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PAÍS

O Revisionista Jerónimo à Rasca na RTP1…

O primeiro canal da Radiotelevisão Portuguesa chamou ontem o oportunista Jerónimo para uma breve conversação sobre o acordo do PCP com o PS, concedendo-lhe para o efeito um tempo no espaço nobre do noticiário da noite.

Desde que lhe faltou o pio naquela primeira vez em que foi à televisão após a sua eleição para o cargo de secretário-geral do partido social-fascista de Barreirinhas Cunhal, Jerónimo compôs para si próprio uma figura de gago mental (sem respeito pelos homens, mulheres e crianças que realmente padecem de disfemia), nunca respondendo directa e claramente áquilo que os jornalistas lhe perguntam, tartamudeando e repetindo-se até que lhe surja porventura uma ideia de resposta, que será sempre tão embrulhada que o telespectador menos versado na matéria nunca ficará a perceber o que é que Jerónimo quer.

Ontem, a disfluência mental de Jerónimo levou o telespectador, primeiro ao desespero, e mais tarde à gargalhada. E, naturalmente, provocou um ataque de nervos aos cunhalistas que ainda ouvem Jerónimo.

O jornalista, diga-se de passagem, entrou de estoque em punho sobre os lombos de Jerónimo: o governo Coelho/Portas acaba de entregar a TAP a privados; o PCP e o PS assinaram um entendimento que prevê a reversão da TAP; mas António Costa acaba de dizer que só haverá reversão da TAP, se isso não custar dinheiro ao Estado; o PCP apoia essa declaração de António Costa?

Passaram-se cinco minutos de tardiloquência jeronimista, e a resposta foi que o governo de gestão não tem legitimidade para entregar a TAP a privados. Tá bem, Jerónimo, mas a pergunta não era essa, a pergunta era sobre a nova declaração de Costa de que não haveria reversão da TAP porque isso custava dinheiro ao orçamento.

Mais cinco minutos de gagueira, até que o velho Jerónimo arranca com isto: bem, nós vamos levantar o assunto na Assembleia da República. Tá bem, Jerónimo, mas o ponto é que Costa já disse que não paga reversões que custam dinheiro: o PCP vai votar contra?

Passaram-se mais cinco minutos de tartamudez até que, entre dentes, o oportunista Jerónimo lá confessou que não haveria voto contra…

O jornalista, saca de novo do estoque e, desta vez, a estocada vai ao coração do entendimento: a posição conjunta do PCP e do PS é a reversão das privatizações no sector dos transportes; se a declaração de Costa para a reversão na TAP se aplica à reversão de todo o sector dos transportes, não haverá reversão nenhuma. Rompe-se a posição conjunta?

A afivelada gaguez entra em paranóia, e, após longos e sucessivos espremaços do jornalista o revisionista, Jerónimo lá concede, ciciando, que não haverá rompimento da posição…

Passa então o jornalista uma rasteira ao bicho: a posição conjunta prevê o descongelamento de pensões; mas o que se antevê para o próximo ano é um aumento de 0,3% aos pensionistas mais pobres; o PCP vai aceitar esse aumento?

Bem, Jerónimo suava em bica e a gaguilonada explodia; até que o reles oportunista Jerónimo consegue alinhar duas ideias muito tremidas: o PCP não votará contra; o simples descongelamento, mesmo que sem aumentos, é já m progresso para quem só tem recebido cortes nos últimos anos… Ah! valente touraço!...

Quando a entrevista terminou, o oportunista e social-fascista Jerónimo não se conteve que não exclamasse de alegria: já acabou?!

O jornalista, gozão, fez-lhe a vontade e disse-lhe que sim, que já tinha acabado.

Mal sabe o jornalista que o calvário do oportunista Jerónimo ainda mal começou.

É que muitos operários e trabalhadores ficaram ontem à noite a ver que a posição conjunta do PS e do PC para viabilizar o governo de António Costa é um acordo de traição pelo qual os revisionistas do PCP e da sua central sindical dirão a tudo que sim, intentando vender ao PS, por um prato de lentilhas, as lutas e os direitos da classe operária e de todo o povo trabalhador.

Mas sem sucesso! Como haveremos de ver, os traidores não passarão!

14.11.2015

Arnaldo Matos




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Comentários   

 
# João Eduardo 15-11-2015 00:51
A TAP tem horas nas autoestradas aéreas internacionais, que é o mais importante.
Divide-se o miolo, que são as rotas, e vendem-se o que sobra. Problema nenhum...
 
 
# João Eduardo 15-11-2015 00:52
vendem-se as camionetas, e ficam-se com as estradas, qual o problema?
 

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