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A Família Espírito Santo Embolsou 5 Milhões de Euros de Comissões dos Submarinos Afinal, Quem, Uma Vez Mais, Tinha Razão?

Foi hoje publicamente noticiado, com grande estrondo e como se se tratasse de uma enorme novidade, que, sob a batuta do chefe-mor da quadrilha, Ricardo Salgado, a família Espírito Santo recebeu 5 milhões de euros de comissões do negócio dos submarinos.

Acontece que no Luta Popular Online de 10/8/14, no magnífico texto da autoria do Camarada Espártaco intitulado “Espírito Santo: Uma Quadrilha de Bandidos à Solta”, do mesmo passo que se faz uma meticulosa (e demolidora) análise do modo como a família Espírito Santo, através do chamado “Conselho Superior” da holding do Grupo (a “Espírito Santo Control”), das razões que conduziram à já anteriormente denunciada falência do GES e do BES, e ainda do papel desempenhado pelo “banqueiro do regime” em Portugal, igualmente se denuncia com toda a clareza, e coragem, que “na verdade, o banqueiro do regime sucedeu até à banqueira do povo mas foi preciso chegarmos aos dias de hoje, dias de falência do Grupo e do Banco Espírito Santo, para que toda a gente se tenha apercebido de que os métodos, os processos, as burlas e as ladroagens dos dois banqueiros – a do povo e o do regime – eram em tudo semelhantes, salvo a diferença de que a quadrilha de Ricardo Salgado era constituída por profissionais da banditagem, enquanto o grupinho da velha D. Branca era uma coisa de amadores.

Certo é que, a partir de determinada altura, todos os grandes negócios do Estado passavam inevitavelmente pelo Grupo, pelo Banco e pela família Espírito Santo e sempre por Ricardo Salgado. As fragatas, os submarinos, e os helicópteros da marinha de guerra, os carros de combate, os sistemas de armas e os fornecimentos para o exército, as pontes rodoviárias, o comboio na Ponte, o Alfa e o Pendular, as scuts (auto-estradas, ditas sem custo para os utilizadores), os hospitais e as parcerias público-privadas, os leoninos contratos swaps, tudo o que cheirasse a dinheiro – a bom dinheiro ! – e o superendividamento do Estado passava, sem apelo nem agravo, pelo Grupo, pelo Banco, pela família Espírito Santo e pelo banqueiro do regime Ricardo Salgado”.

E igualmente ali se denuncia como o BES, o GES e a família Espírito Santo sempre apoiou e financiou os partidos do “arco da traição” (PS, PSD e CDS) e como, em 40 anos, forneceram para os governos desses três partidos, sozinhos ou coligados, 40 ministros e secretários de Estado !

Terá havido decerto, e porventura até no interior do nosso Partido, quem então tivesse duvidado da completa certeza e correcção destas denúncias. E certo é que todos, sem excepção, os partidos políticos, incluindo os da chamada “esquerda parlamentar” – que também já nada tinham feito na Comissão Parlamentar do Orçamento e Finanças – guardaram a respeito da ladroagem da família Espírito Santo e da respectiva denúncia pelo PCTP/MRPP o mais completo silêncio.

Veja-se a tal propósito o recentíssimo comportamento (de não dizerem sobre este assunto uma só palavra) dos dois candidatos, Costa e Seguro, às chamadas “primárias” do PS !

Mas agora é absolutamente inevitável e vital que se reconheçam duas realidades muito claras:

A primeira, é a de que as análises e as denúncias dos textos do Camarada Espártaco publicadas no Luta Popular Online se revelaram inteiramente justas e correctas.

A segunda, é a de que há uma linha política e ideológica – a linha marxista-leninista, consubstanciada nesses mesmos textos – que é capaz de ver mais longe, de prever a evolução futura dos acontecimentos e de traçar um rumo correcto para o movimento operário e popular (mesmo quando toda a legião de pensadores, analistas e comentadores do regime rigorosamente nada querem ou conseguem ver …).

Ou seja, e em suma, há uma linha política e ideológica revolucionária que, se for viva e firmemente empunhada e aplicada por todos nós, é capaz de colocar o nosso Partido na vanguarda da luta política contra o governo de traição nacional Coelho/Portas e de conduzir à vitória os operários e os demais trabalhadores.


Garcia Pereira

 

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