CampanhaFundos202206

IBAN PT50003502020003702663054   NIB 003502020003702663054

15 de Abril de 2024

As Forças Armadas ao Serviço do Imperialismo

Arnaldo Matos

As Forças Armadas, de portuguesas, só têm o nome. As Forças Armadas ditas portuguesas são hoje um grupo de mercenários, lacaios do imperialismo americano, francês e alemão.

Todas estas tropas mercenárias deviam recolher a Penates, para serem imediatamente desmobilizadas.

Os portugueses não podem nem têm de pagar tropas para defender os interesses do imperialismo, precisamente aquele mesmo imperialismo que também explora o nosso povo em Portugal, nas fábricas que já não são nossas, mas francesas, inglesas, suecas e alemãs, nos bancos que são espanhóis, nos mares que já só falam castelhano.

A política externa de Portugal não é a política da guerra, mas a política da paz. Não sou só eu que o digo, mas é sobretudo o artigo 7º da Constituição da República.

Nas relações internacionais, Portugal rege-se pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.

Ler mais

Já há fumos de corrupção no governo AD

Mal tomou posse, Luís Montenegro mostra que é da mesma laia de António Costa ou pior. Miguel Pinto Luz, o novo ministro das Infraestruturas e da Habitação e antigo vice-presidente da Câmara de Cascais foi apanhado nas malhas da corrupção.

A Polícia Judiciária fez buscas na Câmara de Cascais. As buscas estão relacionadas com uma fábrica de máscaras cirúrgicas associadas à pandemia de Covid-19 que negociou com a Câmara.

Pinto Luz é visado em suspeitas relativas à sua antiga candidatura à liderança do PSD, já que foi assessorado, a título pessoal, por uma agência de comunicação que, ao mesmo tempo, mantinha contactos com a autarquia de Cascais.

Mas não é só de um vime que a aldrabice tachista é feita: a actual secretária de estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, recebeu uma indemnização de cerca de 80 000 euros da CP ao “abrigo” de excepção aberta por ela e pares para o seu caso, onde tinha o “cargo” de vice-presidente e de onde saiu por vontade própria para integrar a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, “convidada” no tempo do governo do Coelho (o do caso Tecnoforma – estão lembrados do arranjinho que tinha ali com o amigo Relvas?).

Está tudo podre no reino dos fascistas neo-liberais do PSD. Mal são eleitos, nem sequer conseguem disfarçar tamanha vileza. E ainda há o caso da casa de Espinho do "lavadinho" Montenegro.

 

Ler mais

 

Gencoal

Fascistas de Fábrica de Conservas das Caxinas Querem Despedir 100 Trabalhadores

Ler

 


Póvoa de Varzim

A Máfia da Câmara

O bom do Aires Pereira (PSD), presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, voltou a meter a pata na poça. O Tribunal de Contas (TC) entende que a contratação do ex-vice-presidente da Câmara de Vila do Conde...

Ler mais

Opinião

PROCLAMAÇÃO À CLASSE OPERÁRIA E AO POVO DOS AÇORES 

APÓS AS ELEIÇÕES PARA A ASSEMBLEIA REGIONAL DOS AÇORES 
DE 25 DE OUTUBRO PRÓXIMO PASSADO
 
Conferência de imprensa a 5 de Novembro de 2020
 
 
O capital, incapaz de ocultar as consequências económicas e sociais desastrosas para quem trabalha ou procura trabalhar, decorrentes da aplicação da sua política de exploração e usurpação desenfreadas, multiplica frentes e meios de propaganda na vã tentativa de que na diversidade ilusória dessas organizações que oportuna e convenientemente se limitam a apelar aos sentimentos mais básicos e primários, a população se sujeite à imposição da exploração e da alienação imprescindíveis à continuidade e progressão dos seus objectivos: e é assim que hoje, no arquipélago, já talvez mais de 95% da população depende de um salário mínimo ou de um subsídio para viver! 
 
Como o ladrão que grita “agarra que é ladrão” para não ser apanhado, também cada partido burguês na expectativa de obter os apoios necessários para se introduzir e controlar a administração pública acusa o outro ou os outros partidos como sendo os responsáveis pela pobreza, pela precariedade e pela corrupção nos Açores. 
 
Na verdade, todos eles lutam entre si para alcançarem a primazia junto dos eleitores, mas todos estão unidos quando se trata de ridicularizar e, se possível, eliminar ou mesmo esmagar qualquer solução política operária e comunista! Todos eles tentam desesperadamente manter o esgotado modo de produção capitalista!
 
É neste quadro de luta que a 25 de Outubro de 2020 ocorreu a eleição dos deputados para a Assembleia Regional dos Açores.
 
