PAÍS
- Publicado em 20.07.2021
POR UMA DIRECÇÃO COMUNISTA NA LUTA DOS TRABALHADORES DA GROUNDFORCE!
Os empresários públicos e privados exigem mais-valia no negócio da compra da força de trabalho dos operadores aeroportuários impondo ressarcirem-se do investimento com o dinheiro publicamente sancionado pelo Estado burguês.
Pelo seu lado os trabalhadores aeroportuários lutam pela segurança de vida e pelo pão para a boca em troca da sua prestação profissional.
A tão falada quanto equivocada mais-valia nada mais é do que horas de trabalho não pagas pelo salário recebido pelo trabalhador em troca da sua força de trabalho alienada ao empresário.
Na concorrência geral capitalista um dos factores de vitória de um empresário em particular é o aumento da produtividade do trabalho na sua empresa. Com o aumento da produtividade do trabalho o empresário tem, portanto, a expectativa de aumentar os lucros tanto quanto consiga aumentar a taxa de exploração do assalariado. Mas para o assalariado a expectativa com uma maior produtividade do trabalho é a de maior bem estar e maior liberdade!
O modo de produção burguês é indissociável do modo de distribuição que lhe é próprio, quer queira ou não queira o bando de oportunistas do PS, BE, PCP e outros arautos da impossível conciliação de distintos modo de produção e modo de distribuição.
Isto não quer dizer que os trabalhadores não devam lutar pelas remunerações acordadas ou deixem de se bater contra os despedimentos – quer unicamente dizer, isso sim, que a luta pelo pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias e a luta contra os despedimentos não pode deixar de ser também a luta por superar a condição assalariador/assalariado, explorador/explorado, típica da relação de produção burguesa!
NÃO AOS DESPEDIMENTOS!
PAGAMENTO DAS OBRIGAÇÕES CONTRATUALIZADAS!
À OCULTAÇÃO SALARIAL OPOR O CONTROLO OPERÁRIO!
19Jul2021
PP
Dar Voz a Quem Não Tem Voz
Oeste
Um exemplo de liquidação do SNS
Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra
Exmos Srs,
Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.
Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.
Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.