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Partido

O Papagaio Garcia e as Eleições Legislativas nos Açores

O chibarro Garcia coça os cornos de desespero face à derrota das suas manobras provocatórias para tentar liquidar a campanha eleitoral do nosso Partido nos Açores.

Por duas vezes, o papagaio enviou à imprensa - e, em especial, à imprensa regional dos Açores - comunicados a pedir-lhes que não divulgassem as actividades do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), que agora era apenas o partido do Arnaldo Matos e não já o partido que conheciam com aquela designação, pois esse partido acabara no dia 6 de Outubro de 2015…

De uma maneria geral, a imprensa açoriana não deu guarida à propaganda social-fascista do papagaio encornado, e alguma dessa imprensa limitou-se, como foi o caso do Açoriano Oriental, a chamar a atenção dos seus leitores açorianos para a falta de carácter do provocador Garcia, que sempre insultara a imprensa açoriana e agora vinha pedir-lhes batatinhas…. Afinal, a imprensa burguesa dos Açores sempre serviria para alguma coisa, segundo os entendimentos mais recentes do chibarro Garcia.

Enquanto esteve sob a direcção do Bando dos Quatro – Garcia Pereira, Conceição Franco, Domingos Bulhão e Carlos Paisana – a organização do nosso Partido nos Açores foi pura e simplesmente abandonada, ficando o camarada Pedro Leite Pacheco entregue à sua sorte, sem qualquer apoio político, económico, teórico, ideológico ou organizativo, e submetido a vigilância controleira de um energúmeno analfabeto, vendedor de banha da cobra e de carros em segunda-mão, que não fazia a mínima ideia do que eram os Açores e, muito menos, do que fossem o comunismo e o marxismo.

Nos vinte e cinco anos em que o papagaio Garcia e a sua quadrilha esteve à frente do Partido, o PCTP/MRPP não concorreu nunca às eleições legislativas na Região Autónoma dos Açores.

Para o bando de Garcia, os Açores eram – e são! - uma colónia à espera da independência, a decretar um dia pela FLA (Frente de Libertação dos Açores), com o apoio dos imperialistas americanos, e não uma parte da Pátria Portuguesa, sob o regime político constitucional da Autonomia, e amada de todos nós.

Garcia e os seus sócios querem a Região Autónoma dos Açores fora da Nação Portuguesa. Por isso, nunca organizavam nem participavam nas eleições para a assembleia legislativa regional.

Garcia é um lacaio do imperialismo americano, e quer fazer dos Açores a quinquagésima primeira estrela da bandeira dos Estados-Unidos da América.

Durante 25 anos - um quarto de século!... – fugiram a essas eleições, e só abriram uma excepção em 2012: concorreram, apresentando listas em três das nove ilhas da Região: São Miguel, Santa Maria e Terceira. E propuseram-se então “eleger uma voz do PCTP/MRPP no Parlamento Regional”. Como eleger uma voz do Partido, se nunca tinham feito nada nos Açores?!

Para que o leitor possa ficar com uma ideia sobre o caráter político e pessoal dos energúmenos que, com Garcia e Franco, dirigiam naquela altura o nosso Partido, a lista que eles apresentaram à votação dos eleitores da ilha de Santa Maria só tinha um açoriano, o camarada Rocha Pereira; o resto, com o mínimo de efectivos e o mínimo de suplentes, eram todos militantes do Partido no continente, aqui nascidos, vividos e residentes, que nunca tiveram sequer a oportunidade de conhecer aquele magnífico arquipélago e o seu povo extraordinário.

A lista que o Partido então apresentou na ilha Terceira, também com o mínimo de efectivos e de suplentes, não tinha nenhum açoriano ou açoriana: eram todos portugueses nascidos, vividos e residentes no continente. Dos Açores e do seu povo, ignoravam tudo.

