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29 de Abril de 2024


Nota à Imprensa

PCTP/MRPP informa a sua posição sobre o Serviço Militar Obrigatório no momento presente

Lisboa, 29/04/2024

O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) considera, e sempre considerou, que a defesa do país compete a todos os cidadãos e não a um grupo de mercenários mesmo que este se designe por Forças Armadas Portuguesas pelo que propugna a prestação, por todos os cidadãos, de Serviço Militar durante um dado período de tempo a definir que lhes permita aprender as perícias militares para, em caso de ataque ao nosso país ou o seu bem-estar se torne impossível, se mobilizem rapidamente para, consoante o caso, repelir esse ataque ou instaurar o bem-estar popular.

Sobre o mesmo tema, o PCTP/MRPP reafirma hoje o que o camarada Arnaldo Matos referia já em 2016:

As Forças Armadas, de portuguesas, só têm o nome. As Forças Armadas ditas portuguesas são hoje um grupo de mercenários, lacaios do imperialismo americano, francês e alemão.

Todas estas tropas mercenárias deviam recolher a Penates, para serem imediatamente desmobilizadas.

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VIVA O 1.º de MAIO VERMELHO

Quarta feira, 1 de Maio às 15 horas - Sessão Política na Sede Nacional

PCTP/MRPP Não Participa na Farsa Eleitoral para o Parlamento Europeu

A posição do Partido relativamente aos diferentes actos eleitorais estão definidas há muito tempo e foram claramente apresentadas em 2017. Evidentemente que as mudanças políticas podem exigir tácticas diferentes.

O contexto geopolítico em que vão ter lugar as eleições para o Parlamento Europeu no próximo dia 9 de Junho alterou-se de forma gravosa e profunda relativamente às eleições de 2019.

O dito projecto europeu de coesão e justiça social cujo falhanço já se vinha anunciando e que o partido sempre denunciou, foi decididamente substituído pelo projecto de militarização da Europa, com destaque para alguns países da Europa, dirigido pelos Estados Unidos/Nato e que a Inglaterra, a Alemanha e a França lutam por encabeçar. Macron, corrido dos países que ocupava como colónias, esqueceu completamente o seu tão proclamado projecto de Renascimento europeu e trabalha afincadamente por ser um dos senhores da guerra e até já coloca a hipótese e enviar tropas para a Ucrânia. Por seu lado, o Chanceler Scholz fala em estratégia europeia para a indústria de defesa e ainda há dias defendeu que o pilar europeu da Nato tem de ser reforçado.

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Derrubar Marcelo É Uma Tarefa da Classe Operária e de Todo o Povo Trabalhador

Sempre soubemos ao que Marcelo vinha quando foi eleito: “meter na ordem o parlamento, o governo, o orçamento e o país” como denunciou o camarada Arnaldo Matos, logo após a sua eleição.

Mas quando alguém “mete na ordem” o país, é certo e sabido que acompanha esse cometimento com um certo tipo de ingredientes: privilégios dissimulados para familiares e amigos, juntamente com ofertas magnânimas distribuídas aleatória e arbitrariamente a pretexto de minimizar misérias evidentes, ou seja, para iludir o povo e esconder os privilégios entretanto concedidos.


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Opinião

PROCLAMAÇÃO À CLASSE OPERÁRIA E AO POVO DOS AÇORES 

APÓS AS ELEIÇÕES PARA A ASSEMBLEIA REGIONAL DOS AÇORES 
DE 25 DE OUTUBRO PRÓXIMO PASSADO
 
Conferência de imprensa a 5 de Novembro de 2020
 
 
O capital, incapaz de ocultar as consequências económicas e sociais desastrosas para quem trabalha ou procura trabalhar, decorrentes da aplicação da sua política de exploração e usurpação desenfreadas, multiplica frentes e meios de propaganda na vã tentativa de que na diversidade ilusória dessas organizações que oportuna e convenientemente se limitam a apelar aos sentimentos mais básicos e primários, a população se sujeite à imposição da exploração e da alienação imprescindíveis à continuidade e progressão dos seus objectivos: e é assim que hoje, no arquipélago, já talvez mais de 95% da população depende de um salário mínimo ou de um subsídio para viver! 
 
Como o ladrão que grita “agarra que é ladrão” para não ser apanhado, também cada partido burguês na expectativa de obter os apoios necessários para se introduzir e controlar a administração pública acusa o outro ou os outros partidos como sendo os responsáveis pela pobreza, pela precariedade e pela corrupção nos Açores. 
 
Na verdade, todos eles lutam entre si para alcançarem a primazia junto dos eleitores, mas todos estão unidos quando se trata de ridicularizar e, se possível, eliminar ou mesmo esmagar qualquer solução política operária e comunista! Todos eles tentam desesperadamente manter o esgotado modo de produção capitalista!
 
