CampanhaFundos202206

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15 de Abril de 2024

As Forças Armadas ao Serviço do Imperialismo

Arnaldo Matos

As Forças Armadas, de portuguesas, só têm o nome. As Forças Armadas ditas portuguesas são hoje um grupo de mercenários, lacaios do imperialismo americano, francês e alemão.

Todas estas tropas mercenárias deviam recolher a Penates, para serem imediatamente desmobilizadas.

Os portugueses não podem nem têm de pagar tropas para defender os interesses do imperialismo, precisamente aquele mesmo imperialismo que também explora o nosso povo em Portugal, nas fábricas que já não são nossas, mas francesas, inglesas, suecas e alemãs, nos bancos que são espanhóis, nos mares que já só falam castelhano.

A política externa de Portugal não é a política da guerra, mas a política da paz. Não sou só eu que o digo, mas é sobretudo o artigo 7º da Constituição da República.

Nas relações internacionais, Portugal rege-se pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.

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Já há fumos de corrupção no governo AD

Mal tomou posse, Luís Montenegro mostra que é da mesma laia de António Costa ou pior. Miguel Pinto Luz, o novo ministro das Infraestruturas e da Habitação e antigo vice-presidente da Câmara de Cascais foi apanhado nas malhas da corrupção.

A Polícia Judiciária fez buscas na Câmara de Cascais. As buscas estão relacionadas com uma fábrica de máscaras cirúrgicas associadas à pandemia de Covid-19 que negociou com a Câmara.

Pinto Luz é visado em suspeitas relativas à sua antiga candidatura à liderança do PSD, já que foi assessorado, a título pessoal, por uma agência de comunicação que, ao mesmo tempo, mantinha contactos com a autarquia de Cascais.

Mas não é só de um vime que a aldrabice tachista é feita: a actual secretária de estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, recebeu uma indemnização de cerca de 80 000 euros da CP ao “abrigo” de excepção aberta por ela e pares para o seu caso, onde tinha o “cargo” de vice-presidente e de onde saiu por vontade própria para integrar a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, “convidada” no tempo do governo do Coelho (o do caso Tecnoforma – estão lembrados do arranjinho que tinha ali com o amigo Relvas?).

Está tudo podre no reino dos fascistas neo-liberais do PSD. Mal são eleitos, nem sequer conseguem disfarçar tamanha vileza. E ainda há o caso da casa de Espinho do "lavadinho" Montenegro.

 

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Gencoal

Fascistas de Fábrica de Conservas das Caxinas Querem Despedir 100 Trabalhadores

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Póvoa de Varzim

A Máfia da Câmara

O bom do Aires Pereira (PSD), presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, voltou a meter a pata na poça. O Tribunal de Contas (TC) entende que a contratação do ex-vice-presidente da Câmara de Vila do Conde...

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Opinião

TEMPOS DE ANTENA DO PARTIDO!

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TEMPOS EMITIDOS EM 3 BLOCOS (MANHÃ, TARDE E NOITE)

De 2.ª a 6.ª:

Bloco da manhã: 11:35 / Bloco da tarde: 13:35 / Bloco da noite: 21:30 (ou 23:35)

Sábado:

Bloco da manhã: 07:10 / Bloco da tarde: 14:35 / Bloco da noite: 21:35 (ou 23:35)

Domingo:

Bloco da manhã: 07:10 / Bloco da tarde: 14:10 / Bloco da noite: 20:35m (ou 23:35)

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TEMPOS EMITIDOS EM 3 BLOCOS (MANHÃ, TARDE E NOITE)

De 2.ª a 6.ª:
Bloco da manhã: 09:00 / Bloco da tarde: 13:30 / Bloco da noite: 19:30 (ou 22:30)
Sábado:
Bloco da manhã: 07:10 / Bloco da tarde: 13:30 / Bloco da noite: 19:30 (ou 22:30)
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Bloco da manhã: 07:10 / Bloco da tarde: 13:30 / Bloco da noite: 19:30 (ou 22:30)

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TEMPOS EMITIDOS EM 3 BLOCOS (MANHÃ, TARDE E NOITE)

De 2.ª a 6.ª
Bloco da manhã: 09:40 / Bloco da tarde: 16:15 / Bloco da noite: 19:10
Sábado:
Bloco da manhã: 09:40 / Bloco da tarde: 16:15 / Bloco da noite: 19:10
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Bloco da manhã: 09:40 / Bloco da tarde: 16:15 / Bloco da noite: 19:10

