Partido

 

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VIVA A COMUNA DE PARIS! 

 

“Se a Comuna for derrotada, a luta só será adiada. Os princípios da Comuna são eternos e não podem ser destruídos: serão sempre postos de novo na ordem do dia, enquanto a classe operária não tiver conquistado a sua libertação.”

Processo-verbal de um discurso sobre a Comuna

Karl Marx

 

“Paris operário, com a sua Comuna, será sempre celebrado como o gérmen glorioso de uma nova sociedade. A recordação dos seus mártires é piedosamente conservada no grande coração da classe operária.”

A Guerra Civil em França

Karl Marx

 

“Teria a Comuna de Paris durado um único dia, se não se tivesse servido dessa autoridade do povo armado face à burguesia? Não se lhe deve, pelo contrário, censurar o não ter feito maior uso dela?”

Da autoridade

F. Engels

 

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1. Em Fevereiro de 1848, Marx e Engels – grandes guias e educadores do proletariado – proclamavam claramente no primeiro documento-programa do comunismo científico, o “Manifesto do Partido Comunista”: “…o proletariado conquista o seu domínio pelo derrubamento violento da burguesia”; mais tarde, em 1864, fundavam a 1ª Internacional, que devia dirigir o proletariado de todo o mundo nas lutas revolucionárias.    

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2. Em Junho de 1848, os operários da França desencadeiam uma revolução armada e enfrentam violentamente as classes dominantes. As palavras de ordem dos insurrectos eram: “Abaixo a burguesia!”, “Estabeleçamos a ditadura da classe operária!” 

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3. À medida que o marxismo se propagava, o movimento operário da França ganhava força e as tempestades revolucionárias desencadeavam-se uma após outra. Em 1870, os operários de Creusot entram de novo em greve e enfrentam a reacção numa luta sem quartel.

 

4 

4. Procurando conservar o seu poder em perigo e desviar o povo dos seus objectivos, o imperador Napoleão III declara, em Julho de 1870, guerra à Prússia, a fim de disputar a hegemonia na Europa. Mas, durante esta guerra, o exército francês sofre uma tremenda derrota, o imperador é feito prisioneiro, e o exército prussiano avança até às portas de Paris. 

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5. A guerra traz a revolução. Explorados em extremo, os operários e todos os trabalhadores da capital resistem, combatem, sublevam-se e, a 4 de Setembro de 1870, derrubam o império de Napoleão III.

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6. Mas nesta época a classe operária ainda era pouco experiente; isto permite à burguesia tirar-lhe o fruto das suas lutas e formar um “governo de defesa nacional”, representado por um ignóbil traidor: o general Trochu. Depois, o poder cai nas mãos do carrasco do povo: Adolphe Thiers. Para manter a sua dominação reaccionária, este leva a cabo uma política externa de capitulação e de negociações, enquanto que, internamente, reprime ferozmente as lutas revolucionárias do povo. 

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7. É durante esta luta, que deve conduzir simultaneamente contra o inimigo de classe do exterior e o do interior, que o proletariado parisiense forja a sua arma própria: a Guarda Nacional, e cria, em Fevereiro de 1871, o órgão do poder que vai dirigir as suas lutas: o Comité Central da Guarda Nacional.

 

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8. É com a dupla missão de libertar o país e as classes oprimidas que a Guarda Nacional sai para o campo de batalha e lança um ataque geral contra o exército prussiano em Montretout nos arredores de Paris. As tropas inimigas são postas em debandada. 

9 

 

9. Devido à cruel opressão que o “governo de defesa nacional” da burguesia exerce sobre a classe operária, a 31 de Outubro de 1870, a Guarda Nacional toma de assalto os Paços do Concelho de Paris e prende imediatamente vários membros desse governo de traição.

 

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10. A 22 de Janeiro de 1871, os batalhões da Guarda Nacional de todos os bairros de Paris reúnem-se e atacam de novo o inimigo. Apesar da repressão que se segue a este levantamento, os operários, longe de entregarem as armas, continuam o combate e preparam-se para maiores tempestades revolucionárias.

