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Partido

Garcia Pereira: o traidor que tentou vender o proletariado por um par de sapatos…

A justa e corajosa denúncia de Sandra sobre a traição de Garcia Pereira em Felgueiras tornou-se incendiária na internete, precisamente o lugar onde o grupelho reaccionário antipartido daquele anticomunista primário desfere os seus ataques contra o PCTP/MRPP e contra a classe operária.

Na realidade, é inconcebível que um dirigente de um partido comunista operário revolucionário aceite deixar-se corromper e humilhar por um patrão à frente de 137 trabalhadores no próprio local de exploração, coisa que os operários ainda hoje não querem acreditar que tivessem visto, mas viram.

É a pura verdade.

A visita de Garcia Pereira à fábrica de calçado Jóia no dia 20 de Maio de 2011 foi gravada pelo Partido num pequeno vídeo de um minuto e trinta e nove segundos, que, depois de censurado da cena de traição e humilhação da aceitação do par de sapatos, foi colocado no YouTube, mas ainda pode ser visto hoje.

Pois se o visionarem, verão:

1.º - que Garcia Pereira, na visita à fábrica, só fala com o patrão da Jóia – Calçado, SA e nunca dirige uma única palavra a nenhum dos 137 operários da fábrica, designadamente à Sandra, ao lado da qual parou e passou sem bom dia nem boa tarde;

2.º - e que o único discurso que faz é fora da fábrica, com destino ao tempo de antena do Partido na campanha eleitoral então em curso, e que passou na televisão.

Se Garcia Pereira tivesse falado com os operários, decerto esse encontro teria sido filmado pois era da máxima importância para a campanha eleitoral de um partido comunista. Não foi filmado, porque o Judas também não falou com ninguém no acto de traição.

Vamos transcrever na íntegra o discurso traidor de Garcia Pereira, que faz o elogio da fábrica que acabou de visitar e deu até a entender que os operários da Jóia – Calçado SA, ganhavam muito bem, quando a esmagadora maioria dos operários ganhava aí o salário mínimo nacional, que na altura era de 485 euros por mês, e o par de sapatos da Jóia – Calçado SA, aceite pelo traidor Garcia Pereira, num acto de humilhação do Partido e de traição ao proletariado, foi vendido nesse ano na feira de Milão por um preço de mercado entre os 3 000 e os 4 000 euros.

Não foi uma pequena oferta aquela que o traidor ocultou; era uma grande e significativa oferta, uma oferta corruptora, suficiente para comprar a traição de um traidor como Garcia Pereira.

Vejam pois o ultra-reaccionário discurso de Garcia Pereira, que nem o secretário--geral da UGT Torres Couto teria lata de o ter feito:

“A razão de ser desta visita do PCTP/MRPP a esta fábrica de calçado visou comprovar aquilo que a nossa candidatura tem sempre afirmado: é que a competitividade das empresas deve ser alcançada através da mecanização, da robotização e da incorporação tecnológica, da qualificação do trabalho, da inovação, e não através do esquema normal e do modelo tradicional dos salário baixos, do trabalho intensivo e pouco qualificado e até da competitividade assente nas irregularidades e ilegalidades. Esse caminho, este segundo caminho, tem sido aquele que conduziu o país à situação de calamidade em que se encontra hoje. E é preciso romper com esse modelo e de facto avançar para um país progressivo, assente no desenvolvimento da economia nacional baseada de facto nesses factores de produtividade e de qualificação do trabalho e da incorporação tecnológica.”

Resumindo, o traidor pagou bem o par de sapatos e a traição, pois:

• não denunciou os salários de miséria praticados na fábrica Jóia – Calçado, SA;

 

não denunciou o trabalho intensivo exigido pela moderna fábrica aos operários e às operárias;

 

não denunciou o facto de que a fábrica produzia os mais caros sapatos do mundo, com os salários mais miseráveis da União Europeia;

 

e não exigiu um aumento do salário para os trabalhadores nem o aumento do salário mínimo nacional, que naquela altura – há cinco anos – o partido reivindicava dever ser de 550 euros por mês.

 

E o que o traidor disse, com todas as letras, é que o modelo que queria para o país era o modelo de fábrica Jóia, não era o comunismo, não era a sociedade sem classes, sem exploração e sem opressão.

Clica aqui para ver o vídeo

O que é que o discurso do traidor Garcia Pereira em Felgueiras, tem a ver com classe operária, com um partido comunista e com a revolução proletária?

Nada! Zero!

Sempre que o Luta Popular Online denuncia, com factos concretos e indesmentíveis em apoio, as traições do bando dos quatro Judas que foram corridos do Comité Permanente do Comité Central do PCTP/MRPP, logo aparecem uns lacaios nas redes sociais a pedir que se passe em frente, deixando de lado as questões pessoais que devem ser esquecidas.

O que se passou em Felgueiras não é uma questão pessoal, mas uma traição política ao Partido, ao proletariado e à revolução comunista que jamais será esquecida.

Questões pessoais? Será por exemplo, o facto de o traidor Garcia Pereira ter casado com a filha de um polícia, escondendo esse facto político ao Partido? Para um indivíduo que se apresenta como dirigente de um Partido Comunista, até mesmo o que é pessoal é sempre político e muito importante. Não por acaso, também escondeu de onde provinha a última mulher.

O Director

13.05.2016

 

 



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