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HORÁRIOS DE TRANSMISSÃO RÁDIO RENASCENÇA:

De 2.ª a 6.ª:

Bloco da manhã: 11:40 / Bloco da noite: 21:20

Sábado e Domingo:

Bloco da manhã: 07:05 / Bloco da noite: 22:20

 

HORÁRIOS DE TRANSMISSÃO RFM:

De 2.ª a 6.ª:

Bloco da manhã: 10:55 / Bloco da noite: 20:55

Sábado e Domingo:

Bloco da manhã: 07:00 / Bloco da noite: 20:55

 

HORÁRIOS DE TRANSMISSÃO RÁDIO COMERCIAL:

De 2.ª a 6.ª:

Bloco da manhã: 11:35 / Bloco da noite: 21:00

Sábado e Domingo:

Bloco da manhã: 07:00 / Bloco da noite: 21:00

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Rádios de âmbito regional (TSF, M80, POSTO EMISSOR DO FUNCHAL)

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HORÁRIOS DE TRANSMISSÃO TSF:

Todos os dias: 15:15 

HORÁRIOS DE TRANSMISSÃO M80:

De 2.ª a 6.ª: 14:00

Sábado e Domingo: 8:00 

HORÁRIOS DE TRANSMISSÃO PEF:

Todos os dias: 18:00

Sibiu – a Cimeira do desespero do imperialismo europeu!

Sibiu – a Cimeira do desespero do imperialismo europeu! 

Perante a mais que provável possibilidade de as próximas eleições europeias, que terão lugar a 26 de Maio, se traduzirem no maior nível sibiusde abstenção de sempre – existem sondagens que apontam para 70% de abstenção -, inicia-se hoje em Sibiu, na Roménia, uma Conferência de líderes europeus, supostamente para celebrar o “Dia da Europa”. O desespero entre as hostes do imperialismo europeu é evidente, tanto mais quando são inegáveis os sinais da desagregação da União Europeia e do euro.

Numa carta reveladora do estado de desespero a que estes dirigentes chegaram – assinada por 21 Presidentes da República de países da UE, entre os quais Marcelo Rebelo de Sousa -, faz-se um patético “apelo” a uma forte votação nas próximas eleições europeias já que, segundo os próprios, “... é o nosso futuro europeu comum que está no boletim de voto”.

Na supracitada carta/apelo – desesperado, dizemos nós – suscitam, de novo, o fantasma da guerra, afirmando sem qualquer pudor que “... a integração europeia ajudou a concretizar uma esperança secular pela paz na Europa...”, quando é precisamente o contrário o que está a acontecer, preparando-se o imperialismo europeu para transformar os operários e os trabalhadores europeus em “carne para canhão” para um novo conflito interimperialista em preparação.

É que, desiludam-se os que não compreenderam, ainda, que as condições para que esse conflito mundial venha a ocorrer estão a assentar nos mesmíssimos pressupostos que levaram às anteriores guerras mundiais que a Europa e o mundo conheceram num passado recente, conflitos levados a cabo pelas potências imperialistas, ontem como hoje, para assegurar o “espaço vital” à prossecução dos seus interesses, procurando cada uma das potências envolvidas, à custa do sofrimento e morte, e da pilhagem e ocupação de outras nações, assegurar uma posição dominante sobre as restantes.

Este desespero acontece porque a UE e, sobretudo, a Alemanha – potência dominante neste espaço -, começam a ser confrontados com a guerra larvar que se desenrola entre as duas super potências da época – China e Estados Unidos -, que tentam impor ao mundo uma nova “ordem global”, exigindo que as potências imperialistas regionais – as que integram a UE e a Rússia que já foi uma super potência, mas que hoje se tornou numa mera potência imperialista regional - , os elos mais fracos do sistema imperialista mundial, se decidam com qual dos lados irão alinhar.

Na cimeira de Sibiu que hoje se inicia, já nenhum dos que nela marcarão presença pensam que aí se venham a discutir estratégias para tirar a UE do sufoco em que se encontra, nem serem tomadas “decisões épicas” sobre o seu futuro, mas antes proceder a um desesperado toque a rebate de uma “unidade” cada vez mais fragmentada, que evite o mais que anunciado desfecho de uma UE moribunda.

