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PAÍS

Cavaco em Campanha Eleitoral
Publicado em 30.03.2015 

Ostentando o seu ar de ignorante, velhaco e vingativo, Cavaco saiu recentemente à liça para invectivar os que, segundo ele, se dedicam à intriga política, não ligando às suas patacoadas em defesa do governo e da Tróica e que, acima de tudo, como só ele faz, não exaltam nem valorizam o país positivo e as façanhas do governo presidencial de traição nacional PSD/CDS.

A economia cresce, o desemprego baixa, o défice orçamental desaparece... Afinal, que raio de povo é este que ainda quer mais, e continua a atacar o governo?

Mas o que Cavaco vê de exemplar nos números dos seus amigos da OCDE sobre a evolução da situação do país não só é falseado, como encobre uma miséria generalizada, uma enorme destruição das forças produtivas, uma degradação inaudita dos serviços públicos básicos e a perda total da nossa soberania política – o que, para um traidor, é completamente indiferente – e de sectores estratégicos vitais da nossa economia. Enfim, minudências sem qualquer gravidade que mereça a preocupação ou reparos da parte do presidente dos banqueiros.

Os próprios economistas da escola do ignorante de Boliqueime preferem atribuir o aparente e reduzido crescimento da economia portuguesa a factores conjunturais e externos à política do governo (caso da descida do preço do petróleo).

Depois, ninguém, a não ser os pantomineiros do governo e seus lacaios, engole a mistificação e vigarice que se esconde por detrás dos números do desemprego (que não param de crescer), ocultando o engodo dos estágios profissionais, trabalho social dos desempregados, emigração de milhares de trabalhadores, subemprego, etc.

Finalmente, já de há muito é evidente que só os mais rasteiros lacaios da chancelerina Merkel é que aceitam submeter-se aos limites dos défices orçamentais, impostos pelo Tratado Orçamental para tranquilidade dos grandes grupos económicos e financeiros alemães, e sem que isso represente qualquer benefício para o desenvolvimento do país, muito pelo contrário.

Mas o que Cavaco, acima de tudo, veio manifestar, para além da sua cobardia de ocultar as trágicas consequências da política do seu governo de traição nacional, foi o seu total empenho na campanha eleitoral do PSD e CDS, para que a actual coligação fascista continue a governar e prossiga com as medidas de austeridade contra os trabalhadores, o roubo dos salários e das pensões, os milhares de despedimentos na função pública, os cortes dos subsídios de desemprego, a venda dos sectores estratégicos da economia, aquilo a que o governo de traição nacional designa eufemisticamente por reformas.

E nesta sua cruzada reaccionária, Cavaco conta já com um prestimoso colaborador para ver alargada aquela coligação – o traidor Carlos Silva que, já sem qualquer rebuço e seguindo o seu antecessor na UGT e colega de Partido João Proença, veio defender a formação de um governo de bloco central PS/PSD/CDS.

Afinal, este discurso de Cavaco não destoa do discurso de Costa aos chineses nem se afasta dos ataques do secretário-geral da UGT à luta do movimento operário e popular pelo derrubamento do governo de traição nacional PSD/CDS.

Se Cavaco não se demitir ou não for demitido, as próximas eleições não terão a mínima democraticidade. Tal como sucedeu há 40 anos com as eleições para a Constituinte...




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