PAÍS
- Publicado em 14.02.2021
LASA – Guimarães
Trabalhar na terça de Carnaval?!! Porquê?
Encomendas não faltam na LASA. Já respeito pelos operários, tanto mulheres como homens, falta. E muito!
A situação é boa na LASA, é o que dizem. Dir-se-ia óptima, olhando à quantidade de trabalho que é exigida. Mas a situação é péssima no país. É o que também se diz por toda a parte e o que as estatísticas oficiais indicam. O desemprego já atingiu dezenas de milhares de operários e ameaça atingir centenas de milhares em todo o país. Guimarães não escapa: especialmente quem trabalha na restauração e no turismo, mas os outros sectores não estão livres, nomeadamente o têxtil.
Pois se a situação é óptima na LASA, para os operários que lhe vendem a sua força de trabalho é péssima: mais trabalho e nenhuma melhoria salarial. Quando muito, aumentos pelos mínimos, e só porque a concorrência geral entre sectores, de que o governo faz eco aprovando um novo salário mínimo, assim obriga. Miseráveis: nem sequer repõem o salário real de há 45 anos!
É do medo do desemprego, gerado pela situação geral no país e no mundo, que a LASA se aproveita para obrigar os operários a trabalharem no feriado de Carnaval. Há os que se aproveitam do layoff parcial, como a Outeirinho, para não pagarem o feriado, outros, como a LASA, obrigam a trabalhar. Têm os papéis assinados pelos operários a dizer que a maioria quer trabalhar na terça de Carnaval, mas todos sabem bem as razões.
É porque, além do medo, a cultura de unidade dos operários foi trucidada por múltiplas traições de sindicatos amarelos. Os operários têm uma força capaz de tudo vencer, mas o principal da sua força reside na luta e na unidade.
É essa a nossa tarefa: semear a luta e a unidade e revelar a força da classe operária!
14Fev2021
Brigada do CS em Guimarães
Dar Voz a Quem Não Tem Voz
Oeste
Um exemplo de liquidação do SNS
Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra
Exmos Srs,
Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.
Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.
Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.