É sintomático da percepção dessa desagregação da UE e do euro, o facto de o Presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, ter afirmado, antes de se deslocar para a referida Cimeira, que “... o mundo ao nosso redor parece mais instável a cada dia que passa ... tudo está a mudar: a economia, o clima, a geopolítica, criando novos desafios mas também novas oportunidades ...”

Pois é! Foram precisamente as desastrosas políticas, ditas de “austeridade”, levadas a cabo pelo directório europeu, dominado pelos interesses da Alemanha imperialista, que promoveram a pobreza generalizada na Europa – segundo o Eurobarómetro, existem 113 milhões de pobres na UE e 32 milhões em risco de pobreza -, o que, logicamente, leva a um descontentamento generalizado dos operários e trabalhadores europeus, cada vez mais aproveitado por correntes fascistas, populistas, xenófobas e racistas que tentam capitalizar a seu favor esse descontentamento.

Por outro lado, o envolvimento cada vez mais generalizado em guerras de agressão e rapina, sob a capa de “operações pela paz” e em defesa dos “direitos humanos”, que vão desde o Iraque à Síria, passando pela invasão da Líbia e a “regulação” de conflitos no Chade e na República Centro-Africana, tem levado à chamada “crise dos refugiados”, precisamente em fuga das guerras, perseguições e conflitos, em que potências imperialistas europeias participam, quer como apoiantes ou “aliados” dos EUA, quer como protagonistas, sempre como fornecedoras de material bélico e “assistência” militar e logística.

É pois num quadro de “Brexit”, de recrudescimento da extrema-direita na UE, de “crise de refugiados”, da profunda crise económica e política que atravessam a França e a Itália, do abrandamento do crescimento económico que se regista na Alemanha, que soa a patética abordagem feita pelo Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, ao identificar os “quatro grandes pilares” a discutir na Cimeira de Sibiu, na Roménia: “... a protecção dos cidadãos e das liberdades; o desenvolvimento de uma nova base económica, com um modelo económico; a construção de um futuro mais verde, mais justo e inclusivo, e a promoção dos valores e interesses europeus no mundo”.

Já nada consegue dissimular que, tal como Lenine o afirmava no princípio do século passado, os “Estados Unidos da Europa” ou são uma impossibilidade ou são um projecto profundamente reaccionário. Na nossa opinião...são ambas!

Não ao Euro!

Não à União Europeia!

Por uma solução operária para a crise!

9MAI2019                                                                                                                          LJ

Manifesto Eleitoral

Manifesto Eleitoral 

A Candidatura do PCTP/MRPP apresentará hoje, dia 8 de Maio, pelas 18H00, o seu Manifesto Eleitoral, em conferência de imprensa, convocada para o efeito e presidida pelo camarada Luis Júdice.

Convidamos todos a estar presentes na Sede da Av. do Brasil, n.º 200A. 

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Camarada Luis Júdice, na SIC/SIC Notícias As propostas do Partido

Camarada Luis Júdice, na SIC/SIC Notícias
As propostas do Partido 

Não alimentando quaisquer ilusões sobre as eleições burguesas, o Partido entende que não é a altura de nos abstermos nestes actos eleitorais, mas que os devemos aproveitar, participando neles para divulgarmos o marxismo e o nosso programa.

É exactamente isso que vai acontecer amanhã, dia 7 de Maio, na SIC Notícias, pelas 21H00: o camarada Luis Júdice vai apresentar a posição do Partido quanto ao chamado projecto europeu, que está mais que falido, defendendo a saída da União Europeia e do euro, como a única solução para ganharmos independência e soberania, recusando o papel de colónia do imperialismo germânico e lutando contra a exploração e opressão que o imperialismo europeu cada vez mais exerce sobre operários e trabalhadores.

Convidamos todos os camaradas e simpatizantes a assistirem a este debate na sede do Partido na Av. do Brasil, n.º 200A em Lisboa.

Entrevista ao cabeça de lista do PCTP/MRPP às eleições europeias de 2019

Entrevista ao cabeça de lista do PCTP/MRPP

às eleições europeias de 2019

(RTP 3, programa 360º, dia 1.º de Maio) 

Em todos os actos eleitorais burgueses, há uma tentativa de silenciamento, por parte dos órgãos de “comunicação social” nas mãos da burguesia, dos pontos de vista que o PCTP/MRPP defende. 