 

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11. O desenvolvimento das forças revolucionárias na capital representava uma grave ameaça para o governo reaccionário de Thiers. Este decide, pois, atacar o proletariado revolucionário parisiense e apoderar-se das armas da Guarda Nacional.

 

12 

12. A 18 de Março de 1871, as tropas do governo reaccionário de Thiers tentam apoderar-se dos canhões da Guarda Nacional, guardados na Colina de Montmartre. Com este acto de violência contra-revolucionária dirigido contra o proletariado parisiense, o governo reaccionário dispara o primeiro tiro da guerra civil.

 

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13. Mas as manobras dos reaccionários são derrotadas e as suas esperanças frustradas: enfurecido com as espingardas de Thiers, o povo de Paris pega em armas para responder e desencadeia a insurreição. Os insurrectos cercam as tropas reacionárias que se aventuraram no seu território, e lançam uma ofensiva simultaneamente militar e política.

 

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14. Os oficiais reaccionários Clément Thomas e Lecomte, que várias vezes ordenaram que se disparasse sobre a multidão, são presos e fuzilados pelos seus próprios soldados que se renderam.

 

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15. Mas Thiers, que não se resigna com a derrota, ordena que se lance um ataque armado generalizado contra o povo insurrecto. 

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16. É com a violência revolucionária que o proletariado parisiense responde à violência reaccionária. Com um entusiasmo e uma coragem imensa, trava na Praça Pigalle uma batalha decisiva contra as tropas reaccionárias. Os soldados inimigos caem aos magotes, e a louca ofensiva contra-revolucionária de Thiers é repelida.

 

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17. No mesmo dia, às 2 da tarde, reúne-se em sessão extraordinária o Comité Central da Guarda Nacional, e ordena que se ocupe o Ministério da Guerra, os Paços do Concelho e outros edifícios governamentais. A luta armada estende-se rapidamente, sucedendo-se as vitórias.

 

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18. Às 3 horas, Thiers e os seus acólitos, vendo-se perdidos, mais furiosos do que cães raivosos, fogem em debandada para se refugiarem em Versalhes, a 18 km a Sudoeste de Paris. 

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19. Nessa mesma noite, toda a cidade de Paris é libertada; nos Paços do Concelho flutua vitoriosamente a primeira bandeira vermelha do proletariado. O proletariado parisiense venceu a dominação reaccionária da burguesia à força de baionetas e funda o primeiro poder revolucionário do mundo baseado na ditadura do proletariado: a Comuna de Paris.

 

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20. A 26 de Março, a Comuna organiza eleições democráticas sem precedentes na história. Nesse dia, o povo de Paris participa activamente na votação para eleger os membros da Comuna. Todos os postos importantes da Comuna foram atribuídos a operários ou a representantes de todos conhecidos.

 

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21. É a 28 de Março, na Praça dos Paços do Concelho, que se realiza uma concentração onde é proclamada a Comuna de Paris. Toda a cidade respira uma atmosfera de festa. Uma multidão revolucionária de várias centenas de milhares de pessoas assiste à proclamação, agitando bandeiras e fazendo a praça tremer constantemente com os gritos de “Viva a Comuna!”. Nasceu gloriosamente o primeiro poder proletário da história da humanidade.

 

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22. A vitória da revolução proletária em Paris faz erguer o povo revolucionário de toda a França, e dentro em breve as chamas da luta revolucionária a abarcam de lés a lés. A 24 de Março, os operários de Saint-Etiénne, seguindo o exemplo dos de Paris, desencadeiam uma insurreição armada e fundam a sua própria Comuna.

 

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23. Em Lyon, grande cidade industrial com gloriosas tradições de luta, os operários erguem-se igualmente a 30 de Abril de 1871, varrendo o poder reaccionário e proclamando a Comuna.

