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Operários da Ford das unidades fabris de Genk e Colónia - Unidos na luta contra os despedimentos em massa!

operarios da ford  01Hoje partiram de Genk, na Bélgica, 250 operários metalúrgicos da fábrica da Ford sita naquele país, em cinco autocarros com destino a Colónia, na Alemanha, para coordenarem acções transfronteiriças conjuntas com os seus colegas alemães daquela multinacional da indústria automóvel.

Aproveitando a realização do Conselho da Empresa para a Europa que está a decorrer precisamente na unidade da Ford em Colónia, demonstraram a sua firme oposição e vontade de lutar contra a destruição de mais de 4.300 postos de trabalho na Ford e 5.500 postos de trabalho “indirectos” (fornecedores e empresas subsidiárias).

Face à determinação e ao apoio dos operários da Ford em Colónia, e à intensidade dos protestos e da luta, e numa clara manobra de repressão, para além da unidade de combate a incêndios da própria fábrica foi mobilizado um forte aparato policial, com mais de 100 agentes fortemente armados e equipados. Tal foi a amplitude do aparato repressivo que dois jornalistas que acompanhavam a acção se mostraram surpresos, pois nunca a tal tinham assistido.

Lá como cá, a “comunicação social”, que está nas mãos dos grandes grupos financeiros e bancários, ao serviço da burguesia e do seu sacrossanto sistema capitalista, logo se encarregaram de noticiar distúrbios provocados pelos operários, como arremesso de pedras e outros objectos a janelas de edifícios e fábricas o que não corresponde minimamente à verdade.

Claro que estas provocações da imprensa visam escamotear que os verdadeiros crimes estão a ser cometidos pelos gestores da Ford que lançam para o desemprego milhares de trabalhadores, ameaçando os seus meios de existência para obterem a maior taxa de lucro possível. Visam criar as condições para que a justa luta destes operários venha a ser criminalizada. Não foi certamente por acaso que as forças policiais cercaram os operários e, numa manobra fascista e intimidatória, obrigaram grande parte deles a dar os seus dados pessoais, incluindo residência e local de trabalho.

Os sindicatos representantes dos operários da fábrica da Ford em Colónia, na Alemanha, e em Genk, na Bélgica, bem como os delegados sindicais eleitos tudo estão a fazer para que a luta solidária não seja quebrada e para que um cada vez maior número de operários e outros trabalhadores da indústria automóvel alemã se mobilizem para acções de solidariedade que vão desde manifestações a greves do sector contra os despedimentos e o desemprego e a liquidação criminosa das forças produtivas.

A terminar esta nota sobre a luta dos operários e trabalhadores da Ford, na Alemanha e na Bélgica, resta-nos expressar a nossa solidariedade e, tal como as suas organizações sindicais reclamam dizer:

Não à criminalização dos trabalhadores em luta!

Fim imediato das operações policiais!

Lutar na empresa e a nível internacional por cada posto de trabalho!


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