Para não perder a máscara de “democratas”, o sistema lá vai abrindo “generosamente” a mão a alguns minutos de “tempo de antena”. Foi o que aconteceu com a entrevista que a RTP 3, no seu programa 360º, emitido no dia 1º de Maio, fez ao cabeça de lista do nosso Partido, o camarada Luis Júdice, às eleições para o Parlamento Europeu que terão lugar no próximo dia 26 de Maio. 

Cerca de 8 minutos de entrevista ao único Partido e ao único cabeça de lista que exige a saída de Portugal da União Europeia e do euro e que denuncia de forma vigorosa e indesmentível como é que são as grandes potências imperialistas, com a Alemanha à cabeça, os únicos beneficiários dos diversos Tratados Europeus e da moeda única, uma moeda forte para economias frágeis como a de Portugal.

Único Partido e único cabeça de lista que demonstra com clareza meridiana como é que, só saindo da União Europeia e do euro, Portugal retomará a sua soberania e poderá levar a cabo uma política independente, baseada no respeito pela soberania de cada estado e pela reciprocidade de vantagens, recuperar o seu tecido produtivo e estabelecer relações políticas, económicas e diplomáticas, não só com os restantes países europeus, mas com os países de África e da América do Sul, como integrando e ampliando a sua participação no projecto da Nova Rota da Seda. 

Num contexto em que as televisões, rádios e imprensa dedicam horas de emissão a partidos e coligações que, no essencial, estão de acordo com a ideia de que Portugal deve fazer parte de uma União Europeia e de uma moeda única que captura a sua soberania e sufoca a sua economia, uma entrevista cujo visionamento e audição vos propomos é um grito de coerência política no meio de um pantanal de traição aos interesses da classe operária e do povo português, que os candidatos desses partidos e coligações advogam.

É esta a União Europeia da convergência e da prosperidade?

É esta a União Europeia da convergência e da prosperidade?

Apesar de ainda não se ter iniciado o período estipulado pela Constituição portuguesa para o início da Campanha Eleitoral para a eleição de deputados ao Parlamento Europeu, não passa um dia sem que a classe operária e os trabalhadores portugueses sejam martirizados pelo mito de “...ou é a Europa e o euro, ou é ... o caos!

Desde António Costa a Carlos Moedas, passando por Marisa Matias e Ferro Rodrigues, até João Ferreira do PCP, todos se agitam a defender os benefícios da “convergência europeia” e as “virtualidades” do euro.

Para esses, como para a direita trauliteira do PSD de Rui Rio e a extrema-direita tranmontana do CDS/PP de Cristas, tudo vai de feição, tudo vai bem, na Europlândia!

Por detrás das cortinas de fumo que vão lançando, por detrás das mentiras que vão produzindo, escondem-se, porém, as consequências reais e factuais, indesmentíveis, do “sucesso” de uma “união” a 28 que alegadamente passará, dentro em breve, a 27!

E quais são essas consequências?:

  1. Segundo dados de 2017 do insuspeito Eurobrarómetro, 113 milhões de europeus enfrentavam a pobreza e a exclusão social na União Europeia, o que equivale a 22,5% da população dos países que a integram.

  2. A agravar este já de si gravoso quadro, nesta Europa da apregoada “convergência”, o tão incensado paraíso de leite e do mel, é de 32 milhões o número de trabalhadores em risco de pobreza, representando 9,6% de quem nela trabalha e é explorado.

Nesta Europa da “convergência”, é cada vez mais pronunciada a desigualdade, o que revela que, quando se referem à “boa prestação” que instituições e economias comunitárias apresentam, a preocupação está totalmente virada para os mercados e os lucros, e de costas viradas para a satisfação das necessidades de quem trabalha – a máxima recorrente de António Costa é, por exemplo, a de que deve ser perseguido tudo o que “acrescente valor”, escamoteando que quem beneficia disso tem sido sempre o grande capital.

Os ventos neo-liberais que nos impuseram a vergonhosa ocupação da tróica, e subsquente perda de soberania, e que continuam a ter em Portugal quem os acolha, mormente o governo do PS de António Costa, com a ajuda prestimosa das suas muletas do PCP/BE/Verdes, redundam em cortes sem dó nem piedade das ajudas sociais para os mais pobres, enquanto os mais ricos recebem benefícios fiscais como se não houvesse...amanhã!!!

