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10 de Setembro de 2024

América em Primeiro

https://chappatte.com/sites/default/files/styles/thumb/public/2023-04/L230426c-small_0.jpg?itok=m5unIYrRNo próximo dia 5 de Novembro irão ter lugar as 60.as eleições presidenciais nos Estados Unidos da América, potência imperialista que luta desesperadamente por manter a sua hegemonia, no momento em que se desenha uma nova ordem internacional com papel dominante para a China que integra os BRICS em alargamento crescente, e o chamado Sul Global.

É neste cenário de grande conflitualidade e tensões efectivas e latentes em várias áreas do mundo, a escalar perigosamente para uma terceira guerra mundial, que os EU têm de escolher qual dos dois candidatos – Joe Biden ou Donald Trump – serve os seus interesses de momento.

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Campanha de Fundos

TesesDaUrgeiricaCapaFrente

A par da recolha permanente de fundos com vista à sua resistência e sobrevivência, o Partido lançou uma campanha de fundos específica para republicação das Teses da Urgeiriça, esgotadíssimas há mais de dois anos e que, lamentavelmente, não conseguimos, até ao momento, dar resposta.

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 As eleições na Venezuela

As verdadeiras razões da oposição

As eleições para escolha do Presidente da Venezuela – República Bolivariana da Venezuela – tiveram lugar no dia 28 de julho passado, cinco anos e meio depois da tentativa do golpe de Juan Guaidó (23 de Janeiro de 2019), que se autoproclamou presidente interino da Venezuela. Este golpe palaciano foi organizado e apoiado pelos Estados Unidos e contou com a concordância de todos os seus aliados com destaque para a União Europeia. O presidente da República portuguesa e o governo de António Costa, na altura, tal como o de hoje, cumpriram servilmente o seu papel de apoio ao capitalismo americano e europeu sem se preocuparem com as consequências de tal posição para a comunidade portuguesa na Venezuela. Juan Guiadó acabou por ter de fugir para os Estados Unidos e perdeu definitivamente as ilusões de se poder candidatar fisicamente a estas eleições (2024), quando, ao tentar participar, sem ter sido convidado, em abril de 2023, na Cimeira Internacional sobre a Venezuela, que se realizou na Colômbia, e da qual foi expulso pelo presidente da Colômbia.

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Opinião

Alentejo - Seca nos campos, deserto no governo

Alentejo

Seca nos Campos, Deserto no Governo

O apelo de desespero do presidente do Agrupamento de Produtores Pecuários do Campo Branco (APPCB), em Castro Verde, é revelador que a 'sabedoria' do ex-ministro Capoulas Santos não ficou gravada no ministério da agricultura de modo a servir os produtores de pecuária do Baixo Alentejo. Se a situação é insustentável é porque os animais não se encontram nas melhores condições fisiológicas e os produtores nas melhores condições económicas. Nisto o ministério da Agricultura não está isento de responsabilidades, seja por falta de apoios materiais seja pela falta de técnicos no terreno.

Recordemos as declarações do ex-ministro: "muito tem sido feito para combater a seca" e "programa nacional de barragens que eu tive a honra de lançar em 2017".

Às pastagens falta-lhes irrigação adequada e conveniente arborização. Obras importantes de hidráulica não foram feitas e na impossibilidade destas se fazerem por causa do tipo de terrenos, os agricultores/produtores têm que ter meios logísticos adequados. Os agricultores/produtores devem ter nas suas instalações capacidade para produzir as suas próprias rações para animais, capacidade de armazenamento para não dependerem de terceiros originando aumentos das despesas. Os agricultores/produtores devem receber apoios para que de uma forma natural, enriqueçam com minerais os solos das pastagens e das parcelas de terrenos destinadas à produção de rações.

Se os factores de produção aumentaram dando o exemplo do gás natural que está envolvido em mais de 50% na produção de energia eléctrica isto deve-se a uma alegada "união europeia" que em vez de negociar a paz para fazer cair os preços da energia negoceia a guerra.

Muitas barragens e pequenas reservas de água começaram a ser construídas nos anos 90 do século passado no Alentejo.

O que se assiste desde 2017 é que os terrenos no Baixo Alentejo que deveriam estar neste momento a ser utilizados para a cultura do milho, da beterraba (que tanto o gado bovino gosta), do trigo, do sorgo, da fava, da ervilha e da batata comum, estão a ser utilizados para olival intensivo.

É hora de uma vez por todas de pôr um travão na expansão do olival intensivo porque não é só o gado bovino, caprino e ovino e animais de capoeira que precisa de mais alimentos disponíveis a preços acessíveis, as pessoas também!

A herança de Capoulas Santos e o trabalho dos dois deputados eleitos pelo PS no passado “não se nota” no Campo Branco, muito pelo contrário.

Sobre deputados eleitos pelo PS, não é expectável que pessoas habituadas a estarem sentadas em gabinetes como ex-autarcas 'carreiristas' da política tenham a capacidade de dar a volta a este problema crónico e, já agora, nem o primeiro-ministro, porque por estes tempos diz que está às ordens da NATO e anda a utilizar os meios e equipamentos de defesa do Estado para fazer doações, enriquecendo o seu currículo e assim conseguir uma autopromoção no estrangeiro para quando deixar o governo ter um tacho, ou, no seu caso, uma cataplana à sua espera.

As associações de produtores de gado também precisam de algumas doações para socorrer os associados ou contribuir para o bem-estar animal, seja essa doação uma enfardadeira, um tractor com carregador frontal ou depósitos de água porque nem todos os agricultores têm as mesmas posses.

31Mai2022

CP, correspondente no Alentejo

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