Opinião
Não leu Marx, Engels e Lenine? Então leia, se quer aprender algo que sirva quem trabalha!
- Publicado em 23.07.2012
- Escrito por Luis Júdice
Muitos dos que se afirmam de esquerda, alinham, no entanto, à primeira contrariedade, ao primeiro sinal de repressão ou quando sentem que, afinal, esta é uma luta que pode ser dura e prolongada, que se desconhece quando será o seu desfecho, e se ele será favorável aos trabalhadores e ao povo, pela pactuação, pela conciliação com a burguesia - a direita - em nome de um pressuposto oportunista e derrotista de que, se não podes vencer o teu inimigo contenta-te com as migalhas que ele estiver disposto a dispensar-te!
Os inúmeros compagnons de route que a história documenta, começam assim: aceitam uns pactos, cedem nalguns princípios e, quando nos damos conta, já se passaram, com armas e bagagens, para o campo daqueles que ontem clamavam ser o inimigo.
Um conselho, pois, a quem, como esta personagem, quer ser da esquerda...toda. Leia Marx, leia Engels, leia Lenine (de preferência nos originais e não em edições que truncam o pensamento dos autores) e verificará que, para além de a sua bagagem cultural ter aumentado significativamente, não perderá mais tempo com declarações de intenção, mas se empenhará, de forma disciplinada, responsável e, sobretudo, organizada no combate pela destruição de um sistema que sobrevive à custa da exploração do homem pelo homem.
Fundamental é a aliança entre todos os sectores do trabalho, classe operária, trabalhadores de serviços, técnicos, etc., assalariados rurais e camponeses, alguns sectores da pequena e media burguesia arruinada fruto da cada vez maior facilitação da concentração capitalista e dos monopólios e da cartelização.
Aliança entre cúpulas partidárias é que não será certamente o caminho. Isto porque não é possível unir aquilo que, em termos de princípios, não é conciliável. Como unir aqueles que não estão dispostos em assumir o poder, que preferem aconselhar a burguesia a gerir o sistema capitalista burguês, contentando-se com algumas reformas de "esquerda" que mascarem a natureza do sistema, com aqueles que defendem que só a destruição do sistema, desde a sua base económica até à sua superestrutura ideológica (consubstanciado no aparelho do estado) será a saída para os interesses dos trabalhadores e do povo?
Como unir aqueles que se refugiam nos eternos lamentos contra as políticas que a burguesia e os seus partidos prosseguem, contra quem trabalha, com aqueles que se propõem organizar e dirigir uma ampla frente de todas as camadas populares para derrubar este governo e constituir um outro que, para além de repudiar o pagamento de uma dívida ilegítima, ilegal e odiosa, colocaria em prática um programa democrático patriótico ao serviço e controlado por quem trabalha e que assegurasse, simultaneamente a nossa independência nacional?
Como unir visões tão antagonicamente opostas como as daqueles que, apesar de se reclamarem de esquerda, aceitam alienar as mais valias produzidas por quem trabalha ao pagamento de uma parte que seja de uma dívida que é um instrumento de que a burguesia se serve para roubar o trabalho e o salário, daqueles que lutam pelo NÃO PAGAMENTO de uma dívida que não foi contraída pelo povo, nem o povo retirou dela qualquer benefício?
A questão não é, pois, saber quem se afirma de esquerda. A questão é, e deve ser esse o princípio que servirá para se constituir, à esquerda, qualquer aliança, quem é pela acção, pela mobilização, pela organização das lutas que tenham por objectivo, num plano mais imediato, o derrube deste governo de traição e o NÃO PAGAMENTO da dívida ilegítima, ilegal e odiosa (porque assente em mecanismos e juros que comprometem a vida de quem trabalha e a independência nacional das nações sujeitas aos programas de resgaste impostos pela tróica germano-imperialista e consubstanciados em inúmeras medidas terroristas e fascistas que aplicam contra o povo) e, num plano mais lato, estratégico, a destruição da sociedade que permite que haja exploração do homem pelo homem.
