 

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