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PAÍS

BES: Portugal já ardeu com 3,5 mil milhões de euros!

levantardinheironobes 01Na sexta-feira, dia 1 de Agosto, em pleno golpe-de-estado legislativo que impôs aos portugueses o mecanismo de resolução bancário para resgate do falido BES, os contribuintes, através do Banco de Portugal e de Carlos Costa, lacaio de Draghi, já tinham ardido com 3,5 mil milhões de euros.

Foi no momento em que, não tendo ainda sido criado o Novo Banco, o BES tinha ficado sem liquidez – isto é, sem dinheiro nem valores disponíveis de tesouraria – provavelmente por causa da corrida desenfreada dos depositantes ao levantamento imediato dos seus depósitos, que gerou um maremoto de transferências de depósitos do BES para a Caixa Geral de Depósitos, no montante de 200 milhões de euros.

O BES viu-se assim obrigado a recorrer à cedência da liquidez de emergência (ELA – Liquidity Emergency Assistance), um mecanismo que existe nos bancos centrais, designadamente no Banco de Portugal, para acorrer à iminência da cessação de pagamentos de um banco.

Ficou-se a saber agora que o BES entrou mesmo em crash – em bancarrota – no dia 1 de Agosto de 2014 e que, para além do empréstimo reclamado por Draghi e pelo Banco Central Europeu na noite das facas longas, no montante de 10 mil milhões de euros, Carlos Costa e o Banco de Portugal, por accionamento do mecanismo de liquidez de emergência (ELA) transferiram do erário público para a tesouraria de um banco em bancarrota (o BES) a quantia de 3,5 mil milhões de euros.

Ainda não sabemos se esta verba, ocultada por Carlos Costa, vai entrar para passivo do Novo Banco ou para activo tóxico do banco mau. Seja como for, em nenhum dos Bancos o erário público recuperará os 3,5 mil milhões de euros malbaratados pelo supervisor Carlos Costa.

Para todos os efeitos, esses 3,5 mil milhões serão irrecuperáveis. E, é claro, vão juntar-se à dívida pública e aumentarão o nosso défice orçamental em mais de 2,5% do Produto Interno Bruto (ou PIB).

E como já todos sabemos muito bem, por experiência própria dos últimos três anos, os défices do nosso PIB são pagos por cortes nos salários e nas pensões, austeridade e fome.

Note-se que estes 3,5 mil milhões irão acrescer aos 4,5 mil milhões de euros com que o Banco de Portugal irá contribuir para o fundo de resolução do BES. Já dá 8 mil milhões de euros! Oh, como se aproximam, a passos de gigante, os 20 mil milhões de euros do meu cálculo para o desastre do BES, causado pela quadrilha de bandidos da família Espírito Santo!...

Chamo a vossa atenção para o facto de que já estamos a viver em ditadura, pois tudo é feito às ocultas, por um novo ditador chamado Carlos Costa.


Espártaco

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