Insistimos! De quem é a culpa? Da esquerda que de compromisso em compromisso, de conciliação em conciliação, deixou que o movimento revolucionário que despontou no 25 de Abril de 1974 tivesse permitido que a direita, a burguesia, tivesse a possibilidade de reconquistar algum do poder que havia perdido, consolidado a sua posição na sociedade e alterado a seu favor a relação de forças que a opõe aos interesses da classe operária, dos trabalhadores e do povo?
Ou da esquerda que foi perseguida, encarcerada e reprimida, impedida de participar nas primeiras eleições ditas livres a seguir ao 25 de Abril, precisamente porque ousou lutar contra todas as correntes oportunistas que levaram a luta operária e popular ao beco sem saída em que hoje se encontra?
A culpa não pode ser da esquerda que, durante a campanha para as eleições legislativas que colocaram no poder os partidos traidores PSD/CDS, se viu impedida, por critérios jornalísticos, de participar nos debates a 5 aos quais a chamada esquerda parlamentar, demonstrando bem qual a noção que tem de democracia e de debate democrático, aderiu sem pestanejar ou, sequer, esboçar uma, ainda que tímida e inócua, denúncia. É que a burguesia sabia que se a verdadeira esquerda tivesse participado nesses debates a consciência da classe operária, dos trabalhadores e do povo ter-se-iam elevado, pois melhor teriam compreendido que o que se preparava nas suas costas – e que hoje se está a confirmar de forma meridiana – era o roubo do seus salários e do seu trabalho para serem sacrificados no altar do pagamento de uma dívida que não contraíram, nem foi contraída para seu benefício.
É mais do mesmo que se pretende? Ou seja, voltar a conciliar? Voltar a permitir que essa esquerda volte a assumir a direcção do movimento, volte a induzir os mesmos erros do passado que levaram à derrota dos interesses da classe operária, dos trabalhadores e do povo e permitam que a burguesia não só, e uma vez mais, se safe, mas saia de novo reforçada nesta contenda? Voltar a pactuar?
NÃO, OBRIGADO! É preferível estar em minoria, propôr e seguir um caminho que seja efectivamente uma solução e uma saída para que os trabalhadores resolvam, de uma vez por todas, a contradição que opõe a natureza social do trabalho à apropriação privada da riqueza gerada por ele, que ponha fim a um modelo de sociedade que faz da exploração do homem pelo homem o seu paradigma de vida.
Uma linha justa, pode ser minoritária no início da caminhada, mas, no fim, é a única que proporcionará o elevar da consciência de quem trabalha e lhe proporcionará os instrumentos, a ideologia, a combatividade e a coerência necessárias à tomada do poder e à destruição do sistema que os explora.
Política geral
Hipermercados p'ràs Mãos do Proletariado!
Os hipermercados andam a roubar o povo. Há provas de especulação nas subidas de preços dos alimentos. De acordo com os dados revelados pela ASAE, a margem média de lucro bruto da cebola registou um aumento de mais de 50% e a dos ovos, laranjas, cenouras e febras de porco aumentou entre 40 e 50%. Desde setembro de 2022, a ASAE efectuou operações que envolveram 38 brigadas, com 80 inspectores, que fiscalizaram preços de bens alimentares em superes e hipermercados. Foram instaurados 68 processos-crime e 105 processos de contraordenação a 960 operadores económicos.
Os Bandidos dos Bancos
Em 2022, os 6 maiores bancos a operar no país alcançaram, no seu conjunto, um resultado líquido superior a 2,5 mil milhões de euros, o que, comparando com os 1,5 mil milhões de 2021, representam lucros de cerca de 70%, enquanto continuam a despedir trabalhadores e a fechar balcões. Isto num ano marcado pela guerra, pela inflação galopante e pela inversão da política monetária por parte do Banco Central Europeu (BCE). Uma das maiores subidas coube aos ladrões do Novo Banco (204%), que triplicaram os ganhos de 184,5 para 560,8 milhões de euros. A maior subida ocorreu no Montepio: o mais pequeno dos 6 bancos conseguiu quintuplicar o resultado líquido, passando de 6,6 milhões de euros em 2021 para 33,8 milhões no ano passado, avançando 412%. Já os bandidos do governo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) atingiram lucros históricos de 843 milhões de euros, ficando a uma distância de “apenas” 13 milhões de 2007- o seu melhor ano de sempre.
