PAÍS
- Publicado em 05.11.2023
O Reizinho Fascista Moreira Vai Mesmo Fechar o STOP!
Ocupemos o STOP!
A Associação de Lojistas, Músicos e Artistas do STOP (ALMA STOP) denunciou que os músicos daquele centro comercial do Porto estão a ser forçados a sair por causa das regras impostas pela Câmara e pela cessação dos contratos de arrendamento. A ALMA STOP pede a intervenção do ministro da Cultura.
O que se passa é que alguns músicos não aguentaram a pressão provocada pelas constantes ameaças de encerramento do STOP. Outros terão saído por causa das limitações de horário impostas pela Câmara do Porto, que impedem que se trabalhe depois das 23h, quando a maior parte dos artistas só consegue ensaiar à noite por terem outra actividade durante o dia. Acresce que alguns proprietários estão a proceder à cessação de contratos com os inquilinos, ou seja, os músicos e os lojistas.
Para além das jogatanas do reizinho fascista Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, em conluio com os proprietários, o condomínio e talvez até com grupos neo-nazis, sempre aos avanços e recuos, para tentar amolecer as grandes manifestações que têm existido em defesa do STOP na cidade, para finalmente mandar de vez os músicos embora para edificar um hotel de luxo ou para a especulação imobiliária, verifica-se a ingenuidade da ALMA STOP, que deposita todas as esperanças na cretinice e no oportunismo do ministro Pedro Adão e Silva e do PS que, já se sabe, não voltarão a abrir o STOP aos músicos. Das outras associações nem se fala: um bando de moles que ainda querem negociar com o Moreira, uma bela cambada de patos, ou talvez uns oportunistas em busca do tacho. Enfim, a solução é mesmo ocupar o STOP por tempo indeterminado, constituindo um movimento revolucionário de base e tirando o pio ao Moreira e ao condomínio. Alea Jacta Est, como se dizia em Roma.
05Nov2023
APR
(correspondente no distrito do Porto)
Dar Voz a Quem Não Tem Voz
Oeste
Um exemplo de liquidação do SNS
Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra
Exmos Srs,
Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.
Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.
Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.