 

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24. Desde o início que a Comuna promulga uma série de decretos que visam destruir a velha máquina de Estado e melhorar as condições de vida e de trabalho do povo. Lança-se na construção da sua própria máquina de Estado, completamente nova, ao serviço da ditadura do proletariado.

 

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25. O primeiro decreto promulgado pela Comuna para destruir a antiga máquina de Estado diz respeito ao exército e à polícia reaccionários da burguesia: dissolvidos, são substituídos pelo povo em armas.

 

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26. “A questão-chave da revolução é a do poder.” Depois de ter demolido as estruturas burocráticas do Estado burguês que prendiam o povo, a Comuna estabelece – com base no sufrágio universal – as estruturas do poder próprias do proletariado: o Conselho da Comuna, que concentra os poderes legislativo e executivo, é encarregado de administrar o país. Para que o pessoal governamental esteja verdadeiramente ao serviço do povo, a Comuna abule os altos salários e todos os privilégios de que gozavam os funcionários do antigo regime.

 

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27. No plano económico, a Comuna toma uma série de medidas para proteger os interesses da classe operária e do povo trabalhador. Confisca as fábricas e oficinas dos capitalistas que fugiram ou cessaram a produção, confiando-as à gestão de cooperativas operárias, e proíbe que os patrões castiguem os operários ou retenham o seu salário.

 

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28. Um dos decretos da Comuna ordena que todos os objectos depositados no Mont-de-Piété pelos pobres sejam devolvidos aos seus proprietários; outro, adia o pagamento das rendas ou faz mesmo com que uma parte dos locatários deixe de fazê-lo, etc…

 

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29. A Comuna procura também destruir todos os instrumentos há muito utilizados para oprimir espiritualmente o povo: declara a separação da Igreja e do Estado, apreende todos os bens açambarcados pela Igreja e elimina das escolas todas as actividades e os símbolos religiosos.

 

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30. Em frente ao município do 11º Bairro, a Comuna queima solenemente o instrumento de tortura que o governo reaccionário utilizava para reprimir a revolução e massacrar o povo: a guilhotina.

 

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31. Na situação de cerco em que Paris se encontrava, a Comuna lança vários balões que vão transportar para a província o “apelo ao povo trabalhador dos campos” e o “apelo dirigido ao povo francês”. Estes apelos deviam servir para dar a conhecer a orientação da Comuna e para obter o apoio unânime das massas operárias e camponesas do país.

 

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32. Para proteger os frutos das vitórias revolucionárias do povo e reprimir os elementos contra-revolucionários, a Comuna institui um tribunal militar. Apreende os jornais burgueses, proíbe a venda dos jornais reaccionários de Versalhes: impõe a ditadura do proletariado.

 

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33. Erguendo a bandeira do internacionalismo proletário, a Comuna de Paris une à sua volta os elementos de vanguarda do proletariado de todos os países e alguns combatem nas suas fileiras. Declara: “A bandeira da Comuna é a da República Universal”, incarnando perfeitamente essa grande ideia de que o proletariado não se pode libertar a si próprio sem libertar toda a humanidade. Torna-se assim um exemplo para o proletariado de todo o mundo.

 

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34. A Comuna manda abaixo a “coluna triunfal” que, no coração de Paris, na praça Vendôme, simbolizava o militarismo de Napoleão e o chauvinismo da burguesia. Essa praça é rebatizada com o nome de “Praça Internacional”.

 

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35. A bandeira vermelha da revolução flutua sobre Paris, ameaçando de morte o velho mundo. Perante isto, o governo reaccionário de Thiers reúne as suas tropas em Versalhes e, em coordenação com o exército prussiano, avança sobre Paris.

 

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36. Face à furiosa ofensiva do inimigo a classe operária e as massas populares de Paris respondem com entusiasmo ao apelo da Comuna e ripostam vigorosamente ao inimigo para defender o poder revolucionário.