E a lista de São Miguel, também com o número mínimo de efectivos e suplentes, tinha quatro açorianos e uma açoriana e o resto, no total de vinte, era constituído por camaradas nas mesmas condições dos camaradas que preencheram as outras duas listas…

Em suma, a direcção reaccionária que em 2012 estava à frente do Partido, co-liderada pela dupla de patifes imbecis de Garcia Pereira e Conceição Franco, concorreu às eleições legislativas dos Açores com três listas onde, no total máximo de 56 candidatos, só apresentou quarenta e cinco candidatos e, destes, apenas cinco eram candidatos nascidos e residentes nos Açores. Quarenta dos candidatos ignoravam tudo sobre os Açores!...

Por aqui podem ver já que era praticamente nula a organização do nosso Partido no arquipélago açoriano, como o era também quando começámos a luta pela campanha eleitoral deste ano. Tínhamos apenas uma pequena célula residual, desorganizada à volta do sacrificadíssimo camarada, mas valente e firme, Pedro Leite Pacheco. Um homem que tem sabido manter o seu carácter de combatente sem medo e que agora passou também a ser o bombo-da-festa do chibarro Garcia, onde este pretende também roçar as cornaduras.

Quando foi designada a data do sufrágio para as eleições legislativas regionais açorianas de 2016, pareceu-nos ser quase impossível apresentar uma candidatura condigna e apropriada numa região tão vasta, com nove ilhas tão distantes entre si, com um Partido totalmente abandonado pelo comité central do papagaio Garcia e do seu colateral Conceição Franco.

Conversámos longamente com o camarada Pedro Pacheco, reunimos em Lisboa um comité de luta e efectuámos uma ampla reunião em que, depois de muita discussão e denúncia dos liquidacionistas, apesar de estarmos sem dinheiro, roubados pelo bando de Garcia Pereira e Domingos Bulhão, decidimos por unanimidade ligarmo-nos ao povo dos Açores e, com uma pequena brigada de três camaradas do continente, juntarmo-nos a meia dúzia de camaradas açorianos desorganizados e apresentar as listas do Partido só com açorianos e açorianas, e um programa político que arredasse o reaccionário e social-fascista manifesto redigido pelo anti-comunista primário Garcia em 2012, o tal manifesto em que o papagaio repetia que a Região Autónoma dos Açores devia “tomar a agricultura como base e a indústria como factor dirigente”, o que ia matando de riso as açorianas e os açorianos esclarecidos, pois que palração de papagaio é coisa que sumamente os divertia.

Realizadas as eleições legislativas regionais de 2012, o papagaio Garcia redigiu, como era seu hábito nesses tempos, um daqueles seus famosos comunicados eleitorais em que o PCTP/MRPP ganhava todas as eleições em que participava, sem todavia alcançar nunca nenhum dos seus objectivos e aproveitava para se atirar às imprensa, aquela mesma imprensa que hoje lhe paga para atacar o nosso Partido e insultar os seus valorosos militantes.

Assim, no seu comunicado de 15.10.2012, Garcia, o papagaio, palra como era seu costume: “No que respeita à participação do PCTP/MRPP nestas eleições, que constituiu desde logo uma vitória, ela foi mais uma vez alvo de um escandaloso silenciamento por parte  da generalidade dos meios de comunicação social, que censuraram a divulgação  do manifesto eleitoral da candidatura e, nalguns casos, se dedicou a provocações inadmissíveis”, exactamente os mesmos provocadores que a imprensa burguesa agora paga ao chibarro Garcia para escornear o nosso Partido  e os seus militantes, e a mesma imprensa a quem o papagaio se dirigiu agora em dois comunicados a pedir-lhe que atacassem o PCTP/MRPP.

Note bem o leitor: o chibarro Garcia dirigiu-se à imprensa dos Açores para atacar o PCTP/MRPP, não para atacar os fascistas do CDS ou do PSD, ou os revisionistas e social-fascistas do partido de Jerónimo, mas o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses!...

Pensou o papagaio Garcia que o nosso Partido, agora que ele Garcia e demais canalha foram escorraçados sem apelo nem agravo, voltaria a emitir comunicados eleitorais triunfalistas, como tem sido costume nos últimos vinte e cinco anos, em que todos os anos Garcia ganhava eleições mesmo que todos os anos recebesse cada vez menos votos…

Claro que Garcia ganhava sempre, porque nunca se propunha outra coisa senão servir-se das campanhas eleitorais para angariar clientes para o seu escritório de advogado, como uma vez lhe disse nas ventas, diante da televisão, o magnata Belmiro de Azevedo, que agora paga ao chibarro para escrever no seu jornal fascista o Público.

