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29 de Abril de 2024

Nota  Imprensa

PCTP/MRPP informa a sua posição sobre o Serviço Militar Obrigatório no momento presente

VIVA O 1.º de MAIO VERMELHO

Quarta feira, 1 de Maio às 15 horas - Sessão Política na Sede Nacional

PCTP/MRPP Não Participa na Farsa Eleitoral para o Parlamento Europeu

A posição do Partido relativamente aos diferentes actos eleitorais estão definidas há muito tempo e foram claramente apresentadas em 2017. Evidentemente que as mudanças políticas podem exigir tácticas diferentes.

O contexto geopolítico em que vão ter lugar as eleições para o Parlamento Europeu no próximo dia 9 de Junho alterou-se de forma gravosa e profunda relativamente às eleições de 2019.

O dito projecto europeu de coesão e justiça social cujo falhanço já se vinha anunciando e que o partido sempre denunciou, foi decididamente substituído pelo projecto de militarização da Europa, com destaque para alguns países da Europa, dirigido pelos Estados Unidos/Nato e que a Inglaterra, a Alemanha e a França lutam por encabeçar. Macron, corrido dos países que ocupava como colónias, esqueceu completamente o seu tão proclamado projecto de Renascimento europeu e trabalha afincadamente por ser um dos senhores da guerra e até já coloca a hipótese e enviar tropas para a Ucrânia. Por seu lado, o Chanceler Scholz fala em estratégia europeia para a indústria de defesa e ainda há dias defendeu que o pilar europeu da Nato tem de ser reforçado.

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Derrubar Marcelo É Uma Tarefa da Classe Operária e de Todo o Povo Trabalhador

Sempre soubemos ao que Marcelo vinha quando foi eleito: “meter na ordem o parlamento, o governo, o orçamento e o país” como denunciou o camarada Arnaldo Matos, logo após a sua eleição.

Mas quando alguém “mete na ordem” o país, é certo e sabido que acompanha esse cometimento com um certo tipo de ingredientes: privilégios dissimulados para familiares e amigos, juntamente com ofertas magnânimas distribuídas aleatória e arbitrariamente a pretexto de minimizar misérias evidentes, ou seja, para iludir o povo e esconder os privilégios entretanto concedidos.

O que muitos não esperariam era que o governo PS se prestaria a servir nessa mascarada. Já se tinha visto um secretário de Estado a tentar alterar a data de um voo da TAP para servir Marcelo. Agora pode-se inferir que não se tratou de um secretário de Estado a extrapolar as instruções do governo mas de um secretário de Estado a executá-las. Foi despedido injustamente numa “limpeza de arquivo”, pobre coitado! A política do governo PS era fazer todas as vontades de Marcelo, secretamente. Depois cobraria um preço.

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Opinião

Especial ZAP | Maria Cidália Guerreiro: Milagre económico do Governo não passa de “forrobodó de mentiras”

Especial ZAP | Maria Cidália Guerreiro: Milagre económico do Governo não passa de “forrobodó de mentiras”

Por FM - 1 Outubro, 2019, (fc) André Kosters / Lusa

A cabeça de lista do PCTP/MRPP por Lisboa faz uma avaliação negativa destes quatro anos, a mando do Governo PS com a ajuda das “suas muletas”, e diz que os portugueses continuam a pagar uma dívida que não contraíram.

2019 não está a ser um ano fácil para o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP). Em fevereiro deste ano, o partido perdeu o seu fundador Arnaldo Matos, em quem via “um incansável combatente marxista que dedicou toda a sua vida ao serviço da classe operária e à luta pela revolução comunista e por uma sociedade sem classes”.

Para além da perda deste “querido camarada”, o PCTP/MRPP vê-se a braços com três eleições num só ano — Europeias, Regionais da Madeira e Legislativas —, não tendo alcançado bons resultados nos dois primeiros testes.

Nas Europeias, que decorreram em maio, o partido obteve apenas 27.222 votos (0,82%) e, por sua vez, nas Regionais da Madeira, que aconteceram no passado dia 22 de setembro, angariou apenas 601 votos (0,42%).

Numa entrevista concedida ao ZAP, Maria Cidália Guerreiro, cabeça de lista do PCTP/MRPP por Lisboa, considera que ser um partido pequeno em Portugal não é fácil e nunca foi, sobretudo porque têm de “remar contra o monopólio da comunicação social nas mãos da burguesia e dos seus partidos”.

“A nossa mensagem não só é mais difícil de ser acolhida de imediato pelas massas, como mais limitadamente chega a elas devido à ‘barragem informativa’ a que o PCTP/MRPP está sujeito há mais de 40 anos”, critica.