Segundo o Relatório de 2018 elaborado pela Rede Europeia Anti-Pobreza, esta resulta de:

  1. Maior precariedade do trabalho, assente em contratos sem qualquer vínculo, segurança e motivação, para o trabalhador.

  2. O cada vez mais difícil acesso à habitação, sobretudo nos grandes centros urbanos onde leis criminosas como a NRAU de Cristas – entretanto, “embelezada” com reformas avulsas por parte da coligação reaccionária de PS/PCP/BE/Verdes – promoveram despejos em massa que, só no ano de 2018, e em Lisboa, levaram à expulsão de 40 mil habitantes da capital. O suptacitado Relatório evidencia que a especulação imobiliária se tornou desenfreada, sem qualquer regulação ou travão e revela que, em Portugal, no período entre 2010 e 2016, o custo da habitação para as famílias mais pobres aumentou 40%, tendo essas famílias de gastar 35,1% dos seus rendimentos para fazer face, apenas, a esta despesa (!!)

Que partidos de direita e de extrema-direita como o PS, o PSD e o CDS/PP defendam esta mirífica “convergência europeia” e que a saída do euro e da UE seria altamente prejudicial para os diferentes sectores da burguesia que defendem – sobretudo a chamada burguesia nacional compradora – não nos deve espantar.

Vergonhoso é verificar que partidos que se reclamam de esquerda, como o PCP, o BE e os Verdes, se sintam confortáveis em acomodar, em amparar, em servir de muletas, a estes interesses, traindo miserávelmente, não só os interesses da classe operária e dos trabalhadores portugueses, como o dos operários e trabalhadores da Europa dita “comunitária”.

Uma “esquerda” que se dispõe a funcionar como força de bloqueio à unidade necessária para o desmantelamento de instituições e mecanismos que têm por objectivo explorar e escravizar todos os operários e trabalhadores europeus e transformar os seus respectivos países em meras sub-colónias do imperialismo dominante neste continente, que é o imperialimo germânico.

As taxas de abstenção nas eleições europeias que, ano após ano, têm vindo a crescer, atingindo níveis de 60%, e mais em toda a Europa (no caso de Portugal, em 2014, a abstenção cifrou-se nos 65,5%), revelam bem o desinteresse e desprezo que a classe operária e os trabalhadores da chamada “europa comunitária” – onde se incluem os países que aderiram à moeda única – nutrem pelas “virtualidades” da política de “convergência”.

Com uma classe política perfeitamente vendida aos interesses do imperialismo germânico, com a fascistização crescente que impede uma discussão séria e democrática sobre o papel reaccionário da União Europeia e o garrote financeiro que constitui o euro – sobretudo para países de economia frágil como é o caso de Portugal – outra coisa não seria de esperar.

Por isso, quando agitam o papão dos “nacionalismos” e dos “isolacionismos”, o que aqueles que impedem este debate estão a fazer é, precisamente, criar as condições para que as correntes fascistas e de extrema-direita floresçam por toda a Europa e cavalguem a onda de contestação que se agiganta, tirando partido do desaire que tem sido o euro e a União Europeia.

11ABR19

                                                                                                                              L J

A campanha europeia pró-imperialista

A campanha europeia pró-imperialista

Já só cá faltava o presidente da Assembleia da República

Eduardo Ferro Rodrigues é, como se sabe, presidente da Assembleia da República, facto que, apesar de continuar a ser militante foto ferro do PS, não lhe permite usar daquele cargo para intervir em campanhas eleitorais para propagandear a política do seu partido e, muito menos, atacar os adversários dessa política.

É, assim, inadmissível que tenha aproveitado uma conferência de presidentes dos parlamentos da União Europeia para, na qualidade de Presidente da Assembleia da República portuguesa, entrar na campanha eleitoral para o Parlamento europeu, tomando, ameaçadora mas pateticamente, posição contra os que defendem a saída da União Europeia (UE).

Para além de usar o Brexit como chantagem dissuasora do exercício do direito dos povos dos países que integram a UE a decidirem democraticamente pela saída dela ou mesmo apenas do Euro, Ferro Rodrigues devia envergonhar-se pela quantidade de dislates que proferiu e de lirismos reaccionários que revelou na tentativa de esconder a verdadeira natureza da União Europeia, como estrutura que reúne países imperialistas europeus sob a hegemonia do imperialismo mais forte que é o germânico, e a impossibilidade incontornável dessa União servir os interesses da classe operária e dos trabalhadores europeus.

