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PAÍS

A Família Espírito Santo e o Choradinho dos Bandidos…

Ora bem!... Já se estava à espera disto, mas – que diabo! – não tão cedo… O jornal i, uma mistela oportunista que, nos últimos tempos, cheira por todo o lado à bosta do Costa, traz hoje, apenas duas semanas após a implosão e bancarrota fraudulentas do BES, na segunda e na terceira páginas, o primeiro faduncho choradinho sobre a triste vidinha dos coitadinhos dos bandidos da pobrezinha familinha dos Espíritos Santos…

O faduncho dos desgraçadinhos é cantado por uma amália de nome Margarida Bon de Sousa, redactora do pasquim, antiga assessora de Santana Lopes, que começa por se insurgir contra o facto de o Banco de Portugal ter decidido congelar todas as contas da família Espírito Santo “até à terceira geração”, o que, diz a cantadeira, não vá dar-se o caso de os leitores do i não estarem a enxergar até onde chega a geração terceira dos Espírito Santos, “envolve maridos, mulheres, mães e pais, filhos e filhas, até aos netos”, e só se esqueceu das cavalgaduras, dos cães, dos gatos e dos periquitos.

Continuando o faduncho, diz a cantadeira que apurou, não se sabe como nem onde, que “existem neste momento dezenas de familiares que nem sequer estavam directamente ligados (coitadinhos!) ao Banco nem ao Grupo a passarem (coitadinhos!) por dificuldades financeiras (coitadinhos!)”

Até “ – coitadinhos! – quem comece a ter sérios problemas para pagar as contas correntes (coitadinhos!) como a água, luz e supermercado (coitadinhos!) e mesmo para se sobreviver diariamente (coitadinhos!)”

E, puxando pelo lá maior, a nova Amália da Família Espírito Santo, a voz presa na garganta, chorando baba e ranho, acrescenta: “até ao final do mês três pessoas de mais idade (coitadinhas!) vão ter de sair dos lares (coitadinhos!) onde estão actualmente, para irem viver com os filhos (coitadinhos!) porque deixaram de ter capacidade (coitadinhos!) para pagar as despesas (coitadinhos!)”.

Até quando haverá jornalismo deste tipo repugnante em Portugal? Até quando vermes da caneta, como Margarida Bon de Sousa, terão direito, com a sua prosa reacionária e fascista, de vir a público defender uma quadrilha de bandidos, como é toda a família Espírito Santo, apresentando-os, a um País faminto pela política de austeridade em vigor e onde são penhoradas todos os dias 759 reformas, apresentando os Espírito Santos como pobres de pedir?

É preciso que a Procuradora-Geral da República e o Ministério Público detenham os familiares adultos da quadrilha Espírito Santo, e os metam imediatamente na cadeia, do mesmo passo que devem arrestar todos os seus bens pessoais, para, em devido tempo, poder pagar-se aos Portugueses o roubo a que foram sujeitos por aquela quadrilha de bandidos. Os roubos dessa quadrilha de gatunos vão custar ao povo trabalhador português 20 mil milhões de euros, que teremos de pagar com cortes nos salários e nas pensões durante todo este século.

O escrito de Margarida Bon de Sousa, publicado hoje nas segunda e terceiras páginas do Diário i, é um ultraje à inteligência e um vexame à consciência do nosso Povo.

Estas ratazanas do jornalismo não devem ter acesso às páginas de um jornal, mesmo que se trate de um jornal oportunista como o i.



Espártaco



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