E, por isso, não a surpreende o facto de o PS aparecer quase sempre por cima nas sondagens, já que “toda a máquina de propaganda está apostada em alimentar este forrobodó de mentiras quanto ao ‘milagre económico'”. 

Governo PS e as suas muletas 

Questionada sobre os últimos quatro anos, a cabeça de lista por Lisboa fez uma avaliação negativa desta geringonça, afirmando que só veio confirmar aquilo que já estava à espera. 

“Este Governo — agora com as muletas do PCP, BE e Verdes, e agora até do PAN — não só prosseguiu como agravou as consequências gravosas para o povo que o anterior Governo de coligação entre a direita e a extrema-direita, a mando da troika, tinha imposto”. 

Maria Cidália Guerreiro considera que “o povo português continua a pagar uma dívida que não contraiu e da qual não retirou qualquer benefício” e está a braços com “a maior carga fiscal de sempre”. 

A também companheira de Arnaldo Matos recorda que a “política Salazarista do ‘défice zero’ e as cativações não constituíram mais do que uma fraude para iludir o que o Governo já sabia de antemão — bem como as suas muletas —, isto é, que os orçamentos que apresentavam e faziam aprovar não eram para ser cumpridos”. 

Além disso, Maria Cidália Guerreiro não esquece que António Costa e o seu Governo atuaram como “autênticos fura-greves” nas lutas como as dos professores, dos enfermeiros, dos estivadores e dos motoristas de matérias perigosas. 

Olhando para o atual Código do Trabalho, a cabeça de lista do PCTP/MRPP não tem dúvidas: é “fascista” e há muito que já devia ter sido revogado. Assim como já deveria ter sido revogada a Lei das Rendas (ironicamente batizada de “Lei dos Despejos”), uma medida da também “fascista” Assunção Cristas, e cuja nova Lei de Bases da Habitação não é mais do que “uma panaceia” que não contraria as suas consequências. 

Para a candidata, outro dos erros do Governo socialista, que apelida de “crimes contra os interesses de quem trabalha”, foi o acolher de um projeto como o Aeroporto do Montijo, “que faz abortar a necessidade de se construir um novo aeroporto de raiz“, 

Sair da UE é sair do “imperialismo europeu”

É precisamente a saída da União Europeia que se destaca como uma das 27 propostas do Manifesto Eleitoral do PCTP/MRPP. Questionada sobre se essa situação não ia deixar Portugal numa situação ainda mais difícil, Maria Cidália Guerreiro responde com outra pergunta.

“Mais difícil do que o quê? A atual situação é a de um país que tem de importar mais de 80% daquilo que necessita para alimentar-se e para gerar economia. A nossa balança de bens transacionáveis — que está em permanente défice — é bem o espelho do que sucessivos Governos do PS e do PSD fizeram ao país, ao seu povo. Liquidação do seu tecido produtivo e total submissão a interesses imperialistas externos“, acusa.

“O PCTP/MRPP tem plena consciência de que a vida seria difícil nos primeiros três a quatro anos, após a saída da União Europeia e do euro. Mas, finalmente, haveria uma luz ao fundo do túnel, ao contrário da situação atual que se traduz no velho princípio de ‘vitória’ em ‘vitória’ até ao descalabro total”.

“Teríamos, com a retoma do novo escudo e, sobretudo com a recuperação da nossa soberania monetária, bancária, fiscal, aduaneira, entre outras, a possibilidade de colocar em marcha um plano de recuperação de um vasto tecido produtivo que fomos obrigados a destruir como contrapartida à entrada de Portugal nesse fórum do imperialismo europeu que foi a Comunidade Económica Europeia (CEE) e é agora a União Europeia (UE)”.

“Lembramos a nossa indústria de ponta siderúrgica, metalúrgica e metalomecânica, a nossa indústria de construção e reparação naval, a nossa indústria mineira, o sector agrícola e agro-industrial que foi completamente arrasado, a nossa frota pesqueira que foi totalmente desmantelada, entre outros, e que é nosso propósito restaurar, enquanto ainda podemos beneficiar do know how de excelência com que ainda podemos contar”.

Para além desta proposta, o partido defende, entre outras, o alargamento das 35 horas semanais ao setor privado, a implementação de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) geral, universal e gratuito para todos e escola pública gratuita em todos os graus de Ensino.

Em 2015, o PCTP/MRPP foi o segundo partido mais votado entre os que não conseguiram eleger deputados, atrás do PDR, com 59,9 mil votos (1,11%). Em 40 anos, e em todas as eleições que disputou, o partido nunca conseguiu eleger qualquer deputado.

(Fonte: https://zap.aeiou.pt/especial-zap-maria-cidalia-guerreiro-282904 )


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