INTERNACIONAL
Libertação imediata dos políticos catalães presos!
Dia 14 de Outubro de 2019 será assinalado como o dia em que se produziu mais um acto de terrorismo do governo espanhol sobre o movimento independentista da Catalunha, acto que se traduziu na decisão fascista levada a cabo pelo Supremo Tribunal de Espanha – que, tal como em Portugal, manteve toda a sua estrutura corporativa franquista – de condenar os presos políticos dirigentes da república catalã a um total de prisão superior a 100 anos!
Contrariamente ao que toda a sorte de oportunistas querem fazer crer, não é a grande burguesia catalã que é independentista, já que ela tem fugido de forma massiva da Catalunha, por temer a sua independência. As grandes empresas e os bancos sairam efectivamente da Catalunha para irem para Madrid ou algures em Espanha.
É, pois, em defesa da alta burguesia catalã e espanhola que sai o franquista Supremo Tribunal de Espanha. É absolutamente necessário sublinhar que:
- Mais de 40% dos habitantes inscritos nas listas eleitorais catalãs participaram no referendo de 1 de Outubro de 2017, apesar da terrível repressão militar-policial da monarquia espanhola, destinada a intimidá-los para os impedir de ir votar. 40% de votação em tais circunstâncias é esmagador!
- E houve uma participação eleitoral de 90% dos eleitores inscritos! O que significa que é a imensa maioria dos Catalães que é independentista.
Portanto, contrariamente ao que alguns afirmam, é essencialmente o proletariado catalão que é independentista, e NÃO a burguesia. O que não surpreende, porque como se viu em várias situações que ocorreram após a II Grande Guerra – incluindo a França – a burguesia sempre esteve no campo da colaboração com o invasor.
O proletariado catalão deve tomar em mãos a luta pela libertação dos presos políticos e pela constituição da República da Catalunha. E, claro está, não deve cair nas armadilhas que a burguesia catalã lhe vai colocando pelo caminho, como são as “marchas pela paz”.
Aos proletários revolucionários da Catalunha exige-se que compreendam que, mesmo que se empenhem numa luta pela independência da Catalunha, o devem fazer no contexto das suas lutas pela libertação da escravidão assalariada.
Os proletários revolucionários portugueses – e de todo o mundo – estarão fortemente solidários e unidos com os seus irmãos catalães e repudiam sem hesitações a afrontosa e totalitária decisão do tribunal neo-franquista espanhol contra o povo catalão, bem como a política fascista e as pretensões hegemónicas de Madrid, exigindo a libertação imediata de todos os políticos catalães presos.
17OUT2019 LJ
Dar Voz a Quem Não Tem Voz
Oeste
Um exemplo de liquidação do SNS
Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra
Exmos Srs,
Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.
Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.
Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.