A dívida pública e o Orçamento do Estado
“Diminuir a nossa dívida pública” tal é em fim de linha a justificação de Medina face à contestação do Orçamento do Estado para 2023.
Na avaliação prévia do impacto do orçamento o governo afirma no seu endereço electrónico que o Orçamento do Estado para 2023 protege os rendimentos e promove o investimento ao garantir às empresas um regime fiscal mais favorável, incentivos à capitalização e o reforço dos rendimentos.
Nota à Imprensa
PCTP/MRPP denuncia tentativa de apagamento da memória política de António Ribeiro Santos, militante da Federação de Estudantes Marxistas-leninista (FEM-L) e do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP)
Lisboa,12/10/2022
AS BODAS DE OURO DO OPORTUNISMO E DA TRAIÇÃO
Resolução do Conselho de Ministros n.º 74-A/2022, de 6 de Setembro:
2 milhões de euros e 2 milhões de votos para um governo de mediadores fraudulentos!
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA:
IMIGRANTES, EMIGRANTES E DOIS PATIFES
O Orçamento do Estado para 2022:
um Orçamento a Favor da Guerra
Viva o 1.º de Maio!
A Luta da Classe Operária pela sua Emancipação!
Partido
Razões da marcação do O I Congresso Extraordinário do Partido realizou-se no dia 18 de Setembro de 2020 há, portanto, dois anos e meio. Foi um Congresso de vida do Partido, na sequência da morte do camarada, num momento de deserção de um certo número de oportunistas, que aproveitaram o momento para abandonar definitivamente o caminho da revolução a que se seguiu a histeria da pandemia em nome da qual se decretou um verdadeiro golpe de Estado, com a aplicação das medidas mais opressivas e reaccionários. O Comité Central eleito nesse Congresso teve como objectivo principal criar, no espaço de um ano, as condições para a realização de um futuro e vitorioso Congresso que preparasse as forças para os combates que se avizinhavam. Contudo, essas condições não só não foram criadas como a luta pelo reforço e vida do Partido se agudizou, sem que dela resultasse um movimento decidido e disposto a organizar o Partido, capaz de encabeçar as lutas contra os sucessivos ataques da burguesia. O policentrismo e os pontos de vista pequeno burgueses que já dominavam o Partido, impediram que se criasse a unidade necessária com vista à definição de uma linha política, ideológica e organizativa do partido comunista operário. A falta de unidade manifestou-se, desde logo, no seu núcleo dirigente, que se dividiu e fragmentou com abandonos sucessivos, sempre em nome do Partido, mas que persistiram em ser fugas, centradas em disputas pessoais e mesquinhas, sem que se travasse uma verdadeira luta ideológica, recorrendo-se, pelo contrário, ao insulto pessoal, conduzindo o Partido a um autêntico pântano, de trocas de mails, de discussões em praça pública, fugindo da discussão nas respectivas organizações como é próprio de um partido comunista e que se traduziu na destruição de algumas delas. A par com estes ataques internos, o Partido teve de se confrontar com imposições sistemáticas a nível financeiro, cujo único objectivo é, como todos sabemos, a sua ilegalização pela via administrativa.
II Congresso Extraordinário
Obrigado, Camaradas!
O Comité Central agradece a todos os camaradas, militantes, simpatizantes e amigos do Partido que com as suas contribuições têm assegurado a existência do mesmo há mais de três anos, mais precisamente desde Outubro de 2019, data em que o Partido deixou de receber qualquer subvenção e que ficou à beira da falência devido a uma gestão danosa dos que desertaram.
