INTERNACIONAL
Lambe botas Marcelo de gatas em Paris
UM PRESIDENTE, UM GOVERNO E UM PARLAMENTO DE LACAIOS E ANTIPATRIOTAS
Marcelo Rebelo de Sousa, no caso em postura igual à do governo de Costa e das suas muletas PCP e BE, fez questão de se pôr mais uma vez a quatro patas perante o imperialismo francês e europeu, aceitando estar presente, a convite do cretino Macron, no desfile militar do 14 de Julho, data que comemora a Tomada da Bastilha e a vitória da revolução burguesa de 1789 em França.
Mas mais do que esta já de si execrável manifestação de servilismo, Marcelo e o governo de Costa, acolitados por um parlamento e umas forças armadas de lacaios, prestaram-se ainda a aceder que um contingente militar do exército, marinha e força aérea portugueses participasse no desfile militar nos Campos Elíseos, em Paris, ao lado de formações militares da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia, Holanda e Reino Unido.
Com esta iniciativa, Macron quis reunir em Paris o grupo de nove países – os atrás referidos, à excepção da Finlândia – que passaram a integrar um núcleo de intervenção militar por ele criado em Junho do ano passado, designado por Iniciativa Europeia de Intervenção, com o qual a França pretende dar cobertura às acções de agressão que tem em curso no Mali e na República Centro Africano e outras futuras, para proteger os seus interesses imperialistas no continente africano.
Este núcleo duro de defesa na Europa - como lhe chamou o lacaio Marcelo (como se as acções militares imperialistas francesas em África tivessem alguma coisa a ver com a defesa da Europa!) – serve também, para além da já instituída Cooperação Estruturada Permanente para a Segurança e Defesa da União Europeia * (leia-se, o embrião do novo Exército Europeu) para ir reforçando o armamento e a intervenção militar do imperialismo germânico no palco da guerra inter-imperialista em preparação.
Quando, em Junho de 2018, o governo de lacaios de António Costa resolveu, mais uma vez à socapa e nas costas do povo português, aderir à chamada Iniciativa Europeia de Intervenção, o palhaço Azeredo Lopes, então ministro da Defesa e implicado no processo do roubo de Tancos, veio apressar-se a clamar que aquela estrutura promovida pela França só tinha um objectivo: planear, planear, planear (sic).
Isto quando, exactamente na mesma altura (25 de Junho de 2018) e a respeito da mesma estrutura, se lia (o eterno amnésico Azeredo dirá agora que não se lembra) no site Germany at Nato: Iniciativa Europeia de Intervenção: nove países da União Europeia acordaram em criar uma força militar para intervir em situações de crise.
E, de uma forma ainda mais explícita, pronunciava-se assim a então ministra da defesa francesa: Se fosse preciso voltar a realizar uma operação como a Serval (agressão e ocupação pela França no Mali em 2013), gostaríamos de a poder fazer entre vários países.
Para o idiota do ex-ministro da Defesa, tudo isto se resume a um mero planeamento...
Acontece que Marcelo mostra-se agora ainda mais refinado na intrujice e sabujice com que tenta disfarçar a sua categoria de lacaio menor e cãozinho de trela do imperialismo francês e alemão.
Diz ele com a mais descarada desfaçatez que o envolvimento de Portugal em acções militares terroristas e agressoras em países soberanos de África se justifica porque a Portugal interessa tudo o que tem a ver com as relações com África e o fomentar dessas relações em termos de cooperação económica e social (sic) – é demais!
Sobre esta matéria, não resistimos – e ficaremos por aqui – a transcrever uma parte do que escreveu o camarada Arnaldo Matos no editorial do Luta Popular Online com o título As Forças Armadas ao Serviço do Imperialismo) publicado em 21 de Abril de 2016, e cuja (re)leitura completa, pela sua actualidade e clarividência, se aconselha vivamente:
As Forças Armadas ao Serviço do Imperialismo Arnaldo Matos
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Decorridos mais de três anos após esta interrogação, o silêncio e a prática traidora destes partidos tornou-se definitivamente esclarecedora.
Para estes oportunistas, a política deste governo e de Marcelo de entregar o povo português às potências imperialistas para fazerem dele carne para canhão de uma guerra mundial em preparação faz parte daqueles compromissos internacionais dos traidores e antipatriotas que PCP e BE subscrevem para manter os tachos com o apoio ao PS e a um seu próximo governo.
CONTRA A POLÍTICA DE SUBMISSÃO AO IMPERIALISMO !
CESSAÇÃO IMEDIATA DA PARTICIPAÇÃO DE PORTUGAL EM OPERAÇÕES MILITARES EM PAÍSES ESTRANGEIROS E REGRESSO IMEDIATO DAS TROPAS PORTUGUESAS NESSES PAÍSES!
RETIRADA IMEDIATA DE PORTUGAL DE TODAS E QUAISQUER ORGANIZAÇÕES MILITARES IMPERIALISTAS!
VOTA PCTP/MRPP!
CP
Dar Voz a Quem Não Tem Voz
Oeste
Um exemplo de liquidação do SNS
Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra
Exmos Srs,
Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.
Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.
Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.