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PAÍS

A Corrupção Governa a República Portuguesa

Hoje, dia 7 de Novembro, na sequência de um processo-crime, no âmbito da corrupção que dominou o processo de transição energética,  o primeiro-ministro, António Costa, demitiu-se e  o presidente da República aceitou a demissão.


Ainda o escândalo  do favorecimento do  presidente da República  na intervenção cirúrgica das duas gémeas brasileiras dominava a discussão política no país, pondo  em foco o suposto abuso de poder por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, descredibilizado também pelas declarações relativamente à Palestina, quando novo escândalo se vem sobrepor e abafar o primeiro.


Na base da operação desencadeada pelo Ministério Público está a  teia de corrupção que dominou todo o processo de  transição energética (concursos e direitos de exploração dadas pelo Estado), nomeadamente, no caso de exploração de hidrogénio e de lítio (Montalegre e Boticas) aspecto que o PCTP/MRPP  já denunciou  em vários artigos, como: A Economia Verde: uma nova oportunidade para o capitalismo.


Nesta megaoperação estiveram envolvidos 140 agentes da PSP e vários elementos da AT. Foram feitas 40 buscas, incluindo a residência oficial de Costa e ministério  Foram constituídos sete arguidos, cinco dos quais detidos:  Vítor Escária, Chefe  de Gabinete do primeiro-ministro; Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara de Sines; Afonso Salema, presidente executivo da Start Campus; Rui Oliveira Neves, director jurídico e da sustentabilidade da Start Campus; e Lacerda Machado, empresário grande amigo do Costa e consultor da Start Campus. João Galamba, enquanto secretário de Estado do ambiente e da energia e Nuno Lacasta, Presidente do conselho directivo da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ainda não detidos serão, tal como os anteriores, ouvidos, amanhã.

Uma operação desta envergadura, que decorre há anos, permitiu, certamente, que o Ministério Público juntasse as provas suficientes para desencadear esta acção que  foi sancionada pelo presidente da República, após as informações que lhe foram dadas pela Procuradora-geral da República. Ou tudo vai terminar com suspeições, como já estamos habituados?


Há dois anos, aquando da implosão da assembleia da República, por demissão de António Costa,  o PCTP/MRPP  denunciou que na sua base estavam, entre outras causas,  os milhares de milhões que estavam para chegar a Portugal para a implementação do chamado Plano de Recuperação e Resiliência.  

Esta foi também a razão para a aliança inicial entre Marcelo e António Costa, que se foi degradando, apesar da apregoada fiscalização à execução do PRR anunciada por Marcelo. O que e como falhou a dita fiscalização apertada  de Marcelo?


A corrupção é inerente ao sistema capitalista. Evidentemente, que não se vai resolver com novas eleições, como se está já a apregoar, na tentativa de salvar a democracia burguesa., ou para abocanhar o poder.

E não se venha agora  fazer crer que o que aconteceu hoje é surpresa e que a democracia tem mecanismos para solucionar as  crises políticas.

Depois de tantos casos de corrupção praticados por vários membros do governo, de membros de autarquias de norte a sul do país, envolvendo elementos de vários partidos políticos, ainda temos dúvidas de que este sistema é o sistema de Ali Babá e os quarenta ladrões, com acesso directo ao tesouro?

pctpmrpp

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Dar Voz a Quem Não Tem Voz

Oeste

Um exemplo de liquidação do SNS

Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres  Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra 

Exmos Srs,

Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.

Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.

Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.

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