Desde o ano de 2021 que começaram a ser impostas ao Partido multas, de anos muito para trás, de valores completamente obscenos, tendo em conta as irregularidades apontadas e que atingiram, até ao momento, o montante de 18 744,00€. Estas multas, relativas aos anos de 2012, 2014 e 2015, só surgem agora, porque a Entidade de Contas não fez o seu trabalho atempadamente e agora apresenta de uma assentada quantias exorbitantes para um partido que só conta com as receitas atrás referidas. As multas e respectivos montantes são os seguintes:
- Contas das Eleições para a Assembleia da República de 2015 – 4260,00€
- Contas anuais de 2012 – 4686,00€
- Contas das Eleições para o Parlamento Europeu de 2014 – 4686,00€
- Contas anuais de 2015 – 5112,00€
A Crítica e o Discurso de Caceteiro
Alguns camaradas leram apressadamente um trecho da intervenção de Mao-Tsé-Tung, na conferência nacional do Partido Comunista da China de Março de 1955, que transcrevo. E vai de fazer discurso de peixeira, de carroceiro, de caceteiro. Críticas à política, népia. Marram às cegas, quando o PCTP/MRPP tanto precisa de crítica, e forte! Mas crítica política, debate e discussão política!
“A crítica deve ser incisiva. Não acho que as críticas feitas por alguns camaradas nesta conferência tenham sido muito incisivas, parecem ter tido medo de ofender os outros. Se não se for suficientemente incisivo, se a ferroada não atingir o objectivo, aquele que é criticado não sentirá qualquer dor e não tomará cuidado.
Praticar o Marxismo e Não o Revisionismo, Lutar pela Unidade e Não pela Cisão, Actuar de Forma Franca e Honrada e Não Urdir Intrigas nem Maquinações
Campanha de fundos
Do comité do Partido na Ilha de São Miguel recebemos o comunicado à população que abaixo publicamos:
OUSAR LUTAR OUSAR VENCER!
LerNo passado dia 23 foi efectuada, no Porto dos Carneiros da cidade da Lagoa, em conferência de imprensa, pelo Comité do PCTP/MRPP na Ilha de São Miguel, a comunicação que abaixo transcrevemos na íntegra:
COMUNICAÇÃO
AO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES
AOS PESCADORES NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
AO POVO DOS AÇORES
Internacional
A REVOLUÇÃO FRANCESA
A 7 de Março a França viveu o maior dia de mobilização contra a reforma das pensões. 3,5 milhões de pessoas saíram à rua em protesto, 700 mil em Paris e houve confrontos com a polícia. O povo francês e os sindicatos pretendem paralisar a economia de França. “Conseguimos o nosso objectivo de mostrar a determinação do mundo do trabalho” contra a lei fascista que pretende aumentar a idade da reforma dos 62 para os 64 anos no país, afirmou o líder sindical da CFDT, Laurent Berger.
Verificaram-se cortes no abastecimento à actividade portuária, o transporte de pesados foi bloqueado pelos grevistas e também houve bloqueios à entrega de combustível em todas as refinarias.
Costa na cimeira da União Africana e a escalada da guerra inter-imperialista
Realizou-se no fim-de-semana de 18 a 19 de Fevereiro, em Adis Abeba - Etiópia, a 36.ª Cimeira da União Africana (UA) no preciso momento em que se entra numa nova fase e escalada da guerra inter-imperialista em território ucraniano e que está a obrigar a movimentações contínuas a uma velocidade cósmica para reagrupar forças, estabelecer alianças, fabricar e disponibilizar armamento, assim como tomada de toda a espécie de medidas urgentes, sem esquecer a preparação da opinião pública para o arrastar e internacionalizar da guerra.
Guerra na Ucrânia
Este governo é um tanque de merda
O Paulo precisa de companhia na prisão de Caxias.
A ala psiquiátrica da prisão de Caxias precisa de espaço para receber os membros do governo.
Cada mês que passa torna-se mais chocante assistir às atitudes descontroladas por parte dos ministros. Não é só um governo fraco, que tresanda a amnésia induzida, como também é muito perigoso.
Devemos lembrar aos ministros incluindo ao ministro da guerra o Cravo, que Portugal só tem 37 tanques Leopard 2, a maior parte inoperacionais!!!. Não tem 370.
Os velhos hábitos não se perdem, principalmente quando estão em jogo as enormes riquezas mineiras de um país que consideram pertencer ao seu "quintal das traseiras"... mas é também quando mais se levanta a luta popular
Apesar da Repressão Imperialista,
a Revolução Vai Triunfar no Peru
Guerra na Ucrânia:
Levantemo-nos contra renovadas
agressões a quem trabalha!
