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CORRESPONDÊNCIAS

A propósito da importância dos MUPIs

No distrito de Setúbal, por exemplo 

A propósito da importância dos MUPIs  

“(…) devemos prestar atenção ao aspecto quantitativo de uma situação ou de um problema e fazer uma análise quantitativa fundamental.
Toda a qualidade se manifesta por uma quantidade determinada e sem quantidade não pode haver qualidade.”

Mao Tsé-tung (1949, 13 de Março),
“Citations du président Mao Tsé-toung” [Éditions du Seuil, 1967 (pág. 70)],
a propósito dos “Métodos de trabalho dos comités do Partido”
Comunista operário.

De facto, uma consulta cuidada da tão conhecida obra de Jacques Ellul sobre as “Propagandas” não deixa lugar à dúvida. Nesta pedagógica “análise estrutural”, o autor demonstra claramente que, ao longo da contraditória Revolução Chinesa, “Mao aplicou com rigor os princípios da propaganda leninista adaptando-os às características em que se encontrava”, e “fê-lo com um rigor notável e uma perfeita compreensão dos dados concretos” (versão portuguesa, da editora Antígona, 2014, pág. 334).

Numa fase verdadeiramente desafiante da reorganização do PCTP/MRPP, em particular no distrito de Setúbal, como aquela que nos é proposto viver, em que a propaganda do projecto comunista se encontra, cada vez mais, na ordem do dia, não podemos deixar de nos sentir interpelados, na condição de membros do Comité regional do Partido, a encontrar formas adequadas que nos permitam transmitir aos trabalhadores as propostas marxistas e sempre jovens da única organização revolucionária existente em Portugal.

É neste contexto, dinamizador de vontades militantes, que importa referir o interesse suscitado pela iniciativa do camarada José Vila Boa e do próprio autor desta breve nota, os quais constituíram uma pequena e decidida brigada que, no final da tarde e durante a noite de quinta-feira, 12 de Abril, procedeu à colagem (decerto insuficiente mas, apesar de tudo criteriosa!) de alguns MUPIs, consagrados à empolgante Campanha das 35 Horas Semanais. Enumeram-se, de seguida, as diversas localidades onde tivemos o cuidado de focalizar a nossa atenção:

Barreiro (na Praça do “Fórum” e à porta da Escola Álvaro Velho); Moita (na “rotunda do Touro” e no coração da Baixa da Banheira); Montijo (na Praça “Entradas da Cidade” e na Freguesia do Afonsoeiro); Alcochete (próximo da Junta de Freguesia de S. Francisco e na artéria da Praça de Touros); Almada (na zona rodoviária de Cacilhas, na Avenida 25 de Abril, na rotunda de acesso ao Hospital Garcia de Orta e junto ao centro comercial “Almada Fórum”); e Setúbal (na Avenida Luísa Todi, junto ao Mercado do Livramento, e na Avenida Bento Gonçalves, em frente da Loja do Cidadão).

Conscientes de que os MUPIs constituem ainda um penetrante “suporte”, que vem complementar outros meios comunicacionais (a este propósito, não resistimos a sublinhar o êxito da recente distribuição, no âmbito do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, de mais um comunicado do nosso Partido, entregue às operárias e aos operários que trabalham e sofrem na Autoeuropa, no concelho de Palmela), pensamos chegado o momento de aprofundar esta estratégia, susceptível de alargar, de maneira ordenada e entusiástica, as formas de agitação e propaganda e, como é óbvio, a estrutura organizativa do Partido aos restantes municípios do distrito.

Ainda no seguimento da citação em epígrafe, e para terminar, falamos de motivações e de tarefas relacionadas com pessoas que, longe de serem elementos abstractos e distantes, são camaradas (mulheres e homens) com os quais vale a pena lutar, ao longo dos anos, pela causa planetária da Revolução Comunista.

Fernando Firmino

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