CampanhaFundos202206

IBAN PT50003502020003702663054   NIB 003502020003702663054

19 de Maio de 2024

Nota à Imprensa

PCTP/MRPP informa a sua posição sobre o Serviço Militar Obrigatório no momento presente

Lisboa, 29/04/2024

O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) considera, e sempre considerou, que a defesa do país compete a todos os cidadãos e não a um grupo de mercenários mesmo que este se designe por Forças Armadas Portuguesas pelo que propugna a prestação, por todos os cidadãos, de Serviço Militar durante um dado período de tempo a definir que lhes permita aprender as perícias militares para, em caso de ataque ao nosso país ou o seu bem-estar se torne impossível, se mobilizem rapidamente para, consoante o caso, repelir esse ataque ou instaurar o bem-estar popular.

Sobre o mesmo tema, o PCTP/MRPP reafirma hoje o que o camarada Arnaldo Matos referia já em 2016:

As Forças Armadas, de portuguesas, só têm o nome. As Forças Armadas ditas portuguesas são hoje um grupo de mercenários, lacaios do imperialismo americano, francês e alemão.

Todas estas tropas mercenárias deviam recolher a Penates, para serem imediatamente desmobilizadas.

Ler mais

As eleições para o Parlamento Europeu realizam-se sob a égide da guerra.

Se até aqui, os votos dos deputados portugueses no Parlamento Europeu e que em grande parte até são desconhecidos, têm sido, na sua esmagadora maioria, votos de traição nacional, já que não se registou um único exemplo que tenha tido em vista a defesa do verdadeiro desenvolvimento e progresso de Portugal, a nova situação geopolítica levará a imposições no campo militar, que obrigarão não apenas a uma austeridade social, mas a uma verdadeira economia de guerra, com as burguesias de França e da Alemanha a fazerem contas aos ganhos que terão no negócio, a que se seguirão intervenções mais drásticas a nível operacional. É o ministro alemão da defesa, quem avisa: “Temos de nos preparar para a guerra na Europa.

 A preparação da guerra está anunciada e ninguém está inocente. Também temos uma certeza: os que ousarem desobedecer às directivas da UE/EU serão punidos economicamente com a ameaça de sanções, cortes, negação de fundos, etc, com consequências óbvias nas suas economias. Já tivemos exemplos dessa actuação.

A União Europeia deixou de ser a pomba, deixou de estar envolta no véu da democracia e mostra a sua verdadeira essência reaccionária.

Ler mais

Levantemo-nos contra o genocídio do povo palestiniano!
Nenhum apoio a Israel!

O genocídio brutal que Israel, com o especial apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia, incluindo, portanto, Portugal, está a cometer contra o povo da Palestina desencadeou o alerta e a revolta, nos últimos dias, num grito que ecoa nas manifestações de apoio à Palestina, um pouco por todo o lado, mas com destaque para as que têm tido lugar nos Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Holanda, cujos governos, respondendo à “ordem” de Netanyhau no dia 24 de Abril, quando disse que “As manifestações deveriam ser travadas e claramente condenadas.…” executaram, efectivamente, detenções de centenas de manifestantes, tentando encontrar formas de os criminalizar.

A hipocrisia dos governos apoiantes de Israel não tem limites, mas atingiu um ponto tal que se torna cada vez mais difícil manter o seu discurso ambíguo justificativo da intervenção de Israel ao mesmo tempo que se apoia o genocídio deste povo com o envio e venda de armas. Tudo se reduz a relações de poder e de dinheiro! É isto o capitalismo!

As chamadas organizações humanitárias e dos direitos humanos, numa situação inaudita como esta, não têm qualquer eficácia como podemos comprovar com demasiada frequência...

Ler mais 

PAÍS

A Propósito da Polícia Marítima da Figueira

Como o leitor estará lembrado, publiquei nestas páginas, no passado dia 31 de Outubro, um escrito intitulado A Cobardia da Polícia Marítima da Figueira, onde, em síntese, critiquei a conduta daquela polícia no caso do naufrágio do arrastão Olívia Ribau e a actitude do presidente da Associação Socio-Profissional da Polícia Marítima, que, em declarações prestadas à imprensa, pretendeu que não seria missão da referida polícia o salvamento de vidas no mar.

Nada tenho a alterar no que então escrevi e mantenho.

Não obstante, acontece que cidadão que muito prezo e que ama como eu as coisas do mar, cujo nome não devo divulgar nas páginas de um jornal partidário, escreveu algures um texto em defesa daquela polícia, depois de apreciar muito positivamente o meu artigo sobre a História do Naufrágio e Salvamento Encenados em Sesimbra.

Com a devida vénia, vou transcrever aqui não as suas palavras de elogio, mas as de crítica, dando uma hipótese de defesa aos dois polícias marítimos da Figueira.

  Gostava ainda de manifestar a minha estranheza pelo conteúdo de um artigo que o Dr. Arnaldo Matos publicou sobre a polícia marítima. Eu tenho o presidente da Associação Socio Profissional da Polícia Marítima como uma pessoa extremamente sensata, intelectualmente honesta, que procurou colocar a ênfase da responsabilidade da falta de socorro nos verdadeiros responsáveis, sem negar a obrigação do dever de auxílio da polícia. Mas como se compreenderá, em terra, por exemplo, a PSP ou GNR não substitui o INEM, como primeiro responsável pelo socorro. Ora no mar, o equivalente ao INEM serão as estações salva vidas. A polícia tem substituído com êxito, muitas vezes as estações salva vidas. Estas estão equipadas com os meios materiais adequados, com os equipamentos de protecção individual e com pessoal com formação e treino para essas operações arriscadas como era o caso. O que aconteceu foi que estes homens não compareceram, e para quem está no nível mais baixo da função pública "assistente operacional" não poderá ser exigível estar de prontidão 24 horas. Estes homens teriam que ter um estatuto próprio e um número adequado para garantir essa prontidão. A polícia tem alguns elementos com essas perícias, mas não todos, porque não é a sua missão primária e porque tem um efectivo muito reduzido, de pouco mais de 500 elementos para 28 comandos espalhados por todo o país, incluindo as ilhas. E neste caso há ainda a relevar que os dois polícias de serviço, eram precisamente os dois sobreviventes do acidente com o veleiro alemão em que morreu o agente Martins. Estes dois agentes ficaram traumatizados e ainda não ultrapassaram este estado psicológico.  

10.11.2015

Arnaldo Matos

Partilhar
Está em... Home País POLÍTICA GERAL A Propósito da Polícia Marítima da Figueira