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INTERNACIONAL

O Imperialismo Ianque estabelece o papel de Portugal na República Centro-Africana - o de Lacaio

Ultimamente, como sabemos, a França viu-se forçada a abandonar vários países africanos, entre os quais a República Centro-Africana (Dezembro de 2022), onde durante décadas, actuou como uma verdadeira força neocolonialista. Perante esta derrota, o imperialismo ianque e europeu tentam encontrar desesperadamente a solução que lhe garanta a protecção dos seus interesses, ou seja, o saque das riquezas deste país, ao mesmo tempo que exercem uma coacção militar sistemática (a que chamam colaboração militar), através da presença de militares e bases militares, neste país da África central que tem fronteiras com o Chade, a norte; o Sudão, a nordeste; o Sudão do Sul a leste; a República Democrática do Congo, a sul; a República do Congo, a sudoeste; e os Camarões, a oeste.

E quem foi escolhido para esse papel? Exactamente, Portugal.

Tanto Costa como Marcelo fizeram várias visitas a este país, sem qualquer oposição no parlamento burguês e seguidos por um exército servil e lacaio que, como sabemos, também tirou dividendos da sua presença nesta zona, insistem em fazer crer que a presença de tropas portuguesas ao serviço da UE e da ONU têm apenas como missão defender o país, que sozinho não o sabe fazer!

Hoje, ficámos a saber que houve pelo menos uma reunião secreta, em Lisboa, em que o imperialismo americano, eufemisticamente, veio dizer/pedir que contava com a o apoio português na República Centro-Africana. “Pedido” que voltou a reforçar nos últimos dias. Ora um “pedido” dos Estados Unidos é uma honra para estes lacaios, que rebentam de orgulho ao contribuírem para esta guerra de agressão e genocídio, de que o exército português também já foi acusado.

Como já afirmámos noutro artigo, tudo se alinha para a terceira guerra e todos os acontecimentos são peças dessa preparação. E o frenesim é constante e mundial.

Desde o início do confronto entre as duas potências imperialistas na Ucrânia, que tanto o presidente da República como o primeiro-ministro e o seu séquito se insinuam para desempenhar um papel activo em África, trazendo a debate, inclusivamente a entrada de estrangeiros nas forças armadas portuguesas. Para além de servil e lacaio será também mercenário. Segundo Marcelo “é a Hora”: Se não é agora, em tempos de guerra, em tempos de relevância maior do papel das nossas Forças Armadas no mundo, se não é agora, quando será que vamos atualizar capacidades – algumas delas fora do tempo – e, mais do que isso, ter homens e mulheres em número e formação para lhes darem o devido emprego?”

Temos dúvidas da colaboração de Portugal neste conflito?

Então tomemos atenção às declarações que, à primeira vista, podem parecer circunstanciais, da ministra da Defesa que assume que Portugal quer continuar a ser um parceiro importante nas relações com os países africanos.

Guerra à guerra inter-imperialista!

Nato fora de Portugal!

Portugal fora da República Centro-Africana! Regresso imediato das tropas portuguesas em missões ao serviço do imperialismo.

pctpmrpp

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Dar Voz a Quem Não Tem Voz

Oeste

Um exemplo de liquidação do SNS

Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres  Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra 

Exmos Srs,

Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.

Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.

Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.

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