Pela Boca Morre o Peixe
O povo tem uma expressão “Pela boca morre o peixe” que se adequa perfeitamente à tentativa de Júdice para justificar o injustificável, ou seja, o seu “método e arte” de produção de textos.
Na verdade, não conseguindo negar a cópia/plágios de textos (não há como fazê-lo – os textos copiados existem para o confrontar) vem agora, pelas suas próprias palavras, e numa tentativa desesperada, assumir que copiou aquele e outros textos como, por exemplo, parte do texto: Irão: um assassinato prenunciador da guerra imperialista!, argumentando de forma ardilosa e conscientemente omissa que não assinou o texto sozinho! E aqui está mais um traço da sua desonestidade intelectual! É ele próprio que destrói a imagem de grande intelectual e ideólogo que laboriosamente quis aparentar.
Sim, não assinou o texto sozinho, porque os outros camaradas contribuíram para a redacção do texto, mas não sabiam, porque ele intencionalmente sempre o ocultou, que a sua parte correspondia a uma cópia de um texto de René Naba, publicado na Webmagazin, intitulado: Nucléaire-Monde arabe — L’ Otan, la Russie et les avatares du nucléaire arabe. Sabemo-lo agora através da pesquisa que fizemos e que teremos de continuar a fazer para outros textos.
É assim que, pelas suas próprias palavras, Júdice revela que não só é um copista compulsivo, que se apropria ocultamente das ideias de outros, escondendo deliberadamente o facto daqueles com quem trabalha, verdadeira canalhice, reveladora de um carácter a que eufemisticamente chamamos oportunista e carreirista.
Reeditamos agora o texto, assinalando a itálico e aspas as partes que correspondem à introdução de parágrafos do texto de René Naba.
É natural que Júdice se vá defendendo como pode. Já estamos habituados a essa escola.
07Jun2021