Lançámos no Luta Popular Online uma campanha de fundos para apoiar a batalha eleitoral açoriana e recolhemos a notável quantia de 8 821 euros, para a qual contribuíram alguns camaradas até agora afastados do Partido, o que pôs o chibarro aos coices e às cornadas contra tudo o que lhe parecia vermelho…

Todos os leitores, em qualquer parte do País, puderam seguir a nossa campanha eleitoral nos Açores, com tudo o que pudemos fazer.

Aproveitámos todas as oportunidades que tivemos para comunicar com os açorianos e as açorianas, apresentámos-lhes um programa político eleitoral inteiramente novo, não apenas em geral para toda a Região, mas também para cada uma das ilhas mais carecidas.

Em nada proclamámos vitória, como podem ver nos editoriais consagrados à campanha, um dos quais, justamente o do balanço final, ainda pode ser lido aqui ao lado.

Fizemos um trabalho para o futuro, e talvez que em 2020 possamos então eleger deputados à assembleia legislativa regional dos Açores.

Temos uma centena de açorianos e açorianas nas nossas sete listas, o que é uma coisa muito diferente, substancial e esmagadoramente diferente, daquela farsa que o chibarro Garcia apresentou em 2012: três listas, num total de 56 lugares, preenchidos nos limites mínimos e com apenas quatro homens e uma mulher naturais e residentes nos Açores.

Nos Açores, o nosso Partido mudou; agora é um partido comunista operário desde a base, de açorianos nos Açores e de madeirenses na Madeira e de portugueses em todo o País.

Pois apesar da lhaneza de carácter com que dirigimos a campanha eleitoral nos Açores, sempre à vista de todos e com a colaboração de todos, não reclamámos para nós nenhuma vitória; reclamámo-la para o povo açoriano que, a partir de agora, vai começar a ter um autêntico partido comunista ao serviço da classe operária revolucionária dos Açores.

O que ganhámos com as legislativas regionais do passado dia 16 foi que pusemos o nosso Partido no ponto de partida certo para a sua nova corrida revolucionária.

Esta semana, se tudo correr como está previsto, vai-se fundar em Ponta Delgada o Comité Regional Provisório do Partido; e dentro de poucas semanas teremos o Partido a funcionar em quase todas as ilhas por onde apresentámos listas, e nos grandes sectores de actividade e de luta operária.

A raiva dos liquidacionistas não tem dentes suficientes para se morder a si própria, porque, se os tivesse, comer-se-iam todos uns aos outros.

O nosso trabalho nos Açores, na Madeira, no continente e até no estrangeiro vai levar muito tempo. Temos que estudar muito. O marxismo é a nossa base. Os operários são os nossos mestres. Os comunistas são nossos educadores.

Lá chegaremos. Mas, caros leitores, leiam tudo o que dissemos e fizemos na campanha dos Açores. Nunca nos vangloriámos de nenhuma vitória. Só houve uma vitória e essa não é nossa; é do povo açoriano: uma centena de homens e mulheres – pescadores, operários, assalariados rurais, trabalhadores assalariados do turismo, da hotelaria e da restauração, jovens e estudantes de todas as ilhas, com excepção das Flores e do Corvo, que o tempo não nos deixou chegar a tempo, uniram-se a nós, nunca ao partido do papagaio Garcia, mas ao partido marxista comunista operário português, para cumprir connosco um desígnio histórico: a derrota mundial do imperialismo e a vitória do socialismo e do comunismo.

Tudo vai mudar nos Açores. Mas também na Madeira. Mas também em Portugal inteiro. E o povo português não deixará de perguntar-te: afinal qual é o teu partido, oh papagaio! Ao menos esclarece isso. Não és um comunista! És um anti-comunista primário, como toda a gente agora já sabe! Queres é dinheiro a cair no escritório.

E foi o povo que te desmascarou!

02.11.2016

Arnaldo Matos

 


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