Do combate político entre o trabalho e o capital, entre os candidatos a deputados e no seio dos eleitores resultou a dispersão de “poderes” dos partidos burgueses (oito partidos à procura de uma solução burguesa para a crise conluiando e confrontando: Partido Socialista, Partido Social Democrata, Centro Democrático Social, Bloco de Esquerda, Chega, Iniciativa Liberal, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico) ao invés da anterior concentração de poderes num partido (o Partido Socialista perdeu a prolongada maioria no parlamento regional), facto que denota a crescente falência do regime e o acumular da insatisfação e da desaprovação da governação burguesa, sem que tal tenha significado para os eleitores, no entanto, face à agravada crise económica, apoio expresso em votos à óbvia solução operária defendida pela candidatura do PCTP/MRPP. 
 
E a razão disso é simples de perceber, apesar de ter na sua base um raciocínio completamente enganoso e de consequências dramáticas. Pensa o ingênuo eleitor: “se para viver dependo de um salário ou de um subsídio vou votar em quem mo pode pagar, não em quem como eu nada tem”. 
O engano está exactamente no facto do eleitor não se questionar como é que o PS, o PSD, o PCP, BE, CDS, Chega, etc. têm tanto dinheiro! 
Têm-no porque usam os dinheiros públicos e os privados que os suportam! São milhões de euros de subvenções, de mensalidades e de outras orçamentações milionárias rapinadas ao cidadão trabalhador! Foi por essa, entre outras razões, que, durante a campanha, defendemos que não devia haver subvenções aos partidos ou a haver só num valor mínimo e igual para todos por forma a não ser pela ilusória miragem do dinheiro as opções de voto do eleitor menos atento à mão que lhe põem no bolso e à avassaladora ocupação imperialista do seu território! Uns não sabem e outros bem o tentam esconder, mas dinheiro há sempre tanto quanto necessário para a compra e a venda das mercadorias. O problema é que para o capital a força de trabalho é a principal mercadoria a transacionar, a única que lhe proporciona a mais-valia fruto do engano e do roubo a quem trabalha para o capital! 
Pelo contrário, o que interessa àquele que trabalha é o produto do trabalho e não o sobre-produto por que o capitalista tanto se bate! 
 
O DESENVOLVIMENTO E O PROGRESSO NÃO TÊM DE ACONTECER À CUSTA DA TRAIÇÃO, DA OCULTAÇÃO, DO ENGANO, DA DEPREDAÇÃO, DA PRECARIEDADE, DO SOBRE-TRABALHO, DA EXCLUSÃO, DO COMPADRIO, DA EXPLORAÇÃO E DA ALIENAÇÃO DE PESSOAS E BENS!
 
A Candidatura do PCTP/MRPP agradece a quantos permitiram a sua constituição assim como aos que responsável e corajosamente deram os 144 votos recebidos no dia 25 de Outubro próximo passado!
 
A Candidatura do PCTP/MRPP chama a classe operária e demais  trabalhadoras e trabalhadores - das fábricas e oficinas, da construção civil, do campo, do mar, dos cuidados de saúde, dos transportes, do comércio, das diversas outras prestações de serviços, da ciência e do saber - a tomar em toda a Região Autónoma dos Açores decisões políticas, técnicas e económicas a favor do trabalho e de quem trabalha e a não se deixarem humilhar pelo capital, pelo oportunismo, pela ocupação, pela liquidação, pela má planificação, pela sub-orçamentação, pelo sobre-trabalho, pelos cantos de sereia ou intimidação policial. 
 
Não tenhais ilusões!  Qualquer que seja o governo saído destas eleições, seja liderado pelo PS, pelo PSD ou outro, é um redobrado ataque a quem trabalha ou quer trabalhar no arquipélago. A aberração económica do capital com a sua política assassina e em última instância suicida contra o homem – a cultura - e o planeta tem de ser escalpelizada, percebida, denunciada e combatida sem equívocos nem desalento.
 
OUSAR LUTAR OUSAR VENCER!

35 HORAS SEMANAIS EM TODOS OS SECTORES DE TRABALHO!

PELO RESGATE DA AUTONOMIA!

CONTRA A EXPLORAÇÃO E A POBREZA!

VIVA QUEM TRABALHA!

VIVA O PCTP/MRPP!

A Candidatura do PCTP/MRPP
05Nov2020
4CoImAcoresProclamacao20201105
pctpmrpp
Partilhar
Está em... Home REGIONAIS AÇORES 2020 PROCLAMAÇÃO À CLASSE OPERÁRIA E AO POVO DOS AÇORES