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PAÍS

O Miguel dos Prós e o Soares dos Contra

proseprosMiguel Sousa Tavares é daqueles "brilhantes" imbecis que se tem prestado, sob aquela capa pseudo-democrata e beneficiando, ainda, de algum ADN de esquerda que supostamente teria herdado de sua Mãe, a ser o arauto de um "novo" modelo de sociedade, que melhor corresponda à "realidade" da Europa dos nossos tempos que, segundo ele, se não compagina já com o "estado social" que o pós guerra e o plano Marshall construíram, na base do desvio de soberbas mais-valias sacadas da exploração colonial e imperialista que as grandes potências europeias, à época, detinham, assegurando assim, pensavam eles, que se desmobilizassem as crescentes lutas operárias e dos trabalhadores por melhores condições de vida.

E, tão bem tem defendido esta bandeira da burguesia capitalista - que todos os dias proclama que os trabalhadores e o povo estão a viver acima das suas possibilidades -, que é profuso o tempo de antena que os grandes grupos financeiros e bancários, que detêm os chamados "meios de comunicação social”, lhe põem à disposição para vomitar os seus ataques contra aqueles que não se deixam iludir com a natureza da dívida e não estão dispostos a pagá-la, quer porque não a contraíram, quer porque dela não beneficiaram.

Disse a animália, na sequência da afirmação de que quase sempre está de acordo com outro senil geriatra da política, Mário Soares, o mais encartado dos oportunistas que o povo teve a má sorte de conhecer, que querer manter o modelo de "Estado assistencialista" – como se o fundador do PS fosse um defensor do SNS - é, no contexto actual, uma "utopia", pois não temos dinheiro para dar sustento a um sistema de segurança social nos moldes até agora praticados, dado que, para alimentar essa "máquina", tivemos de nos endividar aos níveis que hoje se conhecem e que para "todos" tem implicado sofrer os efeitos das "medidas de austeridade" que o governo de traidores, como o personagem em questão, tem vindo a aplicar.

A sorte (da escolha pluralista da RTP) protege os oportunistas quando o debate que travam se trava com outros oportunistas. Claro está que, como vimos sistematicamente a denunciar, o programa de Fátima Campos Ferreira sempre foi um programa de "Prós", em que os do contra não são bem-vindos e, quando algum consegue escapar ao controlo editorial, é liminarmente silenciado e censurado, como sucedeu com o camarada Arnaldo Matos. Porque, se naquele debate estivesse alguém consequentemente democrata e patriota, verdadeiramente contra a política que este governo, a mando da tróica germano-imperialista, tem vindo a prosseguir, não toleraria tanta trafulhice e oportunismo por parte de quem começou, aliás, por assumir ter aplaudido, desde o início, a vinda da Tróica .

Trafulhice e oportunismo porque este tão sabido e bem informado escriba escamoteia que da dívida decorre um excelente negócio para os grandes grupos financeiros e bancários, sobretudo os alemães, que cobram juros faraónicos e pretendem tudo menos que as dívidas diminuam ou sejam pagas rapidamente. Quanto mais se avolumarem, quanto mais se prolongarem no tempo, melhor para esses abutres.

Mas trafulha e oportunista, também, porque escamoteou que foi a sucessiva destruição do nosso tecido produtivo - ditado pelos sucessivos acordos que, primeiro com a CEE e, depois com a UE, o seu interlocutor alegremente assinou -, sempre em nome da "solidariedade" europeia, que nos levou a ter de importar cerca de 80% daquilo que necessitamos para gerar economia o que nos leva a um ciclo permanente de endividamento que, por sua vez, aumenta o grau de dependência, a recessão, a miséria e o desemprego. E cria maiores oportunidades de negócio para a ganância sem rosto praticada pelos grandes grupos bancários e financeiros.

Este desclassificado lacaio, há muito ao serviço da burguesia que lhe paga a peso de ouro as suas "doutas" e "geniais" opiniões, há-de ser defenestrado como todos os traidores (lembrar-se-á ele do seu homónimo Miguel…de Vasconcelos?), não sem que antes assista ao derrube do governo de traidores do PSD/CDS que o sustenta e à expulsão da tróica germano-imperialista que pretende tornar o nosso pais uma colónia ou protectorado da Alemanha e escravizar o povo e os trabalhadores portugueses.


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