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Contra a precariedade, lutar pelo derrubamento do governo…

venha a revolucaoUm estudo efectuado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), "Global Employment Trends for Youth 2012" (Tendências Globais de Emprego para a Juventude 2012, em tradução literal) vem mostrar que, apesar de os trabalhos temporários poderem ser uma forma dos mais jovens ganharem experiência, a crise financeira tem vindo a transformar os trabalhos a prazo numa opção de primeiro recurso, perversamente, mas com toda naturalidade.

De acordo com a OIT, o recurso a trabalhos temporários entre os jovens quase duplicou desde o início da crise recente do sistema capitalista (2008), e este aumento tem sido particularmente visível nos países europeus mais afectados pela crise, como é o caso de Portugal.

Em relação ao nosso país, cerca de 56% dos jovens portugueses vendiam a sua força de trabalho, com contratos a prazo, em 2011, contra 20% dos adultos, valores superiores à média europeia, em que 42% dos jovens têm trabalhos temporários, contra 11% dos adultos, segundo números deste estudo.

Por outro lado, verificou-se que entre o segundo trimestre de 2008 e 2011, a taxa de emprego jovem em ‘part-time’ aumentou cerca de 3,6 pontos percentuais na União Europeia, enquanto na Espanha ou na Irlanda a subida chegou a 11,8 e 20,7 pontos percentuais, respectivamente.

«Em muitos países, incluindo Chipre, Dinamarca, Grécia, Hungria, Portugal e Eslovénia, aquele aumento durante o mesmo período ultrapassou os cinco pontos percentuais», refere a OIT.

É também entre os jovens que se regista o maior aumento de recurso ao trabalho temporário e, no segundo trimestre de 2000, 35,2 por cento dos jovens empregados da União Europeia trabalhavam com contratos a prazo, em comparação com apenas 8,9 por cento dos adultos, com idade entre os 25 e os 64 anos.

Este estudo surge numa altura em que os números do desemprego atingiram, em termos oficiais, 15% da população activa em Portugal, chegando aos 35,5% nos jovens.

Estes números mostram que o sistema não consegue resolver a crise a seu contento sem que aumente brutalmente os níveis de exploração sobre os trabalhadores, afectando sobremaneira os jovens, á procura do primeiro emprego, mas aponta simultaneamente mostra para a necessidade premente de os trabalhadores aumentarem com grande determinação o seu combate a este sistema perverso de exploração e opressão.

No caso português, um dos países onde o imperialismo germânico com o beneplácito do governo de traição Coelho/Portas impõe cada vez mais medidas draconianas e se prepara para forçar mais sacrifícios insustentáveis para quem vende a sua força de trabalho, os trabalhadores, incluindo o seu sector mais jovem, deverão incluir nos seus objectivos primaciais o derrube deste governo vende-pátrias e, em seu lugar, a constituição de um governo democrático patriótico, porque a actual situação não se compadece com as meias tintas veiculadas pelos partidos ditos de oposição, BE e PCP.

É que a realidade cada vez mais evidencia que para os trabalhadores poderem viver, o capitalismo tem de morrer!


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