A guerra da burguesia mundial na Ucrânia
Um perigoso desenvolvimento esperado da guerra imperialista em curso
Crimes de guerra e psico-guerra (1)
Comentário relativo à situação na Ucrânia
O acordo em 1989 era que a NATO não se expandisse para além da Alemanha – o partido democrata americano quebrou tudo!
Local
Alentejo
Agricultores em protesto nas ruas de Beja.
Enquanto militares estrangeiros da NATO na Base Aérea Militar de Beja brincam às guerras ou, mais propriamente, planeiam guerras (nunca antes se viram tantas manobras militares nessa base como nestas últimas semanas), centenas de Agricultores do Distrito de Beja rumaram à capital do distrito a operar a sua máquina de trabalho para exigir ao governo medidas de apoio ao sector. Depois de se concentrarem pela manhã no parque de estacionamento da infra-estrutura que costuma acolher a feira da OviBeja, rumaram em marcha lenta pelas ruas da cidade de Beja sob fortes buzinadas e mostrando placas com as suas exigências.
São várias as “insuficiências” apontadas ao Ministério da Agricultura:
Atrasos nos pagamentos incluindo os da seca, falta de investimento, falta de apoios para repor a floresta que desaparece, energia eléctrica cara que não favorece o regadio a par de obras de regadio que não foram feitas, mais apoio para o sector da pecuária. Foram os motivos que levaram os Agricultores a manifestarem-se.
Povo de freguesias da Póvoa de Varzim, Barcelos e Esposende manifesta-se contra os maus cheiros da Resulima
Várias centenas de pessoas de 10 freguesias dos concelhos da Póvoa de Varzim, Barcelos e Esposende manifestaram-se em frente às instalações do aterro da empresa Resulima, em Paradela (Barcelos), para protestar contra o mau cheiro produzido pela unidade de reciclagem. “Não se pode viver assim”, “Não posso abrir as janelas da minha casa”, “Fechem as portas do aterro caso o cheiro não termine”, foram algumas das palavras de ordem ouvidas.
Já há alguns meses que os habitantes das freguesias de Laúndos e Rates na Póvoa de Varzim se têm vindo a manifestar contra os maus cheiros. O número de contestatários alargou-se com a adesão das populações de Barqueiros, Vila Seca, Paradela e Cristelo, freguesias de Barcelos, Apúlia e Fão, freguesias de Esposende, e Aguçadoura e Estela da Póvoa de Varzim, tendo-se constituído um movimento.
Vila do Conde
Câmara Deixa Reserva Ornitológica de Mindelo ao Abandono
A Reserva Ornitológica de Mindelo, que se insere na zona de Paisagem Protegida do Litoral de Vila do Conde, tem sido desprezada pela Câmara de Vila do Conde e pelo seu presidente, Vítor Costa (PS).
“O lixo acumula-se por todo o lado e gerou-se um silêncio sepulcral por parte de quem deveria zelar pela reserva”, “resíduos da construção social têm sido ali depositados” e os 4 funcionários ali colocados pelo anterior executivo desapareceram, acusa Elisa Ferraz, a independente que presidiu à Câmara nos mandatos anteriores. As associações Pé ante Pé, Amigos de Mindelo, Fapas e a Associação de Proprietários deixaram de agir em prol da Reserva Ornitológica.
Vila do Conde
A CARNE PODRE DO PINGO DOCE
Vila do Conde
O Novo Hospital e as Negociatas da Câmara de Vila do Conde
Porto
O Aldrabão Moreira
Quer Expulsar Bandas do STOP
Correspondências
A REBELIÃO DOS ARTISTAS
É FUNDAMENTAL
PARA A EDUCAÇÃO DO POVO E
PARA A REBELIÃO GERAL
Os artistas e os profissionais da cultura manifestaram-se à porta do Parlamento contra o reduzido apoio às artes e à cultura e contra o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva. Marco Martins, cuja companhia, o Arena Ensemble, se viu excluída dos apoios, apontava o crónico “subfinanciamento da cultura” e, em particular, os problemas da Direcção-Geral das Artes, “sempre fora dos prazos, fora das regras, é uma instituição que funciona mal”. Instituições históricas como a companhia de teatro Seiva Trupe do Porto também se viram privadas de apoios.