Depois dos sonhos renascentistas europeus de um Mácron, atarantado pela sua incapacidade de enfrentar a crise interna da França e de algum dia se impor como potência dominante na Europa, eis um Ferro Rodrigues ridiculamente empertigado vir dizer baboseiras como estas – agenda positiva e ambiciosa para uma União Europeia competitiva, humanista e solidária, provedora de segurança; nunca conhecemos tanta liberdade, tanta paz, como na construção da Europa (é necessário lembrar o que é óbvio); é inútil sonhar com o retorno à soberana ilimitada...estaríamos apenas a aplicar decisões tomadas por outros (!!)

Caro Ferro Rodrigues, na verdade, não é necessário esforçares-te a lembrar o que é já óbvio para os 113 milhões de pobres nos países da União Europeia, nomeadamente os que ainda vivem com o humanista e solidário salário mínimo de 280,00€;

E ainda o que, na construção da Europa da União, é também óbvio para as centenas de vítimas da nova guerra que o imperialismo germânico, arrastando a União Europeia e contando com a ajuda das tropas americanas da Nato desencadeou nos Balcãs, com a destruição da Jugoslávia e da capital e principais cidades da Sérvia, para além do apoio ao pseudo-país da província sérvia do Kosovo; guerra que, mais tarde, se estendeu à Ucrânia, quando esta se recusou a ficar sob a pata germânica, não falando ainda no envolvimento do imperialismo europeu nas guerras da Líbia, da Síria, do Afeganistão e do Iraque. Enfim, o óbvio de tanta paz nesta Europa da União.

Mas também não valerá a pena lembrares o óbvio de tanta liberdade, neste espaço vital germânico para os milhares de europeus de Portugal, França, Catalunha, Polónia, Hungria, reprimidos brutalmente nas lutas pelos seus direitos mais elementares a uma vida digna, à autodeterminação, à liberdade de expressão e até ao direito à greve (como sucedeu aos estivadores no Portugal democrático do teu secretário-geral e primeiro-ministro)

O que antes é verdadeiramente inquestionável, o que a história e o marxismo ensina como inexorável, é o que o camarada Arnaldo Matos sempre denunciou - o imperialismo europeu, a União Europeia, é a guerra!

Mas isto, nunca obviamente Ferro Rodrigues e todos os reaccionários como ele poderão compreender, a não ser quando for demasiado tarde, se, entretanto, não forem corridos.

Apenas mais duas alarvidades do presidente da assembleia da República em campanha eleitoral:

1ª - A competição entre os imperialismos pela partilha dos mercados e do domínio do planeta, que conduzirá inevitavelmente à guerra (aquilo que Ferro Rodrigues tenta mascarar com o que chama de União Europeia competitiva) é obviamente antagónico de qualquer humanismo, solidariedade e muito menos segurança para com os operários, trabalhadores e os povos europeus em geral;

2ª - Ficamos sem saber se Ferro Rodrigues está mesmo apanhado ou quer gozar com os portugueses, quando diz que com o regresso à soberania ilimitada – supomos que se estará a referir á recuperação da nossa independência nacional e, no mínimo, a soberania orçamental, fiscal, cambial, económica e na definição da política externa – estaríamos a aplicar decisões tomadas pelos outros (!!!). Mas, afinal, o que é que passámos a ser, desde a adesão à CEE (quando foi a CEE que entrou pelo país adentro) e, mais profundamente, com os Tratados de Maastricht e de Lisboa, senão um país lacaio do imperialismo germânico que não faz outra coisa que não seja aplicar o que Bruxelas e Berlim determinam? E de uma forma, aliás, miseravelmente humilhante, que conheceu o ponto mais intolerável com a ocupação do País pela Tróica e o seu governo de traição nacional Coelho/Portas, contando com a cumplicidade dos restantes partidos parlamentares, sempre mais interessados nos lugarzinhos e tachinhos do parlamento do que em expulsar o invasor.


NÃO À UNIÃO EUROPEIA! 

NÃO AO EURO!