É neste quadro de luta que a 25 de Outubro de 2020 ocorreu a eleição dos deputados para a Assembleia Regional dos Açores.
 
Do combate político entre o trabalho e o capital, entre os candidatos a deputados e no seio dos eleitores resultou a dispersão de “poderes” dos partidos burgueses (oito partidos à procura de uma solução burguesa para a crise conluiando e confrontando: Partido Socialista, Partido Social Democrata, Centro Democrático Social, Bloco de Esquerda, Chega, Iniciativa Liberal, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico) ao invés da anterior concentração de poderes num partido (o Partido Socialista perdeu a prolongada maioria no parlamento regional), facto que denota a crescente falência do regime e o acumular da insatisfação e da desaprovação da governação burguesa, sem que tal tenha significado para os eleitores, no entanto, face à agravada crise económica, apoio expresso em votos à óbvia solução operária defendida pela candidatura do PCTP/MRPP. 
 
E a razão disso é simples de perceber, apesar de ter na sua base um raciocínio completamente enganoso e de consequências dramáticas. Pensa o ingênuo eleitor: “se para viver dependo de um salário ou de um subsídio vou votar em quem mo pode pagar, não em quem como eu nada tem”. 
O engano está exactamente no facto do eleitor não se questionar como é que o PS, o PSD, o PCP, BE, CDS, Chega, etc. têm tanto dinheiro! 
Têm-no porque usam os dinheiros públicos e os privados que os suportam! São milhões de euros de subvenções, de mensalidades e de outras orçamentações milionárias rapinadas ao cidadão trabalhador! Foi por essa, entre outras razões, que, durante a campanha, defendemos que não devia haver subvenções aos partidos ou a haver só num valor mínimo e igual para todos por forma a não ser pela ilusória miragem do dinheiro as opções de voto do eleitor menos atento à mão que lhe põem no bolso e à avassaladora ocupação imperialista do seu território! Uns não sabem e outros bem o tentam esconder, mas dinheiro há sempre tanto quanto necessário para a compra e a venda das mercadorias. O problema é que para o capital a força de trabalho é a principal mercadoria a transacionar, a única que lhe proporciona a mais-valia fruto do engano e do roubo a quem trabalha para o capital! 
Pelo contrário, o que interessa àquele que trabalha é o produto do trabalho e não o sobre-produto por que o capitalista tanto se bate! 
 
O DESENVOLVIMENTO E O PROGRESSO NÃO TÊM DE ACONTECER À CUSTA DA TRAIÇÃO, DA OCULTAÇÃO, DO ENGANO, DA DEPREDAÇÃO, DA PRECARIEDADE, DO SOBRE-TRABALHO, DA EXCLUSÃO, DO COMPADRIO, DA EXPLORAÇÃO E DA ALIENAÇÃO DE PESSOAS E BENS!
 
A Candidatura do PCTP/MRPP agradece a quantos permitiram a sua constituição assim como aos que responsável e corajosamente deram os 144 votos recebidos no dia 25 de Outubro próximo passado!
 
A Candidatura do PCTP/MRPP chama a classe operária e demais  trabalhadoras e trabalhadores - das fábricas e oficinas, da construção civil, do campo, do mar, dos cuidados de saúde, dos transportes, do comércio, das diversas outras prestações de serviços, da ciência e do saber - a tomar em toda a Região Autónoma dos Açores decisões políticas, técnicas e económicas a favor do trabalho e de quem trabalha e a não se deixarem humilhar pelo capital, pelo oportunismo, pela ocupação, pela liquidação, pela má planificação, pela sub-orçamentação, pelo sobre-trabalho, pelos cantos de sereia ou intimidação policial. 
 
Não tenhais ilusões!  Qualquer que seja o governo saído destas eleições, seja liderado pelo PS, pelo PSD ou outro, é um redobrado ataque a quem trabalha ou quer trabalhar no arquipélago. A aberração económica do capital com a sua política assassina e em última instância suicida contra o homem – a cultura - e o planeta tem de ser escalpelizada, percebida, denunciada e combatida sem equívocos nem desalento.
 
OUSAR LUTAR OUSAR VENCER!

35 HORAS SEMANAIS EM TODOS OS SECTORES DE TRABALHO!

PELO RESGATE DA AUTONOMIA!

CONTRA A EXPLORAÇÃO E A POBREZA!

VIVA QUEM TRABALHA!

VIVA O PCTP/MRPP!

A Candidatura do PCTP/MRPP
05Nov2020
4CoImAcoresProclamacao20201105
pctpmrpp
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