Uma expressão da revolta que grassa na população:
ACABEMOS COM A PALHAÇADA!
DERRUBEMOS O COSTA!
Do nosso correspondente no distrito do Porto recebemos este artigo de denúncia de uma das formas como se expresa o capitalismo e o apelo ao seu derrube, que publicamos integralmente:
O Capitalismo, o Costa, o Marcelo, os Sem-Abrigo, a Miséria, a Revolução e a Justiça
A pobreza, a fome e a miséria agravam-se no país, tal como os casos de pessoas sem-abrigo, sobretudo em Lisboa e Porto. Eis o capitalismo no seu esplendor. Eis a máquina que agrava as desigualdades de forma gritante.
“Ele (patrão) dava pão para a gente comer e a gente trabalhava 8 horas nessa colheita de uva”, conta Tânia Melo, imigrante brasileira. A proposta de ganhar 80 euros por dia passou a 300 euros por mês, para depois passar a nada. Eis a escravatura.
Não lhes restou senão vir embora. “Tinha 50 euros no meu cartão. Os bilhetes de comboio para Lisboa eram a 19 euros cada um”, recorda Márcio André, companheiro de Tânia. Chegaram a Santa Apolónia com pouco mais de 10 euros no bolso. Nada lhes restou senão a rua.
Do nosso correspondente no Alentejo recebemos esta carta, onde diversos aspectos da actual crise são relacionados, e que publicamos integralmente:
Alto à penhora de rendimentos das famílias!
Irão escrever nos livros de história que a pandemia provocou inúmeros problemas à economia.
Não, não foi a pandemia, foram os 'nossos' governantes seguindo as ordens de Bruxelas com a cumplicidade dos deputados da Assembleia da República.
Restrições à circulação de pessoas e bens provocaram danos à economia que ainda continuam a ser contabilizados com a inflação a agravar.
Outro resultado foi o aumento da mortalidade porque as pessoas deixaram de ser acompanhadas nos Centros de Saúde e nos Hospitais.
Póvoa de Varzim
POVO DE RATES E LAÚNDOS
EM LUTA CONTRA A POLUIÇÃO
Alentejo
Seca nos Campos, Deserto no Governo
Mais que uma companheira de caminhada
Um exemplo de luta
Realiza-se, amanhã, pelas 11H00, nas Caldas da Rainha, de onde era natural, o funeral de Maria Adelaide Sales Henriques de Avelar Teixeira.
Maria Adelaide cedo definiu a causa da revolução e a luta por uma sociedade de iguais como um dos objectivos da sua vida, tendo aderido ao MRPP, ainda no tempo da clandestinidade, prestando apoio a camaradas do movimento, e continuando a militar activamente nas fileiras do PCTP/MRPP, a cuja direcção pertenceu até 2019.
Ensaio
Revolução burguesa e
revolução proletária
A moeda é a teia onde se movem os indivíduos nas sociedades humanas modernas.
A revolução burguesa fez-se, pois, com a transformação do dinheiro em capital e foi definitivamente vitoriosa ao fazer da moeda o santo e a senha de todas as relações e actividade humanas.
Sem dinheiro morre-se de fome mesmo que não falte comida. Com dinheiro o impossível faz fronteira sempre mais além.
Guerra do pão
Sete cães a um osso! Tal a sanha da burguesia pelo controlo da exploração dos povos que a lógica do capital proporciona e obriga.
INFLACÇÃO:
PARA O ESTADO BURGUÊS UM IMPOSTO, A SOBREVIVÊNCIA PARA O CAPITAL!
Para os economistas burgueses a inflação tem diversas causas e diversos efeitos conforme sob que aspectos é vista: inflacção de procura, inflacção de custos, inflacção estrutural; inflacção e crescimento económico, efeitos distributivos da inflacção, efeitos da inflacção sobre as empresas e inflacção, a balança de pagamentos e a taxa de câmbio (ver AAVV, A Inflacção, Salvat Editora, 1979).
AS ARMAS
A vida de um cantoneiro em Portugal!