10ABR19

Paulo

PARTIDO ENTREGA LISTA DE CANDIDATOS PARA O PARLAMENTO EUROPEU

PARTIDO ENTREGA LISTA DE CANDIDATOS PARA O PARLAMENTO EUROPEU

Uma delegação da candidatura do Partido às próximas eleições europeias entregou hoje na secretaria do Tribunal Constitucional a FOTO 2lista de candidatos àquele sufrágio do próximo dia 26 de Maio, lista essa composta por 17 homens e 12 mulheres.

A delegação foi presidida pelo cabeça de lista, o camarada Luís Júdice, acompanhado por vários candidatos, entre os quais alguns membros do Comité Central do Partido e o candidato independente, Dr. José Preto.

Depois de formalizada a entrega do processo da candidatura, o camarada Luís Júdice prestou declarações à imprensa, em que divulgou como sendo os principais pontos programáticos da candidatura do PCTP/MRPP a saída do Euro e da União Europeia, bem como o não pagamento da dívida.

Ao contrário dos partidos ditos de esquerda PCP e BE que, no início da actual legislatura, aceitaram não pôr em causa os compromissos internacionais do governo reaccionário do PS, designadamente, em relação à União Europeia e à Nato, a candidatura do Partido assume clara e inequivocamente que Portugal deve sair urgentemente do Euro e da União Europeia.

E isto desde logo porque, 20 anos após a instituição do Euro pelo Tratado de Maastricht e a adesão de Portugal à moeda única, o nosso país viu a sua riqueza reduzida em 424 mil milhões de euros (!!!) e, só no ano de 2017, por efeito da permanência naquela zona, o PIB nacional sofreu uma depreciação de 56 mil milhões de euros, ao mesmo tempo que o PIB da Alemanha registou em 2017 um aumento de 280 mil milhões de euros e nas duas décadas que leva de hegemonia nesta zona a sua riqueza, por virtude dela, cifrou-se num aumento de 1.893 mil milhões de euros (!!).

Por outro lado, simultaneamente, os portugueses continuam a ser obrigados a pagar uma dívida externa impagável que não parou de crescer, atingindo hoje em 251 mil e 100 milhões de euros em termos nominais, e a dívida total (de empresas e famílias) 293% do PIB, no 3º trimestre de 2018.

Como também bem denunciou o camarada Luís Júdice, a saída da Tróica e a continuação da submissão da nossa economia aos ditames de Bruxelas e Berlim, agora sob a governação de António Costa, é a responsável pela existência de cerca de meio milhão de trabalhadores no limiar da pobreza, por um aumento brutal de precários e por estarem hoje 32% dos desempregados sem receber qualquer subsídio, para além de os portugueses terem visto o seu poder de compra regredir aos níveis de 2009.

Já no que se refere à União Europeia, ninguém hoje ousa desmentir que com a adesão à CEE, a assinatura do Tratado de Maastricht, do Tratado Orçamental e da União Bancária, Portugal perdeu a sua soberania em todos os campos – político, económico, orçamental, cambial, política externa, pelo que, só os traidores e lacaios podem continuar a defender uma tal política de submissão aos interesses hegemónicos do imperialismo germânico.

A este respeito, o camarada Luís Júdice frisou que um dos propósitos da candidatura do PCTP/MRPP será o de desmistificar a chantagem da opção “ou a União Europeia, ou o caos”, salientando que há muitas outras alternativas e que Portugal reúne condições estratégicas privilegiadas para estabelecer relações com todas as nações do mundo, na base da reciprocidade, do respeito mútuo e do reconhecimento da soberania e independência de cada uma delas, sem estar dependente da política externa ditada pela Alemanha, França ou Espanha.

Mas também aqui fez questão de sublinhar que a candidatura se propõe promover relações internacionalistas com a classe operária e os povos europeus na luta comum contra o imperialismo europeu. 

Finalmente, o cabeça de lista do Partido fez questão de denunciar e repudiar, em nome da candidatura do PCTP/MRPP, a manobra em curso nestas eleições, de que é cúmplice o presidente da República, de restringir o debate eleitoral apenas aos partidos que defendem a permanência de Portugal na União Europeia e, consequentemente, a sujeição do País aos ditames do imperialismo germânico, discriminando e censurando todos os que se opõem e combatem essa política.

03ABR19

Entrevista ao candidato José Lurdes

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Reportagem Porto Canal

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Tempos de Antena do Partido na Televisão

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