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O Capitalismo É Assim: Exploração e Desprezo pelos Trabalhadores

ComunicadoPlatLogAzambuja2Red50Nos últimos dias, seguindo a linha política de massas que o camarada Arnaldo Matos sempre nos indicou, uma brigada composta por alguns camaradas do Comité Distrital de Lisboa seguiu em direcção à plataforma logística da Azambuja onde trabalham 8.500 trabalhadores, para distribuir o comunicado Plataforma logística da Azambuja: um genocídio da trabalhadores anunciado!,  que já conta com 7416 visualizações no Facebook do Partido e 662 no Luta Popular,  denunciando e alertando para a situação criminosa e desumana que ali se tem passado, situação que o desgoverno do malabarista António Costa tem silenciado, com a colaboração e bênção do  inefável, mediático e definitivamente conivente  Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e de toda a oposição.
Durante a distribuição do comunicado, os camaradas tiveram conhecimento pelo diálogo que foram tendo com os trabalhadores, e pelo testemunho indignado de alguns, nomeadamente dos trabalhadores da SONAE MC, que a maioria dos que ali trabalham encontra-se numa situação de alta precariedade, muito delicada no que toca à sua permanência naquele local de trabalho. Estes trabalhadores, como é do conhecimento de todos, deslocam-se em transportes públicos, nomeadamente no comboio, a rebentar pelas costuras – onde está o distanciamento social que a ridícula e tonta Graça Freitas directora da DGS (Direcção Geral de Saúde) tanto enfatiza? Só na hipocrisia das suas declarações e das da ministra da Saúde, porque medidas efectivas nunca foram tomadas, pensadas ou planeadas. Foram estas pessoas que durante o estado de emergência trabalharam continuamente, arriscando a sua vida e que dentro de meses estarão possivelmente sem emprego e no caminho da miséria. São estes valentes e esforçados trabalhadores que supostamente receberam 500 euros a mais pela situação de perigo a que estavam expostos, e que a Sonae tanto apregoou, embora, esta quantia só se tivesse destinado a um número restrito de trabalhadores, os efectivos, deixando de fora a grande maioria dos que ali trabalham e que proporcionaram durante este período enormes lucros ao capitalismo.
O cComunicadoPlatLogAzambuja3Red50aso da plataforma da Azambuja, que devia ter sido um alerta para a imediata tomada de medidas, pôs a nú, na altura e posteriormente, a completa falência do governo, consubstanciada na ausência, impotência e impossibilidade de um governo que é o estado-maior do capitalismo e que se serve da pandemia para deixar morrer os homens e mulheres residentes nos lares, que não consegue planificar nem gerir a saúde dos portugueses, que obriga a que os trabalhadores se desloquem para os seus locais de trabalho sem as mínimas condições, preparando-se para os responsabilizar a eles e à sua pobreza pelo pandemia! Já antes da pandemia a situação dos transportes públicos era catastrófica! O governo é responsável pela segurança da população! Mas é incapaz de tomar as medidas necessárias para tal segurança, tentanto encontrar bodes expiatórios para se desresponsabilizar, como é seu hábito!.
Os trabalhadores e o povo não devem alinhar na “União Nacional” que a Burguesia e este desgoverno tanto falam, união essa que visa o agravamento considerável das condições de vida e de trabalho das camadas mais pobres e aumento das intimidações e formas de exploração. A classe operária e o povo deve criar a sua própria união, uma união que lute, desmascare e imponha os seus justos direitos e anseios!
À união da burguesia opor a união do proletariado!

O Comité Distrital de Lisboa

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