 

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37. Inúmeros operários, cheios de abnegação e animados de uma alta consciência revolucionária, lançam-se numa grande luta. Trabalham dia e noite para cavar trincheiras, erguer barricadas, consolidar os fortes e as muralhas, distribuir os canhões e as munições. Animados de um ódio feroz contra o inimigo, estão prestes a combater até à última gota de sangue.

 

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38. Eis um dos combatentes que já tinha três filhos na Guarda Nacional. Escreve ao delegado militar para que este permita que o seu último filho, com 16 anos de idade, participe no combate.

 

 

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39. Dentro em breve a Comuna vê-se cercada por várias centenas de milhares de soldados de Versalhes e da Prússia. A situação é terrivelmente crítica, mas os membros da Comuna não temem os sacrifícios e dão provas de um heroísmo próprio do proletariado.

 

 

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40. Quando 10 000 soldados de elite do exército de Versalhes atacam Courbevoie e Puteaux, 2 000 Comunardos resistem heroicamente durante várias horas e conseguem derrotá-los estrondosamente e pô-los em debandada.

 

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41. No forte de Issy um jovem combatente, Dufour, resiste até ao fim. Está pronto a fazer explodir o depósito de munições se o inimigo atacar. Este Forte, de uma importância estratégica, consegue manter-se durante 10 dias apesar dos ataques das tropas de Versalhes.

 

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42. No Sena, o inimigo mete a pique uma canoeira da Comuna. Os Comunardos que se encontravam a bordo vão para o fundo com o barco, olhando a morte de frente e gritando bem alto: “Viva a Comuna!”.

 

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43. As mulheres trabalhadoras de Paris realizam toda a espécie de tarefas no campo de batalha, batendo-se dia e noite na linha de fogo: mais de 10 000 operárias pegaram em armas para participarem no combate. O “Corpo Voluntário dos Cidadãos” desempenha um importante papel na luta heróica para a preservação da Comuna.

 

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44. Dois irmãos, Ernest e Luc Duan, um com 14 e outro com 17 anos, participam num combate à arma branca no parque de Issy. Caem sob as balas de Versalhes para proteger uma bandeira que ergueram numa barricada. Mas o pai retoma as suas armas e continua a bater-se pela defesa da Comuna.

 

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45. A 20 de Maio o exército reaccionário de Thiers lança uma nova ofensiva geral contra Paris. A 21, conduzido por um bufo e ajudado pelas tropas prussianas, ataca de surpresa as defesas da cidade. A 23 de Maio cai a posição mais importante da Comuna, a Colina de Montmartre. Mas o inimigo tem que pagar caro por cada passo que avança.

 

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46. É durante a “semana sangrenta” de Maio que o imenso heroísmo do proletariado aparece da forma mais clara, mais comovedora. Numa barricada da margem esquerda, por exemplo, um único comunardo com seis espingardas consegue manter em respeito durante várias horas todo um regimento de Versalhes.

 

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47. A 28 de Maio Paris fora por completo invadida pelo exército criminoso de Versalhes. Na última barricada, um combatente consegue derrubar por três vezes a bandeira que o inimigo tenta colocar, e combate até ao fim para a defesa da Comuna.

 

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48. A 29 de Maio, entrincheirados no cemitério de Père Lachaise, os últimos comunardos combatem corajosamente para preservar cada polegada de terreno da Comuna. São perto de 200 que combatem à baioneta contra mais de 5 000 soldados inimigos; mas nenhum depõe as armas, nenhum ajoelha para se render.

 

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49. Finalmente esses combatentes, cercados perto de um muro do cemitério, sacrificam-se até ao último. Os seus gritos de “Viva a Comuna!”, ressoam poderosamente até ao fim. Mais tarde, para celebrar a memória dos seus precursores, o povo revolucionário da França chamou a este muro o “Muro dos Federados”. Este muro lembra os princípios da Comuna aos proletários de todo o mundo, e encoraja-os a combater até ao fim pela libertação do género humano.

