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Os emissários dos colonialistas alemães de novo em Portugal. O povo já avaliou a Tróica - Rua!

2011-10-15-manif-01Começa a tornar-se fastidioso comentar as deslocações da equipa de inspectores do cacimbo que a tróica germano-imperialistas envia aos seus territórios coloniais do extremo ocidental da Europa, para avaliar se os seus prestimosos capatazes do PSD e do CDS, com o beneplácito do PS, estão a dar conta do recado que lhes encomendaram.

Se calhar é propositado que assim seja! Nem a adenda para o crescimento que o PS de Seguro deseja ver incorporada no Documento de Estratégia Orçamental (DEO), animou o cenário! A tróica veio, avaliou o que se está a fazer naquele que já considera um seu território, colónia ou protectorado, fica satisfeita com o que os seus servis e prestimosos capatazes andam a fazer na defesa dos seus interesses, isto é, na salvaguarda dos fabulosos lucros que arrecadam à pala dos programas de ajustamento orçamental que impingem e impõem, e termina a ronda muito agradada com o amplo consenso político e social que encontrou para a aplicação das medidas terroristas e fascistas que quer que sejam aplicadas sobre os trabalhadores e o povo português.

Apesar de satisfeitos com os bons serviços prestados pelo governo de serventuários Passos/Portas, lá foi no entanto lançando mais umas exigências e lançando novas provocações sobre os trabalhadores portugueses. É que, segundo declarações proferidas por estes patifes sem classificação, estes novos senhores de escravos, o mal está no nível muito elevado dos salários praticados em Portugal e que só com uma ainda maior redução dos mesmos será possível gerar mais emprego. Isto é, só agravando as medidas terroristas e fascistas que já concorrem para o roubo dos salários e do trabalho é que ficarão satisfeitos.

O que nem esta quarta avaliação esconde é que tais medidas, para além de estarem – como sempre o afirmámos – a provocar cada vez maior recessão e desemprego, a agravar o défice que supostamente deviam combater, a liquidar o que resta do nosso já tão fragilizado tecido produtivo, está, também, a fazer com que aumente o endividamento e a tornar ainda mais ilícita, ilegal e odiosa a dívida soberana.

O que esta quarta avaliação já não consegue escamotear é que mais medidas terroristas e fascistas estão na forja para serem impostas ao povo. Como sempre denunciámos, se os trabalhadores não se organizarem e não lutarem pelo derrube deste governo de traição, jamais poderão levar a cabo o não pagamento de uma dívida que não contraíram nem foi contraída em seu benefício. E, então, o que os esperará, certamente, é o anúncio, seja por parte do Gaspar dixit, do Coelho ou do Alvarinho, de mais medidas, pois as que foram aplicadas, afinal, não foram suficientes.

O caminho que o movimento operário, a luta dos trabalhadores e do povo português está a seguir, não se deixando enredar nos eternos lamentos da esquerda parlamentar contra as políticas que este governo está a prosseguir, é o caminho que sempre apontámos. O caminho da luta dura e prolongada, é certo, mas que é a única saída possível para alcançar os seus interesses. Caminho consubstanciado nas greves que esta semana constituíram a melhor recepção à tróica germano-imperialista, manifestamente contra o roubo dos salários e do trabalho, levadas a cabo pelos trabalhadores do sector dos transportes, desde os transportes ferroviários ao Metropolitano de Lisboa, passando pelos controladores aéreos afectos à NAV.

É a luta de milhares de operários e trabalhadores que durante os meses de Maio e Junho levam a cabo dezenas de greves e lutas que demonstram que não se renderam aos ditames da tróica germano-imperialista, nem à ladroagem e demagogia do governo e seus cúmplices, demonstrando que não estão dispostos a deixar-se embalar pelas tretas que toda a sorte de oportunistas lhes querem vender, com o fim de amolecer as suas lutas.

Riachos de revolta e luta que confluem para o grande rio cuja corrente levará ao derrube deste governo de serventuários que, como o PS de Seguro, se vangloriam de, custe o que custar, quererem respeitar os acordos internacionais que subscreveram, nem que, como está a suceder, tal acarrete mais fome, mais miséria e mais desemprego para os trabalhadores e para o povo português. O mesmo rio de revolta e luta, cuja corrente os levará à constituição de um governo de unidade de todas as camadas populares, de esquerda, que ponha em prática um programa democrático e patriótico.


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