 

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50. No fogo da luta para a defesa da Comuna todos, homens, mulheres e crianças, se transformaram em combatentes decididos a resistir até ao fim. Não houve uma rua, uma janela ou uma porta que não servisse de trincheira aos Comunardos para resistirem ao inimigo. Preferem morrer de espingarda na mão do que viver na vergonha de terem entregue as armas.

 

51 

51. Os Comunardos presos mostram uma atitude heroica quer perante os tribunais do inimigo quer perante os pelotões de execução; animados de um grande ideal olham a morte de frente sem temor. Um membro da Comuna, Eugène Varlin, que tinha acabado de ser cruelmente torturado, ergue-se, firme como uma rocha, e grita incessantemente: “Viva a Comuna!”.

 

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52. Uma outra heroína da Comuna, Louise Michel, declara corajosamente perante o tribunal do inimigo: “Para mim, a revolução social é o fim mais precioso, e a minha força vem-me do facto de ser uma revolucionária. Se me pouparem a vida, nunca deixarei de reclamar vingança.

 

53 

53. Marx e Engels, os grandes guias do proletariado, seguiram atentamente, de uma ponta à outra, a luta do proletariado parisiense; aprovaram e apoiaram a atitude heróica e o espírito de iniciativa revolucionária dos operários de Paris. De Londres, utilizaram todos os meios de que dispunham para comunicar com a Comuna, dando-lhe ajuda e apoio.

 

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54. Alguns dias após a derrota da Comuna de Paris, Marx expõe na sua brilhante obra “A guerra civil em França”, os actos gloriosos dos heróis da Comuna, tira os ensinamentos da experiência desta revolução e afirma: “a classe operária não se pode contentar com conquistar a antiga máquina de Estado, mas deve destruí-la para atingir os seus objectivos.” É pela violência revolucionária que o proletariado deve abater e demolir a máquina do Estado da burguesia, e só estabelecendo a sua ditadura poderá cumprir inteiramente a sua missão histórica.

 

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55. Nas vésperas da sangrenta derrota de Maio o poeta Eugène Pottier – igualmente membro da Comuna – escreveu, baseando-se na prática revolucionária da Comuna, um brilhante poema proletário: “A Internacional”, que foi posteriormente musicado por um outro combatente da Comuna. Este cântico do proletariado internacional fez com que as ideias da Comuna dessem a volta ao mundo.

 

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56. Ainda que a Comuna de Paris só tenha durado 70 dias viverá para sempre pelo exemplo heróico que deu para fundar e preservar a ditadura do proletariado. “Os princípios da Comuna são imortais”, os seus heróis viverão para sempre no coração do proletariado e do povo trabalhador de todos os países, e o 18 de Março será sempre uma festa gloriosa para os proletários da França e de todo o mundo.

  

“Uma das mais notáveis e mais importantes ideias do marxismo a respeito do Estado (é) a da “ditadura do proletariado” (como lhe chamariam Marx e Engels depois da Comuna de Paris).”

 

O Estado e a Revolução

V. Lenine

 

“Se queremos conhecer o que é, para os marxistas, a ditadura do proletariado, é preciso estudar a Comuna de Paris.”

 

Anarquismo ou Socialismo?

J. Estaline

 

“…é necessário aplicar um sistema de eleição geral semelhante ao da Comuna de Paris, para eleger os membros dos grupos e dos comités da revolução cultural e os representantes aos congressos da revolução cultural. As listas dos candidatos devem ser propostas pelas massas revolucionárias depois de amplas consultas, e as eleições só se realizarão depois de repetidas discussões destas listas pelas massas.

As massas têm a todo o momento o direito de criticar os membros dos grupos e comités da revolução cultural e os representantes eleitos para os congressos da revolução cultural. Estes membros ou representantes podem ser substituídos por eleições ou revogados pelas massas depois de discutirem caso se mostrem incompetentes…”

 

Decisão do Comité Central do Partido Comunista da China sobre a Grande Revolução Cultural Proletária

por iniciativa do Presidente Mao Tsé-Tung

 

 

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